Horrível o que aconteceu, certamente.
Mas totalmente hipócrita a abordagem que parte (a que eu li/ouvi) da imprensa brasileira deu ao fato. Falam do índole violenta do americano, da facilidade em se comprar armas de fogo, dos filmes violentos, da competitividade do americano que leva a isso.
Tudo provavelmente é verdade.
Mas por que virar o rosto e não se horrorizar com o que acontece aqui mesmo, embaixo dos seus (nossos) narizes? Vivemos um período de barbárie. A vida, no Brasil, não vale quase nada. Mata-se por nada. Morrem tanto ou mais brasileiros todos os finais de semana em qualquer cidade brasileira.
Será que isso aqui vai ter a mesma repercussão e as mesmas teses que o fato (lamentável, triste) de ontem?
Gostaria que sim.
Até.
Um comentário:
Ontem no Rio de Janeiro morreram 25 pessoas, referente a um único caso que foi a guerra entre Traficantes por defesa dos Morros e, a Polícia. Aqui em Viamão o assassinato de uma guria que estava em uma parada de ônibus. Qual a diferença em tudo isto? Nenhuma. Não temos notícia dos inúmeros outros casos que não foram contabilizados. Marco
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