domingo, junho 24, 2012

Maratona

Após o cansativo final de semana passado, em que estive envolvido com o Encontro dos Pneumologistas, Pneumopediatras e Cirurgiões de Tórax do RS, era de se esperar descanso no próximo. Engano. Mais um final de semana fisicamente cansativo.

O sábado foi o dia da volta da Sopa de Ervilhas Anual do Marcelo.

Foram mais de doze horas na função, desde a preparação até o final, "levantando o acampamento" e volta para casa. Contei dessa vez, com a parceria e ajuda do irmão Alexandre Bento, o Xandi. Se correu tudo bem (e assim foi) devemos dividir os louros meio a meio.

Ano que vem tem mais.

Valeu.

Até.

sábado, junho 23, 2012

Sábado (ainda a semana passada)

SPTRS-02.2
Abertura do 17º Encontro dos Pneumologistas, Pneumopediatras e Cirurgiões de Tórax do RS

Compondo a mesa:
Dr. Roberto Stirbulov - Presidente da SBPT
Dr. Gilberto Fischer - representando os Pneumopediatras
Dr. José Camargo - Presidente da SOCITORS (Cirurgiões Torácicos)
Dr. Marcelo Tadday Rodrigues - Presidente da SPTRS (Pneumologistas)

PS - hoje é dia de Sopa!

Até.

terça-feira, junho 19, 2012

Um Dia Você Vai Servir a Alguém


Você pode ser rei no país do futebol
Pode ser viciado em bingo e nunca ver a luz do sol
Você pode ser um mago e vender livros de montão
Pode ser uma socialite, enriquecer vendendo pão
Mas um dia vai servir a alguém, é
Um dia vai servir a alguém
Seja ao diabo
Ou seja a Deus
Um dia você vai servir a alguém
Pode ser incendiário e fazer um índio arder
Você pode ser o índio vendo a chama acender
Pode ser um bom ladrão, pode ser um mau juiz
Pode ter um passado limpo, pode ter uma cicatriz
Mas um dia vai servir a alguém, é
Um dia vai servir a alguém
Seja ao diabo
Ou seja a Deus
Um dia você vai servir a alguém
Você pode estar na mídia sem saber porque
Você pode ser dono de uma rede de TV
Você pode dar o fora tendo tudo pra ficar
Adotar um nome diferente, você pode mesmo se isolar
Mas um dia vai servir a alguém, é
Um dia vai servir a alguém
Seja ao diabo
Ou seja a Deus
Um dia você vai servir a alguém
Você pode trabalhar na construção civil
Pode estar desempregado, com a vida por um fio
Você pode ter poder, fazer coisas que ninguém fizer
Pode ter mulheres numa jaula, pode ter as drogas que quiser
Mas um dia vai servir a alguém, é
Um dia vai servir a alguém
Seja ao diabo
Ou seja a Deus
Um dia você vai servir a alguém
Você pode desejar a cura com Lacan
Você pode procurar os serviços de um xamã
Você pode ser um pregador, chutar os santos do altar
Você pode ter um bom discurso, você pode nem saber falar
Mas um dia vai servir a alguém, é
Um dia vai servir a alguém
Seja ao diabo
Ou seja a Deus
Um dia você vai servir a alguém
Você pode ser demente, pode ser doutor
Você pode ser sincero, pode ter rancor
Você pode ser um crente, você pode ser ateu
Pode ser um leitor vaidoso ou uma miss que nunca leu
Mas um dia vai servir a alguém, é
Um dia vai servir a alguém
Seja ao diabo
Ou seja a Deus
Um dia você vai servir a alguém
Você pode ser turco, pode ser nissei
Pode estar ali na esquina, estar onde jamais pensei
Você pode me adular, você pode me esquecer
Você pode estar me ouvindo agora, você pode mesmo nem saber
Mas um dia vai servir a alguém, é
Um dia vai servir a alguém
Seja ao diabo
Ou seja a Deus
Um dia você vai servir a alguém
(Vitor Ramil)

domingo, junho 17, 2012

De volta

Em casa.

Cansado, mas com a sensação do dever cumprido.

Bola ao centro, e partimos para as próximas etapas.

Até.

sexta-feira, junho 15, 2012

quinta-feira, junho 14, 2012

Cotas raciais / sociais


Honestamente, eu ainda não tenho uma ideia completamente formada sobre o assunto das cotas raciais e/ou sociais. Entendo que é justo que os negros - e a História, aquela com agá maiúsculo, é clara nas razões para isso - tenham acesso de forma digamos facilitada nas Universidades Federais. É a questão da dívida social e histórica. Não há o que discutir sobre esse ponto.

Assim como quem estudou em escola pública - teoricamente de qualidade inferior às privadas - por não ter como pagar uma escola particular também tenha acesso à Universidade pública e gratuita é justo do mesmo modo. Não consigo achar isso errado.

Por outro lado, o argumento é que esse "privilégio" tiraria a vaga de estudantes que se prepararam muito e que - tendo ido muito melhor que os cotistas - ficariam fora da Universidade. Seria uma injustiça para corrigir outra. Complicado.

Sem falar no argumento de alguns de que os cotistas se tornariam profissionais de baixo nível. Já li em algum lugar a pergunta "Você aceitaria ser tratado por um médico cotista?". O que comentei na época é que eu consultaria com um médico em que eu confiasse, que fosse competente. A forma pela qual ele teria entrado na Universidade não faria a menor diferença. Reafirmo isso. Até porque já vi alunos que foram os melhores no vestibular tornarem-se péssimos médicos ou mesmo abandonarem a profissão, enquanto colegas que entraram em segunda ou terceira chamada se tornarem excelentes profissionais.

Não havia pensado mais nisso, até que hoje - ao ler o jornal - me dei conta de que eu teria sido um cotista. Poderia ter cursado a Universidade pública e gratuita por ter estudado toda a minha vida em escola pública. Não o fiz porque não existia essa política na hora.

Enquanto cotista, eu seria um médico pior que sou hoje?

Ponto.

Até.

quarta-feira, junho 13, 2012

Quase Pronto

Na última hora, como tradição, as coisas vão se ajeitando.

E os dias tem sido bons.

Ainda falta retomar a atividades física regular.

Logo, bem logo.

Até.

segunda-feira, junho 11, 2012

Namorada não é noiva




Namorada não é noiva
Noiva não é casada
Casada não é morta
Morta não é enterrada
Enterrada não é podre
Podre não é osso
Osso não é pó
Pó não é vento
Vento não é vácuo
Vácuo não é ausência
Ausência não é erro
Erro não é maldade
Maldade não é crime
Crime não é indulgência
Indulgência não é medo
Medo não é pouco
Pouco não é só
Só não é nada
Nada não é falta
Falta não é desespero
Desespero não é vício
Vício não é algema
Algema não é muro
Muro não é violência
Violência não é gelo
Gelo não é culpa
Culpa não é dor
Dor não é grito
Grito não é boca
Boca não é linguagem
Linguagem não é língua
Língua não é gengiva
Gengiva não é lábio
Lábio não é umidade
Umidade não é graxa
Graxa não é fogo
Fogo não é sol
Sol não é centro
Centro não é meta
Metanamorada
Namorada não é noiva
(Vitor Ramil)
Para entrar no clima de amanhã...
:-)
Até.

domingo, junho 10, 2012

Assim, como sempre

Sim, eu sei que tenho me queixado demais ultimamente.

Explico.

Há algum tempo, percebi que havia perdido minha capacidade de não pensar em nada. De não antecipar problemas, de não me sentir responsável por problemas que não são meus, de não carregar o peso do mundo em minhas costas, mesmo que ninguém jamais tenha dito que eu precisava fazer isso. Basicamente, a capacidade de ter períodos - curtos que fossem - de total paz e ausência de preocupações e/ou prazos mordendo meus calcanhares. Ócio, puro e simples. Não tenho conseguido.

Inúmeras vezes um e-mail lido na sexta-feira à noite, ou um telefonema recebido na véspera de um feriado, acabam estragando os dias seguintes, que deveriam ser de não pensar e apenas viver. E é sempre o mesmo processo, que já conheço: uma ou duas noites em que não consigo deixar de pensar no problema e no que de pior pode acontecer - mas sem jamais perder o sono, ainda bem - até que a distância, e falar sobre o assunto - minha modalidade terapêutica preferida - me façam ver que as coisas não são assim tão complicadas. Só que - com isso - desperdicei uns dois dias da minha vida angustiado sem necessidade.

Achei que isso fosse uma circunstância da vida, uma das atribuições que recebemos quando crescemos, sei lá. Mas percebi que não é bem assim. Aliás, não é nada disso.

A culpa é minha.

Sou eu que sou ansioso, tenso, preocupado.

Ou não.

Até.

sexta-feira, junho 08, 2012

A Semana

Montanha russa de sensações.

A semana começou muito bem, com notícias alvissareiras, e deveria continuar assim, pois ontem era feriado e a sexta-feira seria - apesar do trabalho - mais leve que o usual. Mas um telefonema no início da noite de quarta-feira (após o horário de expediente) com problemas de trabalho estragou minha noite e meu feriado. Já penso de devo atender o celular depois das 18 horas... (ou atender certas ligações, melhor dizendo).

Duas noites de sono e a possibilidade de olhar as coisas em perspectiva: nem tudo é tão feio quanto me parece no início... se pelo menos eu fosse menos tenso, me pouparia horas de preocupação...

Bom, não importa.

Tudo sob controle, tudo sob controle.

A sexta-feira veio com boas notícias novamente.

E o sábado será de sol.

Até.

domingo, junho 03, 2012

De um outro tempo

Após passar o dia em Montenegro/RS, cidade onde passei muitos Natais e férias na casa dos meus avós maternos, e onde ainda mora meu tio, minha tia e meu primo, vínhamos pela BR116 e decidimos entrar na cidade pela área do aeroporto. Final de tarde, muitos carros estacionados e o pessoal observando os aviões pousarem.

Confesso que foi um momento nostálgico ver aquela cena.

Primeiro, porque lembrei dos tempos em que voltávamos, aos finais de tarde de domingo, da casa dos meus avós, após termos ido para lá no sábado à noite ouvindo o programa dos Discocuecas no rádio, e lembro das noites de céu estrelado e da luz das lâmpadas fluorescentes do lado de fora da casa, e da cozinha grande com o fogão a lenha, e do café da manhã de domingo, e dos meus tios e muitas outras memórias de uma infância já distante. Voltando nos domingos à tardinha, muitas vezes ouvindo futebol no rádio do carro, e - ao passarmos pela área do aeroporto - da torcida para que as luzes da pista estivessem acesas indicando a iminência de uma aterrissagem, e para uma pequena pausa para assistir o pouso de um avião que certamente seria da Varig.

Outros tempos, outros tempos.

Ao perceber que as pessoas ainda fazem isso, parar para ver os aviões (ou ir até lá só para isso mesmo), tive a sensação de uma outra época, mais ingênua, pura até, em que as pessoas paravam para ver o movimento dos aviões talvez encantadas com aquilo que parece um milagre, aquele aparelho de toneladas conseguir sair do chão e voar, tornando o mundo um pouco menor. Como o meu irmão, sábado em Singapura, quarta-feira em Nova York e no domingo seguinte em Porto Alegre.

Lembrei de quem eu era naquele tempo e que já tenho quarenta anos.

Enquanto isso, a Marina dormia na sua cadeirinha no banco de trás.

Até.

sábado, junho 02, 2012