Primavera, novamente.
Sinal de que o ano se encaminha para seu final aqui no hemisfério sul. As flores voltam a florescer e nos preparamos para o verão, que se anuncia logo ali, após a série de feriados que começou com o sete de setembro. Já disse isso, mas repito: gosto muito mais do verão hoje em dia do que gostava antes de morar no Canadá. Por outro lado, gosto também do inverno, apesar de ter passado desde maio até o início desse mês me queixando do frio do sul, mas muito mais da falta de estrutura do que do inverno em si. Se tolerei menos o frio que no passado? Certamente que sim, fazer o quê?
Há um ano atrás, estávamos em Buenos Aires, onde passamos a semana de férias que tivemos, a Jacque e eu, no último ano. Pelo inverno rigoroso, trabalhei muito, pneumologista que sou. Se em casa me queixava das mãos frias, no consultório esfregava as mãos, satisfeito com o movimento… Mas mereço, merecemos, férias.
Que virão por aí, em quinze e por quinze dias de outono.
De Combi, por caminhos novos e por outros nem tão novos assim.
Com amigos, o melhor de tudo.
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Defino um grupo de viagem como uma reunião de pessoas maior que um casal, ou seja, considero três pessoas viajando juntas como um grupo. Premissa estabelecida, ponto.
Vou (vamos) viajar, está óbvio no que tenho dado a entender. E vamos num grupo que é pequeno o suficiente para caber num carro, mas grande o suficiente para que não seja em qualquer carro. Por isso a Combi, com cê, que não é uma Kombi como a maioria dos leitores imagina ao ouvir o nome do carro.
Não vai ser portanto, uma Espace, Renault, como imaginamos a princípio, e de onde, lá em 1999, tiramos o nome do nosso grupo de viagem, os Perdidos na Espace, abreviadamente, apenas ‘Perdidos’. Apesar de naquela vez termos viajado em seis adultos, uma criança e nossas respectivas malas, com tamanhos adequados ao volume do porta-malas do carro que havíamos “comprado” (leasing Renault Eurodrive), dessa vez o mesmo carro (ou sequer a categoria de carros desse tamanho) não teria espaço suficiente. Até nos convencermos disso, contudo, houve um longo caminho percorrido, entre discussões, conselhos de agentes de viagens, telefonemas e e-mails para locadoras de carro no nosso destino.
Ruim, complicado?
Que nada. Divertidíssimo.
Por que já estamos viajando. Sempre disse (e tenho cada vez mais certeza) que as três fases de uma viagem são de igual importância. O antes (a preparação) o durante (a viagem em si) e o depois (a volta e as lembranças, fotos, histórias).
Por isso vale a pena.
Porque isso não tem preço.
Até.
3 comentários:
E o mais legal é que eu to nessa.
Eu tenho passaporte e voces?????
viagem é sempre uma delícia, nem que seja pra contar as maluquices depois.
Boa viagem! Tour pela França, deve ser legal. Abs Marco
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