Termina setembro.
É impressionante como, depois de agosto, o ano parece andar mais rápido até o seu final, e esse ano mais ainda. A Marina, minha filha, já tem mais de um mês de vida.
E foi justamente ao completar um mês, no sábado passado, que ela pegou sua primeira virose. De quem? Certamente do pai pneumologista dela, que tem estado com o consultório bem movimentado, o que significa uma miríade de vírus circulando ao redor das minhas vias aéreas. Na quarta-feira passada, senti os pródromos: um mal estar, algumas dores pelo corpo, o nariz estranho. Logo vi o que vinha, e – com medo de ser uma gripe, mais grave que um simples resfriado – comecei a tomar um antiviral, na esperança de abortar o processo.
Não foi gripe, o que representou duas coisas: o vírus não foi controlado pela medicação e – pior – a Marina acabou resfriada também. E o que é algo simples e banal para todos nós, crescidos e já acostumados com isso, é uma tragédia para alguém de um mês de vida, cujo única forma de reagir às coisas é chorar. É justamente nesse momentos em que valorizamos habilidades nossas que, de outra maneira, nunca daríamos o real valor, como, por exemplo, assoar o nariz.
Tivemos uma ou duas noites difíceis (que foram pioras para a Marina, eu sei) e depois – como todo bom vírus respiratório – ela começou a melhorar. Ainda não está 100%, mas quase.
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Falando em vírus...
Há mais ou menos duas semanas, resolvi fazer um novo backup dos dados do computador aqui de casa. Preparei tudo e, na hora de gravar o DVD de dados, deu erro, que se repetiu após inúmeras tentativas. Chamei, então, o técnico que arruma o meu computador já há uns dois anos. Por telefone, ao ouvir o meu relato, sentenciou: tens que trocar o gravador de DVD.
OK, respondi, e marcamos uma data para ele fazer o serviço aqui em casa. No dia, chegou atrasado e rapidamente fez a troca. Na hora de estar, não funcionou. Verificou o computador, disse estar cheio de vírus e sentenciou: tem formatar o HD. Novamente concordei. Como esse estava praticamente cheio, resolvi comprar um segundo HD, com maior capacidade de armazenamento. Levou com ele o equipamento e devolveu em 72 horas, como novo.
Na hora de testar, vi que não estava instalado o Firefox, browser que eu uso normalmente. Perguntei por que e ele respondeu que “não confiava no Firefox, por não ser da Microsoft”. Estranhei, mas deixei assim, e até tentei usar novamente o Internet Explorer, mas não deu. Fiz o download novamente (do site oficial) e instalei na máquina.
No dia seguinte, um dos softwares que ele havia instalado não funcionou. Liguei para ele, que me perguntou se eu havia feito algum download. Disse que sim, e ele disse que era por isso: eu estava novamente cheio de vírus.
Agradeci-lhe e disse que resolveria sozinho. Instalei um novo anti-vírus e realmente encontrei dois ou três Trojans, que pus em quarentena.
Agora já me sinto mais tranquilo: tanto a Marina quanto o computador estão melhores.
Até.
Um comentário:
Minha mãe sempre diz que quando a gente entra nos meses que terminam em "BRO", já é Natal. :)
Tadinha da Marina! Muito peito nela.
Um abraço,
Q
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