Hoje não foi uma terça-feira comum: pude acordar mais tarde que o usual.
Exatamente às 5h30.
Tudo porque tinha um vôo a pegar às 7h42 para Brasília e daí a Recife, para um último trecho de carro até Porto de Galinhas, onde de amanhã até sábado ocorre o VIII Congresso Brasileiro de Asma. O hotel, Village Porto de Galinhas, fica a meio caminho do Summerville, onde ocorre o congresso e a "cidade".
O vôo até Brasília saiu no horário, chegou bem no seu destino, mas foi só lá que me dei conta que o tempo de conexão era bem curto, afinal desci do avião e - quando cheguei ns área de embarque para ir ao banheiro e talvez comer alguma coisa - ao entrar no banheiro ouvi o sistema de som dizendo que era a última chamada para o vôo de Recife, estavam encerrando o embarque. Sem fazer nada - banheiro ou lanche - embarquei.
Mais uma etapa tranquila até Recife, desembarque rápido e bagagem na esteira.
O transfer à espera e apenas eu e uma colega de Belém do Pará no carro, um Vectra novo e com ar condicionado ligado direto (mesmo tendo saído do frio úmido do sul e estar com saudades do verão, gostei). Fui no banco da frente, conversando com o motorista, que contou tudo sobre Recife e o governo de Pernambuco.
Enquanto isso, o rádio ligado.
A primeira vez que prestei atenção ao rádio foi quando alguém disse "Toca Raul!". Apesar de não ter tocado Raul, simpatizei com a rádio. Logo adiante, enquanto conversávamos sobre a transposição das águas do São Francisco, notei que começou a tocar Engenheiros do Hawaii, "Infinita Highway" que foi seguida de "Deu Pra Ti" do Kleiton e Kledir, que começa com os versos "Quando ando assim meio down, vou pra Porto e bah trilegal!". Achei que estava num delírio anos 80 devido à fome (desde de manhã cedo comendo lanchinhos nos vôos) e que ouvia coisas, mas não. Era verdade. Na seqüência, tocou ainda Nenhum de Nós ("Astronauta de Mármore") e Elis Regina ("O Bêbado e a Equilibrista"). Muito legal.
Cheguei em Porto de Galinhas por volta das 15h30.
Checkin, bermuda e chinelos, almoço na piscina.
De amanhã até sábado, é trabalho.
Sério mesmo.
Até.
Crônicas e depoimentos sobre a vida em geral. Antes o exílio; depois, a espera. Agora, o encantamento. A vida, afinal de contas, não é muito mais do que estórias para contar.
terça-feira, agosto 23, 2011
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