sábado, maio 25, 2013

quinta-feira, maio 16, 2013

United Breaks Guitars



Essa história é bem legal, do músico Dave Carrol, que teve sua guitarra quebrada durante um vôo da United Airlines. Como eles não quiseram se responsabilizar pelo estrago, ele fez a música que dá nome a esse post e cujo vídeo está acima. A repercussão foi grande, e a companhia aérea acabou indenizando pelo dano ao instrumento.

Pois é.

Se a United fez o que fez, mas acabou indenizando pelo estrago, o mesmo não se pode dizer do Novotel Toronto Centre.

A história.

Quando decidimos visitar Toronto, ao escolher o hotel em que ficaríamos, optamos pela qualidade anteriormente conhecida do Novotel (da rede Accor) e pela localização. Reservei por telefone, solicitei um quarto com duas camas Queen, tudo certo. Nesse meio tempo, o meu irmão - que mora em NY - ceitou o convite e marcamos de nos encontrar em Toronto e ficarmos no mesmo hotel.

Nós chegamos na sexta-feira de manhã e, ao contrário do combinado, nos colocaram num quarto com uma cama de casal e um sofá-cama (éramos quatro: Marina, Jacque, Karina - minha cunhada - e eu). Até aí, OK. Deixamos por isso mesmo, afinal estávamos de férias. O meu irmão e a Ane, vindos de NY de carro, chegaram na sexta-feira à noite e - na chegada - foi oferecido o parking do hotel, como sinalizado na entrada do mesmo. E foi ali que ele estacionou.

No outro dia, após nos encontrarmos e tomarmos café da manhã no St. Lawrence Market, decidimos sair com o carro dele e - ao chegar na garagem - vimos que estava com o vidro do lado motorista quebrado. Nada roubado, apenas o vidro quebrado. Fomos direto conversar com os funcionários, que disseram que não tinham nada a ver com isso.

Como assim?

Disseram eles que o parking é público, e não tem nenhuma relação com o hotel (apesar de eles anunciarem como sendo o estacionamento do hotel). Chamado, o gerente Alex tirou o corpo fora, dizendo que realmente eles não tinham nenhuma relação com o parking e, se ele quisesse, que chamasse a polícia. O prejuizo era dele. O máximo que ele poderia fazer era isentar de pagar a taxa por ter estacionado. Enquano ele falava, filmamos o que ele dizia com o iPhone.

Após longo debate, fomos atrás de arrumar o carro.

Na volta, o pessoal da recepção havia mudado e, fazendo de hóspede novo, meu irmão perguntou para a funcionária se havia estacionamento no hotel. E ela respondeu que o hotel tinha, sim. E ele filmou ela dizendo isso.

Perdeu-se boa parte do dia para consertar o carro.

O mínimo que podíamos fazer era deixar todos saberem do ocorrido.

Não, não fizemos uma música.

Mas tem vídeo...

Olha só:



Espalhem.

Até.

sexta-feira, maio 03, 2013

Diário de Viagem

Estamos bem, claro, como mostram as fotos do Facebook e do Foursquare.

Assim que possível (mas talvez não tão breve como eu gostaria) conto em detalhes como tem sido a viagem, que começou com uma visita ao Centro de Asma do Toronto Western Hospital depois de quase sete anos desde que voltei ao Brasil, e seguiu com o reencontro com a minha família canadense, Henrique, Camilla (e agora mais a Sofia), Rafael e Monique, na sexta à noite e no domingo final do dia.

O sábado foi de café da manhã no St. Lawrence Market, já reunidos com o Neni e a Ane (que vieram de NY na noite anterior). Foi um dia de caminhadas, visitas, reconhecimentos, um tour de carro pelos caminhos que fazia - Dundas West, Bloor St West, High Park Ave, Bloor West Village - e constatação de que muito mudou na cidade desde que voltei ao Brasil, mas - ainda assim -  algum tempo passado, ainda me sinto em casa. E foi o domingo, com piquenique no High Park, e depois despedida dos manos que voltaram para NY.

A segunda-feira foi de viagem, vôo Toronto - Calgary, pegando o carro locado (com um forçado upgrade porque nossa bagagem não caberia no porta-malas do carro originalmente alugado) e seguindo rumo às Rochosas, Banff, onde chegamos com temperatura negativa e neve caindo. Ficamos duas noites em Banff e fizemos os passeios possíveis, inclusive subindo a Banff Gondola, teleférico que sobe a Sulphur Montain e que é impressionante.

Saímos de Banff, rodamos até Lake Louise, cujo lago ainda está completamente congelado e cujo centro da vila consta de uma seis lojas de conveniência e aluguel de material esportivo. O ícone do lugar, o hotel Fairmont Lake Louise - onde tomei uma cerveja no final da tarde, me parece não valer o absurdo do preço da diária, mas isso pode ser despeito meu...

Hoje cedo saímos de Lake Louise e pegamos a Icefields Parkway, estrada que liga Lake Louise à Jasper, no Parque Nacional de Jasper, provavelmente uma das 10 estradas mais bonitas do mundo e, certamente, a mais fantástica estrada onde já rodei. Fizemos os 230km em cerca de 8 horas, com inúmeras paradas para fotos, pequenas trilhas por florestas com muitas neve, lagos congelados e cachoeiras. Indescritível.

Um dia fantástico não poderia acabr melhor: acabamos nos hospedando no Hotel Fairmont Jasper Park Lodge, numa cabana à beira do lago. Espetacular. Agora há pouco, ao abrir a porta da cabana, havia um elk (alce) pastando bem em frente, e um outros cerca de dez muito próximos. Loucura.

Amanhã, ficamos por aqui até o começo da tarde, e partimos em direção à Vancouver, onde devemos chegar segunda-feira. Antes, uma parada em Whistler. Para o Brasil, saímos daqui na próxima quinta.

Em breve, fotos.

Até.