segunda-feira, dezembro 16, 2013

Fica a poeira se escondendo pelos cantos...

Frase de muitos significados no momento.

Pode ser porque desde outubro não frequente esse espaço, o maior período de ausência desde que foi criado, há quase dez anos. Pensei que pudesse ser porque "blogar" anda meio fora de moda, algo totalmente - sei lá - 2010, ou que eu tivesse perdido o encanto e estivesse fazendo isso por obrigação, o que seria completamente fora do espirito para o qual foi criado.

A poeira pelos cantos, e não só por ali e muito menos escondendo-se poderia significar também uma referência à obra aqui de casa, que foi o caos, o horror, o inferno, mas que passou e agora os detalhes que ainda faltam - alguns, alguns - não representam nenhum transtorno. Dos quarenta dias previstos mais ou menos sete dias de desvio-padrão, a obra durou exatos quarenta e cinco, sendo que mudamos de volta no quadragésimo dia, e hoje a casa está limpa e muito próxima do planejado em conjunto com os arquitetos Alexandre e Carla (que estava em seus últimos dias de gestação e o Pedro nasceu sábado, quando tinha acabado o principal), amigos de muitos e muitos anos e grandes profissionais. Vencemos a batalha.

O significado da frase do título pode ter a ver comigo também, que estou entrando de férias hoje (com o final da obra, do semestre, do ano). Nem tudo o que eu queria terminar antes de viajar (para o frio, para a família) eu consegui. Ficaram relatórios e projetos para entregar em janeiro. Paciência.

O ano foi dos mais pesados, e o descanso - além de bem vindo - é necessário.

O próximo vem com novos desafios, o que é sempre bom.

Até.

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