domingo, março 10, 2024

A Sopa

Dez de março, e tudo bem. 

No creo em brujas, pero...

 

Não sou supersticioso, de verdade. Também não acredito em astrologia, simpatias, e em uma variedade de outras crenças ou pseudociências. Sou completamente racional, neste sentido. Mas não deixo de reparar certas coincidências e acasos.

 

O mês de março, por exemplo.

 

Março, mês que precede o meu aniversário, no início de abril, é o mês que vem a seguir do verão, dos meses de janeiro e fevereiro, período em que normalmente fazemos algum período de férias e com certa frequência viajamos. Por serem meses mais leves, de certa forma, eu costumava aumentar a intensidade das atividades físicas (feitas o ano todo, que fique claro). 

 

Talvez relacionado a isso, a esse aumento da intensidade da atividade física, ou não, o mês de março tem se caracterizado por, digamos, intercorrências de saúde que acontecem comigo, e que – junto com uma desorganização minha, confesso – tem impedido que eu possa comemorar o meu aniversário com meus amigos, de fazer uma festa, como venho querendo fazer há algum tempo. Ou é pela pandemia ou sou eu quem não está em condições de faze...

 

O ano de março de 2021, o pior mês da pandemia aqui no Sul do Mundo, começou com uma queda minha em plena madrugada quando havia saído da cama para ir ao banheiro, resultando numa peregrinação por hospitais de Porto Alegre que terminou no Hospital de Pronto Socorro para suturar o corte na parte posterior da minha cabeça e uma tomografia computadorizada de crânio pra avaliar o trauma de crânio. Seguiu-se a isso um episódio de vertigem que resultou em ressonância de coluna cervical, a descoberta de uma arritmia e uma estudo eletrofisiológico (cateterismo) até a conclusão de que estava tudo bem e eu pudesse voltar a pedalar normalmente.

 

O ano seguinte, 2022, ano em que completei cinquenta anos, ainda em tempos de pandemia, e a incerteza de como estaria a situação quando do meu aniversário resultou em não fazer a grande festa que eu estava planejando. Em paralelo a isso, durante a viagem de férias de caro para o Uruguai em fevereiro, comecei com dores em região cervical, e ombro (escápula) esquerdo. Passei a viagem tomando anti-inflamatórios e relaxantes musculares. Na volta, já em março, descobri uma hérnia de disco cervical que me obrigou a passar três semanas usando um colar cervical. Tudo certo, retornei ao exercício após o período de repouso. Segue a vida.

 

Passa o tempo, e em dezembro do mesmo 2022, vou jogar futebol com o pessoal do hospital e, com vinte minutos de jogo, tenho que sair do jogo por dor em região lombar intensa. Mal conseguia me abaixar. Medicamentos, alongamentos, e fiquei melhor. Tive ainda alguns episódios de dor durante a viagem de férias eu fizemos à Itália, mas nada demais.

 

Entrou março de 2023 e dia 14, estive em São Paulo para um show e acabei ficando oito horas seguidas de pé. Na volta para casa, as dores pioraram MUITO, e fiz uma ressonância de coluna lombar. Diagnóstico de hérnia de disco lombar, que foi seguido com uma noite infernal de dor em que fiquei boa parte da noite deitado no chão da sala sem conseguir me levantar e uma cirurgia dois dias depois que “tirou a dor com a mão”. Três semanas em casa no pós-operatório e mais uma festa de aniversário abortada.

 

Criou-se (criei) então a lenda de que o mês de março era o problema, como se isso existisse. Bobagem, claro, confirmada por uma queda de bicicleta com perda de memória, fratura no braço direito e cirurgia para colocação de placa... em outubro!

 

Chegou março novamente, chegamos ao dia dez sem nenhum problema até aqui, e com a decisão de ainda não voltar a pedalar até abril...

 

Vai saber...

 

... las hay.

 

Até.

sábado, março 09, 2024

domingo, fevereiro 25, 2024

A Sopa

Eu iria escrever que estava de volta, mas – na verdade – nunca saí daqui, apesar de que esse ano tem sido meio pobre em escritos, confesso, e você, prezado leitor, certamente notou isso.  Explico, porque não é desleixo ou outra razão. 

Entre os projetos que fiz para esse ano, e que foram colocados em execução desde o início de janeiro, está o de finalmente publicar o meu primeiro livro de crônicas. O plano é reunir as melhores crônica publicada aqui nesse espaço nos último vinte anos, organizá-las, e lançar um livro ao longo desse ano. Sempre me disseram que eu deveria fazê-lo, então chegou a hora.

 

O que venho fazendo, desde o início do ano, seguindo um cronograma que fiz e que terminará com a publicação e o lançamento do livro, é selecionar as potenciais crônicas, relê-las, reescrevê-las conforme necessário, abandonar as que acho que não são próprias a isso. Sistematizar por temáticas (o que – talvez – possa resultar em mais de um livro, vai saber). Após selecionadas e revisadas, pretendo iniciar, entre março e abril, a viabilizar a publicação.

 

Não sei a melhor forma de fazê-lo ainda.

 

Conversar com editoras, publicar independente por minha conta, fazer um financiamento coletivo, todas as possibilidades estão abertas. Dois pontos estão definidos, contudo: será – num primeiro momento – um livro físico, e eu gostaria MUITO de lançá-lo e poder ter uma sessão de autógrafos na Feira do Livro, em outubro.  

 

Vamos ver.

 

Posso contar com a tua parceira?

 

Até.

 

PS – Enquanto isso, em paralelo, seguem os eventos da School of Rock Benjamin POA. Março começa com um show no Parcão no dia 09/03, com o Semana da Guitarra, entre 11 e 15/03, o School Day no final de semana de 16 e 17/03. Mais informações em muito em breve.

 

Abraço!

sábado, fevereiro 17, 2024

Sábado (e é hoje!)


Hoje, no Ramblas, em Atlântida, vamos a mais um show da School of Rock Benjamin POA. Teremos Rock 101, a Banda dos Adultos 2 (os mais velhos, eu incluso) e a House Band (com a Marina).

Vai ser uma festa legal.
Bora lá?

Até.

domingo, janeiro 28, 2024

A Sopa

 Sobre o Pensar e o Fazer

Entre os defeitos que sempre reconheci como meus, e abstraindo aqueles aos quais é necessário um olhar externo e isento para serem reconhecidos, preciso falar de dois: a (pouca ou falta de) disciplina e a dificuldade em superar a inércia e executar planos e projetos.

 

Quando falo que o tema disciplina (no sentido de constância, persistência, perseverança) sempre foi um problema, nesse momento falo em termos de passado, porque arduamente venho conseguindo vencer essa dificuldade ao longo dos últimos anos, com avanços e recuos estratégicos, como amiúde acontece em diferentes batalhas. E posso citar alguns exemplos recentes ou nem tão recentes assim, e me refiro aqui inicialmente a questões profissionais, por exemplo.

 

A medicina exige constante estudo e atualização, como todos sabem, e estabelecer uma rotina disciplinada de leituras e estudos de temas médicos e científicos ainda hoje é desafiador, porque requer dedicar um tempo em meio à corrida da vida diária, em meio às diferentes atividades que requerem minha atenção todos os dias, para parar e ler um artigo médico, revisar algum tema de interesse. Já usei diferentes estratégias para alcançar esse objetivo, e essas estratégias vão mudando ao longo do tempo. E é a mesma coisa com outros tipos de leituras.

 

Só que o desafio, a dificuldade é ainda maior. Arranjar um tempo, por menor que seja, para ler literatura tem sido difícil, e as redes sociais têm grande parte dessa culpa. Sim, a culpa é minha, que me deixo levar e perco um tempo demasiado grande nelas. Provavelmente esteja aí o meu maior desafio atualmente, mas é um dos objetivos traçados: reduzir um pouco o tempo online perdido em redes sociais. Tenho tido “vitórias” quando o assunto é disciplina, contudo, e falo com relação à atividade física.

 

Durante muito tempo, quis e não consegui “encaixar” um período do meu dia, ou da minha semana, para a realização de atividades físicas, e me frustrava com isso. Sempre soube da importância, sempre gostei, mas não conseguia começar e – quando começava – não tinha a disciplina de seguir. Tudo dificultava, e o período em que atuava em diversas frentes, com viagens semanais, inclusive, tornavam virtualmente impossível dedicar algum tempo a isso. Até que encerrei algumas dessas atividades (e outras foram encerradas antes do que eu imaginava) e tive maior tempo disponível para mim. Foi quando comecei a pedalar, há cinco anos, aos poucos, evidentemente.

 

Durante seis meses pedalando, mas limitado pela meteorologia, pelo clima no Sul do Mundo, sabendo que precisava mais, procurei uma academia para fazer também atividades de musculação, até que encontrei. Seis meses fazendo academia, três vezes por semana, junto com o pedalar, e inicia a pandemia de coronavírus. Todos em casa, inicialmente tudo fechado. Foi quando descobri o meu lado disciplinado: mesmo em casa, permaneci fazendo os treinos diários enviados pelos professores da academia por WhatsApp, e segui assim após reabrir a academia, inicialmente clandestinamente e após regularmente. Foi na atividade física que me conheci definitivamente disciplinado e persistente, e isso gerou a confiança de expandir isso para outros “setores” da vida, como o trabalho e a música. 

 

Disciplina é liberdade.

 

Mas eu falava de defeitos meus, e outro grande defeito, ou dificuldade, que tenho é que sou alguém que tenho a tendência a ter grandes ideias, grandes planos e uma certa dificuldade de pô-los em prática. Já tive sacadas geniais que nunca avançaram por uma certa falta de iniciativa, de esperar o momento ideal, de achar que teria que estar tudo pronto e perfeito para começar. Vencer essa inércia, de sair do plano para a ação, o maior desafio.

 

Porém, como no caso da disciplina, que venho modesta, humilde e arduamente superando, a dificuldade em passar dos planos para as ações começa a ser encarada de frente, e os frutos devem surgir em breve, eu espero.

 

Novidades no horizonte.

 

Até.  

sábado, janeiro 27, 2024

Sábado (e é semana que vem!)


É sábado que vem, 03/02, em Atlântida, litoral norte gaúcho.

School of Rock Benjamin POA, com seus grupos Performance e Adultos ('jovens'), além da primeira apresentação da nossa House Band.

Vai ser MUITO legal.

Sábado, 03/02/2024. SEMANA QUE VEM.

Até.

 

sábado, janeiro 20, 2024

Sábado (e encontros e conversas)

Eu, Tchê Gomes, Frank Jorge e Thiago Vitla


Dia do Compositor, 15/01.
Conversamos e, mais importante, ouvimos Frank Jorge na útlima segunda-feira.
School of Rock Benjamin POA.

Bom sábado a todos.

Até.