sexta-feira, março 30, 2012

De molho

Tudo bem com o joelho.

A cirurgia foi tranquila, não tenho dor.

Tarde em casa, com o pé para cima.

E muletas.

Na boa.

Até.

quarta-feira, março 28, 2012

Pois então...

Sabe aquela situação em que tens um problema, não importa o tipo, mas decides ir a um especialista.

E quando chega lá, o problema desaparece?

Sabe?

Pois bem, sexta-feira cedo da amanhã tenho marcada a artroscopia no meu joelho direito.

Adivinha?

Não, meu joelho não melhorou.

Ele está doendo mais hoje à noite.

Até.

segunda-feira, março 26, 2012

O Muro

Estive ontem no show do Roger Waters, no estádio Beira-Rio.

E digo que gostei mais do que o do Paul McCartney, que vi no mesmo lugar.

Explico, explico.

Durante o show do Paul, e nos dias e semanas seguintes, permaneci envolto numa nuvem de irrealidade. Assistir ao Paul não foi uma experiência qualquer, foi um momento mágico, um "isso não pode ser real". Como estar numa outra dimensão. Cantar 'Eleanor Rigby', apenas para citar um exemplo, ou mesmo 'Let it be', fazendo coro com o próprio Paul, no mesmo momento, ali, ao vivo, poderia ser demais para o meu pobre coração mortal. Por isso a sensação de irrealidade, de sonho. Para não ter que sair do estádio numa ambulância. Por questão de sobrevivência.

Já o show de ontem foi diferente.

Pude assistir sem utilizar nenhum artifício de proteção. Assisti tudo, acompanhei tudo. E o que vi foi um maravilhoso espetáculo não só musical, mas também teatral. Foi, como disse um amigo, ir à ópera. Um fantástico show de som e luzes. E emocionante.

Memorável. Mesmo.

Valeu.

Até.

sexta-feira, março 23, 2012

quinta-feira, março 22, 2012

Amanhã é sexta

Pois é.

Muita correria antes de consertar o joelho.

Amanhã, São Paulo. Domingo, Roger Waters.

Semana que vem, trabalho normal até quinta, incluída a terça-feira de 350km.

A semana de Páscoa vai ser de muletas e celebrações, afinal não se faz quarenta anos todos os dias...

Até.


quarta-feira, março 21, 2012

segunda-feira, março 19, 2012

Segunda-feira, para variar

O domingo e a segunda ainda foram de rescaldos do sábado, do reencontro.

Mas a semana não podia esperar, e em meio às emoções e lembranças ressurgidas, as obrigações se impuseram, e o trabalho exigiu concentração e dedicação. Terminou tudo bem.

Tarefas executadas.

Deveres em dia.

Adiante, então.

Até.

domingo, março 18, 2012

A Sopa 11/10


Sou um entusiasta dos reencontros.

E morro de medo de reencontros.

Sentimentos contraditórios, eu sei, mas perfeitamente compreensíveis. Reencontrar velhos amigos, antigos colegas de escola ou faculdade, é uma situação de potencial risco, porque é – de certa forma – deparar-se com seu passado e, inevitável, reavaliá-lo. Trazer à tona lembranças de fatos que por qualquer razão estavam esquecidas no fundo de uma gaveta mental, empoeiradas, talvez até com algum mofo nelas. É chance de confrontar a versão dos outros para as nossas memórias correndo o risco de as coisas não terem sido exatamente aquilo que sempre pensamos que fossem.

Os últimos seis meses foram pródigos desses eventos. 

Primeiro, em setembro passado, foi reencontrar a turma do segundo grau, após vinte e três anos. Havia o (irracional) medo de não ser lembrado, de não marcado minha passagem naquele grupo. É claro que eu não havia sido esquecido, e as histórias continuavam lá, a maioria como eu lembrava. Alívio. 

Ontem, houve outro desses encontros, de significado ainda maior do que o de setembro passado. Reunimos, depois de cerca de vinte anos, a Turma do Muro, a nossa turma da praia de quando éramos crianças e depois adolescentes entrando na fase adulta. Crescemos juntos, e uma boa parte das histórias desse período da (minha) vida ocorreu com essa turma, dos verões em Imbé. 

Não havia o medo ser não ser lembrado, nem das histórias não serem exatamente como eu lembrava, mas havia a ansiedade do reencontro (alguns encontro sempre, outros fazia quase esse tempo, vinte anos, sem conversar), do saber como seria. Havia o risco – que não saberia quantificar – de que não tivesse nada a ver, que fôssemos estranhos uns para os outros, e que o passado tivesse deixado cicatrizes não curadas, sei lá. Eu achava que não, mas essas coisas podem acontecer. É da vida, paciência.

Não aconteceu, claro.

Foi – e era o que de melhor poderia acontecer – como se não houvesse passado o tempo, no bom sentido. Daquelas situações em que sentamos e retomamos a conversa de vinte e poucos anos atrás, sem hiato, e lembramos das histórias em comum de um tempo que parecia que nunca ia passar, que nunca nossas vidas tomariam rumos que dificultariam o convívio diário ou quase diário. De repente, sem que percebêssemos, vinte anos passaram, mas ainda somos muito ligados por esse passado comum e a vontade de continuar próximos. Rimos muito, contamos histórias que não poderiam ser contadas àquela época, vimos que o carinho e a intimidade não se perderam. O dia passou voando, e planos foram feitos. Até uma Sopa entrou na pauta.

Eu me emocionei, confesso.

Valeu mesmo.

Até.

sábado, março 17, 2012

quinta-feira, março 15, 2012

O Sentido da Vida

Há milênios se discute o sentido da vida.

Escolas filosóficas floresceram, igrejas foram erguidas, religiões criadas, tudo em nome de se encontrar, de tentar entender o sentido da vida. Por que estamos aqui? De onde viemos, para onde vamos? É prejudicial o uso de salto alto?

Questões que pautam nosso dia-a-dia, por mais que não percebamos.

E que causam angústia.

Quantos, por aí, não acordam todos os dias de manhã e demoram a sair da cama apenas por não saber qual a razão de tudo, se é que há alguma razão para o que chamamos "vida". Por que usamos trajes claros no verão e escuros no inverno? Onde se escondem as moscas no inverno?

Eu não sou diferente, eu não estou livre dessa dúvida.

Ou não estava, sei lá.

Muito viajei, já morei no norte de mundo. Já subi pro alta montanha (para ver a planície, os homens pequeninos e a aldeia de longe, longe, longe...), passei frio sob a neve que não parava de cair. Percorri vilarejos nos confins do mundo, jantei em cantinas suspeitas, dormi em hotéis onde traficantes de órgão roubavam rins de hóspedes incautos e padres surgiam do nada em meio ao café da manhã, sempre atrás do sentido de tudo, mesmo que eu não soubesse na época. Mesmo que ainda não tivesse descoberto a minha missão no mundo.

O meu objetivo final.

O que vai ser o meu legado no mundo, aquilo pelo qual serei lembrado no futuro.

Encontrar o Espaguete à Carbonara perfeito.

Até.

segunda-feira, março 12, 2012

E como foi...

A consulta confirmou minha impressão de antes dos exames.

Serei submetido a uma artroscopia até o final do mês. Aguardo a liberação do convênio e ajustar a agenda do cirurgião com a minha. Já na justiça do trabalho, próxima audiência em julho.

Paciência, paciência.

Até.

domingo, março 11, 2012

Esperando

Segunda-feira será intensa.

Definição de provável cirurgia no joelho e audiência na justiça, além das habituais atividades de todos os dias. Sem falar no que devo preparar para o final da outra semana e ainda não consegui fazer.

Um passo de cada vez, um dia depois do outro.

Por aí.

Até.


sexta-feira, março 09, 2012

Longo dia...

E amanhã, 7h30 - cedinho, para um sábado - tenho Ressonância Nuclear Magnética do meu joelho.

Que está podre...

À luta, companheiro.

Até.

quinta-feira, março 08, 2012

sábado, março 03, 2012

Em transito (o ultimo comentario sem acento)

Aeroporto de Miami, e com o joelho ainda baleado.

Seria bom se pudesse me aproveitar disso...

Ideias, ideias...

Ate.

sexta-feira, março 02, 2012

Ainda no frio (mais um comentario sem acento)

Mas por pouco tempo.

Amanha, ao meio-dia, saio direto do curso para o aeroporto.

Em meia hora, saimos para a janta.

Hoje, sem passar frio, garanto.

Ate.

Por aqui (outro comentario sem acento)

Parou de chover/nevar.

Temperatura de -5 e sensacao de -11 me faz lembrar que - apesar dos pesares - gosto bem mais do verao.

Agora, a caminho de Harvard.

Ate.

quinta-feira, março 01, 2012

Na espera 2 (outro comentario sem acento)

O voo acabou atrasando 2h30.

Tivemos que trocar de aviao, houve um estresse coletivo porque aparentemente todo mundo tinha conexoes, uma mais apertadas que outras.

Eu?

Perdi o voo, claro.

Quando consegui chegar no balcao da Continental Airlines, em Garulhos, esse nem mais existia. A Copa Airlines estava no lugar.

O que fiz?

Bom, no momento em que tivemos que trocar de aviao, liguei para os contatos em Sao Paulo da empresa responsavel pela viagem. A pessoas responsavel nao estava na hora, mas ficaram de me ligar e deixar recado com uma possivel solucao se eu perdesse realmente o voo (como vou para um evento de dois dias, se perdesse o voo nem iria).

Fui todo o tempo tenso, entre achar que daria e a certeza de que nao havia tempo habil para a conexao.

Com o aviao ainda taxiando na pista em Guarulhos, liguei o celular: haviam trocado o meu voo para um da American Airlines que saiu a 1h de la.

Por isso escrevo de Miami, esperando o voo para Boston.

Ate.