sexta-feira, novembro 30, 2007

quarta-feira, novembro 28, 2007

Boletim médico (3)

Ia dizer que o problema havia sido o coração, que subitamente parara.

Mas aí pensei que - talvez - o coração de um computador seja a placa-mãe (apersar de eu achar que ela é o cérebro), e o que subitamente morreu foi a fonte.

Então - mantenho a analogia com o coração - foi feito um transplante e ele está de volta à vida, feliz, feliz.

Aproveitei e dei uma reconfigurada na minha rede wireless, tornando mais segura (ou tornando-a ao menos um pouco segura).

Tudo em paz, então.

#

Por outro lado, me informaram hoje logo cedo da manhã que o Complexo de Golgi - manja o complexo de golgi, vizinho do retículo endoplasmático e seu primo rugoso? - agora é chamado de "complexo golgense". Fiquei revoltado.

Não tanto quando começaram a chamar o sistema digestivo de sistema digestório.

Ou quando Plutão deixou de ser planeta.

Qual é?

Não respeitam mais ninguém?

O que vão querer mais? Trabalhar fora?! Fumar?!

É o fim, o fim...

Até.

Boletim médico (2)

Ainda fora do ar.

Talvez tudo se resolva hoje à noite.

Talvez.

Até.

segunda-feira, novembro 26, 2007

Boletim médico

Está vivo, eu acho.

Mas permanece sedado, sob efeito da ausência de energia, após ter tido um mal súbito hoje no final da manhã o computador de casa. Amanhã à noite vem um técnico.

Espero que tenho sido um ataque isquêmico transitório e amanhã ele se recupere.

Até.

domingo, novembro 25, 2007

A Sopa 07/17

O tempo havia parado, e aquilo que pareceu uma eternidade para todos nós durou apenas os segundos entre o estrondo de alguém batendo em nossa traseira e o meu movimento de sair do carro em plena périphérique movimentada de sábado de manhã.

Desci do carro ainda sem acreditar que – nos primeiros minutos de nossa viagem – estávamos envolvidos em um acidente de trânsito do qual não tínhamos culpa nenhuma. Caminhei até atrás do carro onde estava parado o carro que batera em nós e sua motorista: era um Renault Clio, um modelo antigo, dirigido por uma “menina” de traços indianos, que – logo descobri – não falava quase nada de inglês. Mesmo assim, conseguimos nos comunicar, e ela dizia que não havia sido nada demais, e que estava com pressa porque tinha que pegar um vôo no aeroporto de Orly e estava atrasada.

Ao olhar a traseira do nosso carro percebia-se que havia sido batido, mas realmente parecia pouca coisa, e abri a porta traseira para testar se estava abrindo e fechando direito, e estava. Ela dizia que não era nada, e resolvi ligar para a Avis, que nos alugara o carro. Com o celular do Paulo, liguei para o número indicado e falei com um funcionário que me disse que mandaria um guincho. Guincho?! Disse a ele que o carro estava funcionando, mas eu precisava de uma orientação de como proceder. Respondeu ele que então não era com ele, eu deveria chamar a polícia.

Neste meio tempo, enquanto eu conversava com a Avis, o Paulo saiu do carro (até aqui ninguém saíra exceto eu) com a câmera de vídeo para registrar o acontecido. A Sônia – nome da boca abeta que tinha batido em nós – enlouqueceu: disse que ele não podia fazer aquilo, que não era permitido, que ia chamar a polícia. Até pensei “tudo bem, pode chamar”, mas lembrei que aí sim, tudo atrasaria. Lembrando também do seguro do carro que era total e irrestrito sem franquias, achamos melhor deixar tudo para lá e seguimos viagem em direção à Annecy, quinhentos quilômetros adiante. Já na auto-estrada, logo que deu paramos num Autogrill para um lanche e comprar as primeiras provisões para o passeio.

Nossa primeira parada foi na cidade de Auxerre, na Borgonha, meio caminho entre Paris e Dijon, eleita “a típica cidade francesa”. Foi uma parada rápida, pois não era nosso destino final. De qualquer forma, pudemos dar uma caminhada pelo centro da cidade, visitando a catedral de St.-Étienne, construída entre os séculos XI e XIII, e cujos vitrais estão entre os mais belos de toda a França. É claro que a parada serviu também para podermos, pela primeira vez na viagem, sentar em uma mesa na calçada e tomarmos uma Kronenbourg 1664.

Após a pausa, seguimos direto para Annecy, falando bobagens e rindo muito, antecipando o que seria uma constante durante toda a viagem. Chegamos em Annecy no começo da noite, e não foi muito difícil achar o Hotel Íbis Centreville, que havíamos reservado com antecedência. Bem localizado, tem bem ao lado um estacionamento público coberto que é conveniado com o hotel.

Foi nossa primeira experiência de estacionar a Combi: o Paulo dirigindo e eu fora do carro conferindo se não entalaríamos na entrada. Devagar, passou rente à demarcação de altura máxima. Quase não entra. Fizemos checkin, e marcamos de nos encontrar um pouco mais tarde para sairmos para jantar.

Foi quando descobrimos a Copa do Mundo de Rugby.

Como nos afetou?

Semana que vem, semana que vem.

#

Fui violentamente advertido a respeito de uma informação que não dei no texto da semana passada: quem ganhou o jogo de boliche no shopping de Guarulhos foi o Pedro. Isso o primeiro jogo, porque no segundo quem fez mais pontos – e, portanto, ganhou – fui eu. Claro que o fato de eu ter jogado uma rodada a mais no momento em que acabou o tempo é um mero detalhe...

Até.

sábado, novembro 24, 2007

quinta-feira, novembro 22, 2007

Momento Dean Martin

That's Amore



When the moon hits your eye like a big pizza pie
That's amore
When the world seems to shine like you've had too much wine
That's amore
Bells will ring ting-a-ling-a-ling, ting-a-ling-a-ling
And you'll sing "Vita bella"
Hearts will play tippy-tippy-tay, tippy-tippy-tay
Like a gay tarantella

When the stars make you drool just like a pasta fazool
That's amore
When you dance down the street with a cloud at your feet
You're in love
When you walk in a dream but you know you're not
Dreaming signore
Scuzza me, but you see, back in old Napoli
That's amore

(When the moon hits you eye like a big pizza pie
That's amore
When the world seems to shine like you've had too much wine
That's amore
Bells will ring ting-a-ling-a-ling, ting-a-ling-a-ling
And you'll sing "Vita bella"
Hearts will play tippy-tippy-tay, tippy-tippy-tay
Like a gay tarantella
Lucky Fella

When the stars make you drool just like a pasta fazool)
That's amore
(When you dance down the street with a cloud at your feet
You're in love
When you walk in a dream but you know you're not
Dreaming signore
Scuzza me, but you see, back in old Napoli)
That's amore,(amore)
That's amore

Até.

quarta-feira, novembro 21, 2007

Fora do ar

Tentando terminar uns trabalhos.

E vendo o jogo BEEEM fraquinho da seleção.

Amanhã tô de volta.

Até.

terça-feira, novembro 20, 2007

Consciência Negra

Não sei para vocês, mas - para mim - consciência não tem cor.

Sei lá.

Cada um, cada um.

Até.

segunda-feira, novembro 19, 2007

Se eu não rir de mim mesmo...

Esses dias, depois de ter tido o meu xampu e creme de barbear confiscados no aeroporto do Galeão na minha volta à Porto Alegre (por incrível que pareça, era um vôo internacional - depois nós é que somos separatistas...), tive que repor as perdas. Aproveitei o horário do almoço e fui no supermercado.

Lá chegando, em frente a infinidade de opções de xampus, para todos os tipos de cabelo e situações - cabelos lisos, ondulados, crespos, com tintura, para o período pré-menstrual, para gestantes, para mulheres após a menopausa, para cabelos verdes por tintura ou fungo, cabelos vítimas de xampus de baixa qualidade, e assim ad nauseum - encontrei um que dizia 'Para homens'. Minha primeira reação foi pensar que 'homem quee é homem não usa xampu, lava a cabeça com sabão de coco', mas, como não sou um troglodita (mais ou menos, mais ou menos), decidi comprar.

Mais tarde, no banho, li melhor o rótulo, que dizia que era para "tonificar os fios, e para os primeiros sinais de queda".

Primeiros?!

Tarde demais, tarde demais...

Até.

domingo, novembro 18, 2007

A Sopa 07/16

O vôo de Porto Alegre para São Paulo, depois da confusão das passagens, foi tranqüilo. Chegamos no aeroporto internacional de Guarulhos por volta das oito e pouco da manhã, para uma longa espera até a saída do vôo para Paris. Como havia acontecido o problema em Porto Alegre, sabíamos que deveríamos ir ao escritório da Air France para verificar o que ocorrera. O detalhe é que o escritório só abriria depois do meio-dia. Mais espera.

Decidimos, então, parar e tomar um café antes de continuarmos com nossos planos para a estada paulista. Antes de dez manhã, paramos e solicitamos cafés. A exceção foi o Pedro, que tomou uma Heineken (!). Férias são férias, tudo é permitido, foi o argumento, do qual não se pode discordar.

Após o café, pegamos dois táxis (para irem os seis) e saímos do aeroporto em direção ao Shopping Internacional de Guarulhos, onde pudemos passear um pouco. Uma das atrações do shopping é um boliche. Certo que jogamos. Alugamos por uma hora e fizemos uma partida que foi ganha pelo Pedro, ou o Paulo, não sei, afinal se não fui eu quem ganhou, não interessa... Almoçamos ali mesmo, no shopping, e depois, sem pressa, voltamos ao aeroporto.

Chegando lá, direto ao escritório da companhia aérea, que nos informou que o problema com a TAM estava se tornando comum (não éramos os primeiros a sofrer com isso) e era um erro deles, a TAM. Nos pediram desculpas e fizeram nosso checkin. Até tentei conseguir um upgrade para a executiva, mas ela informou que o avião estava muito cheio porque no dia anterior os controladores de vôo da Argentina haviam estado em greve, o vôo não saíra de Buenos Aires, e os passageiros haviam sido colocados no mesmo vôo que nós. Paciência.

Embarcamos no horário e tivemos um vôo de Boing 777 bem tranqüilo até o Charles de Gaulle, onde chegamos às 8h15 do sábado. Passagem pela imigração sem problemas e fomos para a agência da Avis pegar o carro locado.

Foi sem burocracia, apenas habilitamos o Paulo e eu como motoristas adicionais, já que estava em nome do Pedro. Terminado de acertar os detalhes, perguntei pelos seguros contratados na locação, feita desde o Brasil, e o funcionário, além de explicar, nos perguntou de não queríamos o seguro total, sem franquia. Explicou, também, que pelo que estava contratado, tínhamos uma franquia de 1500 EUROS em caso de roubo e 1000 EUROS em caso de acidente. O custo do seguro aumentaria em 5 EUROS por dia por casal. Topamos, e ainda brinquei que - se quiséssemos – poderíamos escrever nossos nomes na lataria que não daria nada. O funcionário sorriu e disse que não seria bom se quiséssemos fazer isso. Eu disse que não tinha essa risco...

Pegamos o carro, acomodamos as malas e saí do aeroporto dirigindo. Ainda ríamos com a história dos contratempos quando entrei na Périphérique de Paris. O rádio tocava músicas do meu iPod que usamos com o transmissor de FM. O trânsito de sábado de manhã era intenso, muitos carros, aquele coisa de andar e parar o tempo todo. Como era o início de nossas férias em solo francês, não nos importamos com o trânsito lento. Até que...

Não estávamos andando há vinte minutos com o carro quando, parados no trânsito, esperando o fluxo andar, a música tocando, um estrondo fez todos ficarem em silêncio. Segundos de tensão que pareceram horas.

Havíamos sido envolvidos num acidente de trânsito: bateram em nossa traseira, MENOS DE VINTE MINUTOS DEPOIS DE PEGARMOS O CARRO! Nos poucos e silenciosos segundos entre a batida e eu sair do carro, já antecipei os problemas com a polícia, a locadora, o atraso de que seríamos vítimas, o que estragaria nosso plano de rodar quinhentos quilômetros até nosso primeiro destino, Annecy.

O que aconteceu a partir daí?

Semana que vem, na seqüência dessa história.

Até.

sexta-feira, novembro 16, 2007

Sexta-feira

Exatamente entre entre o feriado e o sábado.

Atendimentos em clínica pela manhã.

Hospital ao meio-dia.

Alta para a paciente internada.

Duas da tarde: começou o final de semana.

Êêêêê!!!

Até.

quarta-feira, novembro 14, 2007

Viagem de trabalho e Pré-feriado

Segunda-feira

08 - 10h - Consultório
10 - 11h - Pacientes internados
11 - 12h - Largar o carro em casa, pegar mala, ir para a clínica em que trabalho.
12 - 16h - Atendimentos na clínica
16 - 16h30 - Ida para o aeroporto
16h30 - Vôo da GOL atrasado
16h30 - 18h30 - Espera no aeroporto
18h30 - Inicia o embarque
19h20 - Partida de Porto Alegre
21h - Pouso no Rio de Janeiro, aeroporto do Galeão. Chove.
21 - 21h30 - Aguardando para descer do avião
22h - Entramos no carro que nos levará ao hotel, na Barra.
22h30 - Chegada no hotel
22h45 - 23h - Janta sozinho no restaurante do hotel


Terça-feira

0h - Insônia
1h - Insônia
6h45 - Despertar
7h15 - Café da manhã "selvagem" (no mau sentido) no hotel
7h45 - 8h30 - Transfer para o local da reunião
9 - 12h - Reunião (parte 1)
12 - 13h - Almoço no local da reunião
13 - 16h - Reunião (parte 2)
16 - 19h30 - Espera e ida ao aeroporto
19h45 - Checkin internacional (escala em Porto Alegre)
20h15 - inspeção da bagagem de mão (toda a minha bagagem: cremer de barbear, gel e xampu no lixo)
20h45 - Embarque atrasado
21h15 - Hora da partida, chamam para o embarque e o suspendem
21h30 - Misto-quente
21h35 - Embarque
22h - Partida do Rio de Janeiro
23h50 - Chegada em Porto Alegre

Quarta-feira

0h10 - Chegada em casa.
6h30 - Despertar
8 - 9h - Ver os pacientes internados
9 - 11h30 - Consultório
11h30 - 12h - Supermercado
12 - 13h30 - Almoço sozinho em casa
14 - 18h - Atendimentos na clínica
18 - 18h20 - Trajeto clínica - hospital
18h20 - 19h - Vendo paciente que internou
20h - Janta
22h - Sono, sono, son

segunda-feira, novembro 12, 2007

domingo, novembro 11, 2007

A Sopa 07/15

Os últimos dias antes de uma viagem de férias que seja maior que uma semana (principalmente se ocorridas no começo do mês) sempre são cheias de preparativos, contas a serem pagas antecipadamente e outras pendências, ainda mais quando se viaja para fora do Brasil. Para quem tem filhos pequenos e que não vão junto, então, o trabalho é maior. Não era o nosso caso, da Jacque e meu, mas era do casal Paulo e Karina e, em (bem) menor extensão, do Pedro e da Maria José. As preocupações vão desde como as crianças ficarão na casa dos avós, as rotinas escolares que devem ser mantidas, até possíveis problemas de saúde que podem acontecer no curto período em que os pais estarão ausentes.

Dois dias antes da viagem, por exemplo, a Karina me liga e pergunta se estou no hospital. Digo que não, mas – se preciso – posso ir para lá rapidamente. Ela explica, então, que o Gabriel o seu caçula, de sete anos, caiu e se machucou correndo na hora do recreio na escola. Fez um ferimento na testa (“uma boca aberta”, segundo ela). Vou para o hospital para recebê-los e auxilio no transpor das pequenas burocracias envolvidas nesse caso. Ficou tudo bem, recebeu uns pontos e pôde voltar para casa. Imaginamos como seria se tivesse acontecido quando estivéssemos em viagem: pobres avós...

Prontos para a viagem.

O dia da viagem começou bem cedo, afinal nosso vôo sairia de Porto Alegre rumo ao aeroporto de Guarulhos às 6h30, apesar do vôo para Paris sair apenas às 16h45. O motivo da escolha do horário de (muito) cedo da manhã foi para não correr riscos com possíveis atrasos, tão comuns em tempos de “caos aéreo” brasileiro. Esperaríamos cerca de oito horas em Guarulhos por causa da incompetência dos administradores do Brasil (sabendo que é melhor esperar no aeroporto do que cair o avião... dos males, o menor). Acordamos, então, por volta de 4h30 para estar no aeroporto pouco antes das 5h30 para o checkin. Nesse momento, na chegada no balcão da TAM no aeroporto de Porto Alegre, começaram as histórias de viagem, aquelas que na hora em que acontecem já sabemos que serão motivo de risos no futuro.

Tudo começou com a funcionária da TAM não encontrando os nosso e-tickets no computador. Quem estava nesse momento sendo atendidos eram o Pedro e a Zeca. Com isso, a fila que andava, parou. Saí do lugar que eu estava na fila para ver o acontecia, mesmo procedimento do Paulo, Karina e Jacque. Entregamos todos os nosso documentos para ela, que após verificar tudo e pedir ajuda de uma dita supervisora, nos informou que “a Air France não havia autorizado o trecho POA – GRU”, mas que o vôo para Paris estava certo. Poderia inclusive despachar as malas direto para Paris, mas não podia embarcar cinco dos seis passageiros do nosso grupo. Situação absurda.

A fila aumentava, outros passageiros nos olhavam como se fôssemos nós os culpados pela situação. Insistimos com ela para que resolvesse, afinal pagáramos por um serviço que eles estavam se recusando a fornecer. Passado alguns minutos, disse que “conseguira resolver o problema” de quatro dos seis. O Paulo e a Karina teriam que comprar uma outra passagem até Guarulhos (havia lugar no avião) e, após resolvido o problema, pedir reembolso. Foi o que fizeram, e embarcamos para São Paulo, onde deveríamos ir ao escritório da Air France e verificar se não haveria problemas no trecho São Paulo – Paris.

Depois de tudo, um terço do grupo ainda não tinha certeza de que estaria no vôo que só sairia depois de oito horas passadas em Guarulhos.

Tensão.

O que aconteceu, o que fizeram para embarcar, como fizemos para passar o tempo no aeroporto?

Semana que vem, na seqüência dessa história.

Até.

segunda-feira, novembro 05, 2007

A vida como ela é

História real.

Os nomes foram trocados para proteger os envolvidos.

Cris, 20 anos, noiva de Felipe, 22 anos. Planejavam casar em dezembro do ano que vem.

Na semana passada, Cris não falou com Felipe na segunda, na terça e na quarta-feira. Encontraram-se na quinta e passaram o feriado juntos. Cris tem muitas coisas na casa de Felipe. Tudo ia bem.

Hoje, Cris recebeu um recado de uma amiga no seu Orkut: Felipe fora visto em uma cervejaria de Porto Alegre nas três noites em questão. Se estava com alguém, não fiquei sabendo.

Cris, então, ligou para Felipe e confrontou-o: ele negou em um primeiro momento, mas depois (erro fatal!) confessou que estivera mesmo na dita cervejaria nas noites consecutivas. Resultado: Cris acabou o noivado. Por telefone. À noite, iria em sua casa recolher seus pertences (os dela).

Fim da história.

Perguntada da razão da atitude radical, esclareceu dizendo que se a engana agora, imagina como será depois.

Como diz o ditado, "cão ovelheiro, só matando".

Até.

domingo, novembro 04, 2007

A Sopa 07/14

Iríamos viajar para a França em outubro de 2007 e já tínhamos um “esqueleto” do roteiro que faríamos nos quinze dias que passaríamos viajando: chegaríamos em Paris, mas pegaríamos o carro (um carro para seis pessoas e suas bagagens) e sairíamos em direção à Genebra e desviaríamos para Annecy, nosso primeiro destino. Depois, Côte d’Azur, Provence e, completando o roteiro grosseiramente circular, passaríamos os últimos dias em Paris. Idéia na cabeça, mãos à obra: passagens, hotéis da chegada e saída, e carro.

Como estávamos em grupo, dividimos funções, algo mais ou menos como: Pedro e Maria José são os responsáveis pelas passagens, Paulo e Karina pelo carro e Jacque e eu pelo hotel de Paris. Evidentemente nada dessa divisão se confirmou: a Karina encontrou o hotel de Paris, o Pedro viu não apenas as passagens como o carro, e eu “fiz o meio-de-campo” nesses processos, como telefonar para o hotel de Paris para confirmar a reserva (e falar inglês com o funcionário até descobrirmos ser os dois brasileiros) e, quando estávamos com dúvidas sobre o carro, ligar para a Europcar de Paris para pedir detalhes sobre o assunto.

Bom, quando se pensa em passagens de avião, vários fatores devem ser levados em conta, entre eles, as datas da viagem, companhia aérea, horário do vôo, conexões. A primeira decisão tomada pelo grupo foi a data de saída, sexta-feira dia 05/10, e a data da volta, sexta-feira dia 19/10. Chegando de volta em Porto Alegre no sábado, estaríamos recuperados para voltar ao trabalho na segunda. De todas as opções de vôos e companhias aéreas (não muitas, na verdade) a nossa opção foi por um vôo da Air France que saía de Guarulhos às 16h45 e chegava no Charles de Gaulle no sábado oito horas da manhã. O detalhe é o que o vôo Porto Alegre – São Paulo seria o primeiro da manhã 6h30, TAM, afinal havia a preocupação com a possibilidade de atrasos devido ao chamado “caos aéreo” no Brasil, o que não se confirmou, apesar de termos tidos problemas para sair de Porto Alegre, que conta adiante.

Passagem, hotel, faltava apenas o carro. Queríamos, como já disse, um carro onde coubessem os seis passageiros e mais nossas bagagens. A primeira e óbvia idéia era uma van, e já tínhamos a experiência de termos viajado em seis adultos e uma criança numa Renault Espace, em 1999. Sem problemas, então? Não exatamente.

Ao pesquisarmos nos sites de aluguel de carros, nos de algumas montadoras, e ao falar com a agente de viagem, tudo nos levava a pensar que a Espace (ou outra van da mesma categoria) não nos comportaria: as versões mais modernas da Renault Espace têm o porta-malas quase inexistente quando transportam seis ou sete pessoas. A outra opção, uma van para nove pessoas, nos parecia muito grande, o que nos traria dificuldades de circular. Mais pesquisas, telefonemas e conversas e chegamos ao veredicto: tinha que ser mesmo a Renault Trafic, também chamada de Combi, uma grande van para nove pessoas. Seria problema nas estreitas ruas do interior a França? Talvez, mas tínhamos que pagar para ver. A vantagem é que o preço era o mesmo de uma Espace.

Definidos os últimos detalhes, não faltava nada para viajar.

Foi o que aconteceu a partir de 05/10/2007.

Como foi? Conto em breve.

Até.

sábado, novembro 03, 2007

quinta-feira, novembro 01, 2007

Infectado

Naquilo que parece ser ataque de um vírus, o computador de casa - a despeito de todas as proteções instaladas - dá sinais (ou melhor, não dá nada) de que está doente, agonizando. Mais precisamente, parece que morreu.

Tenho backup. E um iBook.

Tô tranquilo.

(mas aguardo a assistência técnica...)

Até.

UPDATE - vírus, muitos vírus, mas já está tudo resolvido.

Feito.