sexta-feira, agosto 31, 2012

sexta-feira, agosto 24, 2012

Estranho

Sexta à noite em casa.

A Marina, a Jacque e eu.

Sábado e domingo de folga, e sem tarefas com prazos exíguos.

Parece férias...

Até.

domingo, agosto 12, 2012

Plano B

É sempre bom conversar com os amigos.

Mais ainda quando podemos falar pela primeira vez de assuntos já antigos. Quando surge a oportunidade de falar de um assunto que não é novo para ti, mas o é para quem está ouvindo, ao menos vindo de ti. Dá a chance de olhar sob um novo prisma, e repensar. Por que falar sobre algo com alguém é também uma forma de se repensar.

Numa dessas conversas, dias atrás, falávamos sobre a vida em geral, e uma ideia que tenho, na verdade o embrião de um projeto que talvez nunca saia disso mesmo, de uma ideia, e que é antigo, esteve guardado numa gaveta mental por quase uma década e há poucas semanas ressurgiu, entrou no meio da conversa e das reflexões. E me fez pensar no plano B. 

E não, não tem nada a ver com medicina.

Como dizia, em nossa conversa em meio a um churrasco, claro, e confesso que não sei como o assunto acabou nisso, foi que eu sempre procurara ter um plano B, uma rota de fuga, caso as coisas não estivessem bem, ou estivesse cansado de tudo. Mais ou menos como se - de repente, não importa a razão - decidisse largar tudo e recomeçar a vida. Profissionalmente falando, claro.

Eu disse que o meu interesse antigo por muitos e variados assuntos era uma forma de ter sempre uma porta aberta, uma possibilidade, uma alternativa em caso de necessidade de uma mudança de rumo. Claro que - atualmente - não há a mais remota chance de uma mudança desse tipo, mas continuo com a ideia de que é necessário o plano B, a rota de fuga. Até para saber que faço o que faço por opção, porque gosto, e não porque sou obrigado ou estou "preso" na vida que levo.

E claro que pequenas correções de rumo - pequenos ajustes, revisões de prioridades - são sempre necessárias e até estimuladas. Para nunca esquecer o que é importante na vida, e com que medida vou avaliar o sucesso ou não.

Até.

quarta-feira, agosto 01, 2012

Estou aí

Não, não morri.

Dessa forma, esse espaço (ainda) não é um mausoléu de minha vida virtual, vida essa que foi intensa no período em que morei sozinho em Toronto. Parênteses. Saudades de Toronto, tenho que dar um jeito de visitá-la, de visitar os amigos que lá vivem. Fecha parênteses.

Pois dizia que minha vida virtual, ao menos em se tratando desse espaço, tem minguado. Mas não sem sofrimento, quero deixar claro. A proporção de tempo em que estou no mundo virtual a trabalho, mesmo em redes sociais, tira tempo da reflexão escrita que tanto me é cara, principalmente porque o mundo real tem exigido mais e mais.

O que é bom, vamos combinar.

Mas cansa, claro. E semana que vem começa o semestre letivo, o segundo semestre que passa mais rápido que o primeiro, e passando agosto acabou o ano, como sempre lembro. Entre hoje e o final do ano, que está logo ali, muito acontecerá, e os finais de semana - que deveriam ser SEMPRE de descanso e tempo com a família - estão em boa parte tomados por trabalho e viagens, quase nessa ordem de prioridade. Sempre correndo, tanto que às vezes podemos cair.

Como hoje. Foi um dia em que caí.

Literalmente. Insofismavelmente. Peremptoriamente.

Sem mais, sem me apoiar, direto ao chão. Um escorregão de cinema, dos três patetas. Por centímetros não caí escada abaixo e não me quebrei todo, como na vez que no porto de Amalfi, na Itália, em pleno frio de dezembro, escorreguei com a mochila nas costas e por centímetros, talvez milímetros, não caí nas águas frias do Mediterrâneo no inverno, ou como nas vezes em que escorreguei em banheiras pelo mundo e nunca me quebrei. Tem que saber cair e levantar após.

Estava sozinho, mas na hora apareceram pessoas para me acudir, saber se eu havia me machucado. Não, estava bem. Agradeci, e desci para o ambulatório mancando e rindo de mim mesmo.

Mais um boa história para contar.

Até.