quarta-feira, maio 30, 2007

Na tevê...

Enquanto trabalho no computador, a televisão na sala ao lado anuncia o segundo gol do co-irmão.

Santos... que coisinha...

Como eu disse esses dias, acho que devo comprar minha camiseta do Milan.

Até.

terça-feira, maio 29, 2007

2008

No início do ano passado, quando aumentei o tom das minhas críticas ao governo Lula, misteriosamente tive os meus direitos políticos cassados, e nem mesmo vários argumentos juridicamente bem embasados foram suficientes para reverter a situação. Com isso, fui impedido de votar em 2006. Sempre desconfiei daquele que não se pode dizer o nome (Voldemort, Sauron, escolha um...).

Agora, depois de uma longa batalha judicial, tive restaurados os meus direitos políticos.

Em 2008 volto à política com tudo.

Preparem-se.

(tá, confesso: o que fiz foi pagar a multa por não ter votado e não justificado em tempo em três eleições, e por isso o meu título de eleitor estava cancelado - não está mais...)

Até.

domingo, maio 27, 2007

A Sopa 06/45

Outras Dimensões, um texto antigo.
Estava eu a surfar pela “blogosfera”, lendo blogs encontrados ao acaso, quando me deparei com a seguinte frase, em meio a um texto: “Perdeu-se no universo paralelo para onde vão as ex-paixões platônicas da puberdade”. Parei, pensei, e sorri. Boa frase, boa idéia.


Percebi que não se aplicava ao meu caso. Não de forma direta, ao menos. As grandes paixões platônicas da minha puberdade não se perderam em nenhuma outra dimensão. Tá, posso dizer que as duas principais (únicas?) paixões platônicas que eu tive, não se perderam. Uma foi desmistificada ainda enquanto éramos púberes, quando ela me disse que também havia gostado de mim na mesma época que eu gostara dela, e, depois de bater a cabeça na parede várias vezes por ter sido tão tímido de não falar o que sentia, fui obrigado a me conformar porque ela já não era o foco de meus sonhos juvenis (além, é claro, de ela estar namorando um carinha do segundo grau).

Esse, por sinal, foi um dos grandes mistérios da minha juventude, que já vejo longe no retrovisor: por que nunca era a nossa hora? Vocês sabem do que estou falando, certo? Quando estávamos no primeiro grau, as meninas eram encantadas pelos do segundo. Quando chegamos ao segundo, o que elas queriam – de verdade – eram os que estavam na faculdade… Tudo bem, um dia ia chegar nossa hora…

Mas eu falava das minhas paixões platônicas, ou das duas que foram significativas. A outra foi a menina mais linda do mundo. Era o que eu achava na época, claro, e mesmo depois, após outras namoradas e casos, ela era a referência de máxima beleza. O tempo passou, e a referência ficou fraca e distante. Ela virou uma mulher, e a menina ficou no passado. Hoje é minha amiga, distante, mas amiga.

Claro, não foram só essas duas histórias. Tenho uma mão cheia de histórias para contar, como quando passei anos tentando retomar uma relação com uma mulher que não existia no plano real, e – claro – nunca consegui. Mas, no fundo, não é de paixões platônicas do passado que quero falar. É das ex-namoradas, que – estas sim – são mandadas para universos paralelos.

Sim, universos. Tenho certeza de que existe mais de um universo paralelo, para onde vão as ex-namoradas. É até uma questão de lógica: não consigo imaginar todas as minhas ex-namoradas reunidas num mesmo ambiente, tramando contra mim, destilando mágoas. Não sei, pode ser que esteja passando uma imagem ruim das minhas ex-namoradas para você, estimado leitor. Não é minha intenção, mas é inevitável que haja mágoa no final de qualquer relacionamento.

Por que relacionamentos de verdade, intensos, terminam mal. Algumas vezes com sangue, até. Pratos quebrados, choros. Palavras duras e cruéis é o mínimo que se espera de um bom final de relação. Aquela coisa de “terminaram e continuaram amigos” é eufemismo para dizer “nunca se envolveram de verdade” ou “era tudo sexo e amizade”. Não venham com aquele papo de seres civilizados. Civilizados… aqui ó!

Paixão e civilização, apesar de rimarem, nunca estão juntas. São antípodas (é a segunda vez que uso “antípodas” num texto nos últimos dias, agora esgotei a cota). Quando nos apaixonamos, perdemos o senso e a razão. Somos ridículos, com muito orgulho ( e como bom é ser ridículo – eu sou até hoje, e feliz).

Até esqueci do que falava… ah, das ex-namoradas que vão para universos paralelos. Pois é, tenho certeza que sim. Pelo menos as minhas, as suas você manda para onde quiser. Nunca mais as encontro, mas se por ventura eu vejo uma delas em qualquer lugar que seja, um restaurante, por exemplo, sei que só pode ser um clone. A original está presa em alguma dimensão diferente.

Será que elas pensam o mesmo de mim? Será que, na verdade, eu vivo num universo paralelo? Será que a realidade é como eu vejo?

Matrix, matrix…

quinta-feira, maio 24, 2007

Stranger than fiction

Tem situações na vida que a literatura dificilmente bate.

Ontem, por exemplo.

Por volta do meio-dia, veio a falecer uma das avós da Jacque, de nome Teresina Loner Rizzolli, mas conhecida por Nona. Ela já tinha 95 anos e estava bem doente nos últimos meses. Estava internada no Hospital da PUCRS, e esse era um desfecho já esperado. O velório começou no final da tarde, o enterro foi às 21h, e aí começa o insólito: o cemitério, daqueles que os mortos ficam em gavetas, não enterrados, está localizado num morro logo acima do estádio do time tricolor co-irmão.

E ontem tinha o segundo jogo das quartas-de-final da libertadores da América, ali embaixo do cemitério, que começou às 19h15. O que significa que desde as 18h, na capela onde velávamos o corpo da Nona, nos sentíamos dentro do estádio do Grêmio, tamanho era o volume dos gritos e do cantos. Muito estranho.

Mais estranho (e bizarro, por que não?) foi na hora em que o padre estava fazendo as orações tradicionais desse momento. Justamente em meio ao silêncio que era só quebrado pela oração recitada (a porta da capela havia sido fechada), justamente nessa hora, houve o primeiro gol do Grêmio. Foi como se estivéssemos dentro do campo. Gritaria na rua, foguetes.

Todos continuamos em silêncio ouvindo o padre. De repente, o meu celular faz o som de quando recebo uma mensagem, confirmando o que já sabíamos: gol dos azuizinhos.

O que poderia ser pior que estar num velório de alguém querido?

Certamente estar num velório de alguém querido ouvindo a torcida cantar vitória do co-irmão. E de noite.

E frio.

Estava muito frio ontem à noite em Porto Alegre, e lá onde estávamos ventava ainda mais.

Saímos de lá durante a cobrança de pênaltis, que o Grêmio ganhou. Fomos jantar e escolhemos - para azar meu, que sou colorado - um restaurante para onde foram QUASE TODOS os gremistas comemorar o vitória.

Que dia, que dia...

Por outro lado, posso de dizer que a Nona realmente descansou em paz: ela era gremista...

Até.

terça-feira, maio 22, 2007

domingo, maio 20, 2007

A Sopa 06/44

Slow food way of life.

O Slow Food Movement é uma organização eco-gastronômica internacional sem fins lucrativos, fundada em 1989, para servir de contraponto as fast foods e fast lifes, ao desaparecimento das tradições gastronômicas de cada lugar e para valorizar o interesse na comida que comemos, de onde vem, como é preparada, qual o seu sabor e como nossas escolhas alimentares afetam o resto do mundo. Que devemos aproveitar os prazeres da boa mesa ao mesmo tempo em que temos o dever de nos preocupar com o de onde vem, como é cultivado e preparado o alimento.

O movimento começou na Itália (onde mais?) com Carlo Petrini, jornalista, e seu manifesto foi escrito por Folco Portinari, poeta e jornalista italiano, e tem adeptos em vários países, trabalha junto com governos e com a ONU para a criação de políticas governamentais e programas sociais que valorizem o alimento, os produtores e as culturas locais. Começou como um clube de gourmets italianos inconformados com a abertura de um McDonald’s na Piazza di Spagna, em Roma, e a partir daí não parou de crescer.

Por que falo disso?

Porque ontem, belo sábado de sol no sul do mundo, fui, com a Luciana, vulgo Luzinha, colega de consultório, minha madrinha de casamento e amiga há quase vinte anos, num evento chamado ‘Mesa de Cinema’, no Santander Cultural, no centro de Porto Alegre. Foi conversando com ela, quando voltávamos para casa, que cunhamos a expressão que serve subtítulo a essa sopa.

Explico, explico.

O evento, já em seu terceiro ano, começou na serra do Rio Grande do Sul, primeiro em São Francisco de Paula e depois em Gramado, e agora teve sua segunda edição em Porto Alegre. A idéia é a de unir cinema e gastronomia, e cada edição compõe-se de três partes: exibição de um filme, um debate sobre o mesmo e terminando com uma refeição de certa forma relacionada ao filme. A edição de ontem começou às 11h com um coquetel seguido da exibição do filme “Um Bom Ano”, do Ridley Scott e com o Russel Crowe, um debate com um enólogo e, para encerrar, um almoço sob responsabilidade do chef francês Gérard Durand.

O filme é bem interessante, agradável, tem como pano de fundo os vin de garage, aqueles vinhos de pequenas vinícolas, com pequena produção e alta qualidade, feito de maneira e com cuidados quase artesanais, a expressão máxima da uva, segundo os entendidos. Tendo esse pano de fundo, o filme trata de uma aspiração que muitos têm, e que talvez seja mais forte em lugares muito industrializados, em que a rotina do dia-a-dia é muito corrida, não há tempo para quase nada, férias, finais de semana ou mesmo refeições tranqüilas, que é a de largar tudo e voltar a uma vida mais simples, quase poderia dizer uma volta ao campo.

Há um tempo penso no assunto, na questão da vida mais simples, que talvez a busca da sabedoria estivesse nisso, na volta do homem ao contato com a terra, com a natureza. Que a sabedoria estaria na agricultura para a subsistência, e que todo o resto seria supérfluo. O filme circula por aí, pelo contraste entre a vida corrida do sempre querer mais e a busca por aquilo que é realmente importante.

Após o filme – que recomendo - e o debate, fomos ao almoço, com pratos que nos remetiam a Provence, região francesa que – segundo o chef Gérard - tem alma, e regado por um belo vinho.

Ficamos lá das 11 às 17h. Tudo a ver com o Slow Food.

Tudo a ver com um sábado de sol.

Até.

sábado, maio 19, 2007

Sábado

Depois de uma semana extremamente complicada e difícil, nada como um sábado de sol para colocar tudo de volta ao seu lugar.

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Até.

quarta-feira, maio 16, 2007

Dólar

Esse é um post desatualizado.

Faz alguns meses, quando o dólar fez menção de começar a cair, vaticinei: se o dólar caísse a um real e noventa e cinco reais, compulsoriamente deveríamos viajar.

Pois bem, ontem, quando caiu a R$1,99, eu ia escrever dizendo que era hora de fazer as malas e ficar de prontidão.

Hoje - como previsto - fechou em R$1,954 (tecnicamente, acima de R$1,95).

Escrevo do aeroporto...

Até.

Update - Quem dera, quem dera...

domingo, maio 13, 2007

A Sopa 06/43

No dia das mães, um pouco sobre aborto.

Alguém disse, certa vez, que “política é importante demais para ser deixada para os políticos”. Pois é, e controle de natalidade, saúde da mulher e o tema do aborto em si, são importantes demais para darmos ouvido ao que falam as religiões.

E falo sério.
Nada contra as religiões e as crenças de cada um, pelo contrário.

Todos temos o direito de acreditar em quem e no quê quisermos. O direito à fé é fundamental num mundo livre. Cada um é livre para acreditar em Deus, Alá, ou no coelhinho da páscoa, não importa. Parênteses. Não estou fazendo comparações nem julgamentos. Fecha parênteses. Tem o direito de professar sua fé. E o dever de respeitar as outras, evidentemente.

O que ninguém tem o direito é o de impor suas crenças aos outros.

É aqui que entra a questão do aborto e toda a hipocrisia que ronda o debate. Já falei em texto anterior, essa é uma questão individual de cada mulher, mas também é de saúde pública, afinal milhares de meninas morrem todos os anos em clínicas clandestinas, sem nenhuma condição de higiene, simplesmente porque o estado “fecha os olhos” para o assunto. Quem falou muito bem disso foi o tantas vezes criticado (muitas vezes com razão) Presidente da República, que disse que era contra o aborto, mas que era um problema de saúde público a ser encarado.

O assunto voltou à tona esses dias em que o papa esteve pelo Brasil. Até porque a Igreja Católica é radicalmente contra o assunto, afinal sua posição é conhecida há muito tempo. Mas, como eu disse, esse assunto não deveria merecer comentário da igreja: é importante demais para ser tratado por não especialistas.

Eu sou contra o aborto, pessoalmente.

Mas sei que existem situações em que essa é a melhor alternativa para algumas mulheres, e não tenho o direito de ser contra.

Nem vocês.

Até.

sexta-feira, maio 11, 2007

Heroes

Quando morava em Toronto, por morar sozinho, tinha por hábito ver muita tevê. Então terminei por saber os dias e horários (e assistir, claro) boa parte das séries que passavam, e que pasam aqui no Brasil também. Brincávamos com isso, no hospital, e eu sempre dizia que, claro, "I don't have a life...".

Bom, estou de volta ao Brasil há quase um ano, certamente "tenho uma vida", mas não perdi o hábito de assistir algumas dessas séries, por serem muito boas mesmo.

Não falo de '24' porque dessa já falei muito (e a sexta temporada está BEM legal). Mas uma que é MUITO boa também é 'Heroes', que estrou esse ano. Vale a pena conferir.

heroes-nbc

Até.

quinta-feira, maio 10, 2007

Se você estiver por lá

Toronto não é o máximo?

2007_05_10PillowFight



"...there is a massive, free, and very fun one coming up this Saturday! Hundreds or thousands are expected to gather in Nathan Phillips Square for what organizers hope will become an annual tradition: Toronto's pillow fight. Participants are asked to bring a pillow to the square by 3 p.m. and wait for the signal. A couple of common-sense guidelines, like swinging lightly and removing glasses beforehand, are available on the webbsite..."


Até.

Fonte: Torontoist

quarta-feira, maio 09, 2007

Hoje na história

Aniversário do meu pai.

Pai

Ano passado estávamos juntos comemorando em Toronto. Este ano, a festa é em Nova York, na casa do meu irmão (mas não posso estar lá...).

Também comemoramos mais um ano desde a primeira viagem dos 'Perdidos na Espace'.

Perdidos 302 - Todos no Mont Blanc
No alto do Mont Blanc


Pois é, festa e festa.

Até.

segunda-feira, maio 07, 2007

Segunda-feira

Você sabe que o dia vai ser longo quando, às 8h30 da manhã, já trabalhando, enquanto toma um café, é obrigado a ouvir um cidadão respeitado em sua área de trabalho falar sobre "como era bom no tempo da ditadura, e de como seria bom se os miltares voltassem" e, por educação, não deve falar nada.

Mas que ficamos todos constrangidos, isso ficamos.

Nem todos, contudo.

E isso é o pior de tudo.

Até.

domingo, maio 06, 2007

A Sopa 06/42

A Sopa no Exílio prova mais uma vez ser um blog de jornalismo investigativo e apresenta para vocês uma reportagem inédita no jornalismo mundial. Nós infiltramos um dos nossos colaboradores numa reunião de um grupo secreto (vai ficar óbvio o por quê): os SA.

Sedentários Anônimos.

Eles são tão anônimos que sua existência – antes uma história, uma lenda urbana – só foi descoberta por uma denúncia nem tão anônima feita por um gordinho comendo um pacote grande de pipoca em um cinema local. Após a denúncia, enviamos um dos nossos colaboradores para uma das reuniões semanais, no salão paroquial de uma igreja qualquer numa cidade qualquer entre Halifax e Vancouver.

Aqui vai um relato, já devidamente traduzido do inglês.

”Quarta-feira, 08 de junho de 2005.

Estaciono meu carro bem em frente à igreja (para não dar na vista) em caminho pouco até uma porta lateral da Igreja. Bato três vezes na porta, e abre-se apenas uma pequena fresta e uma pessoa aparece e pergunta apenas o que quero. Digo que vim para o encontro e a pessoa pergunta “E então?”. Sei que é a deixa para eu dizer a senha. Não vacilo (Atenção, isso é uma tradução livre, não literal) e digo a senha: “iiiçaaa, saúde é o que interessa!”.

Nisso sou praticamente jogado para dentro da grande sala com cadeiras formando um círculo. Cerca de vinte pessoas estão sentadas aguardando o início. A pessoa que estava na porta desculpa-se, dizendo que precauções são necessárias, por questão de segurança. Pergunto: por quê?

- Não sabe? Por causa da máfia.

- Máfia? Como assim?

- Sim, máfia. Dos cardiologistas.

- Cardiologistas?!

- Evidentemente. Nunca parou pra pensar? São eles que nos querem obesos, com colesterol alto, hipertensos, infartando. Pior que eles, só a máfia dos cirurgiões plásticos. Os cirurgiões plásticos têm os melhores meios de influenciar as pessoas a engordarem, ficarem disformes, e então vender suas lipoaspirações. Eles controlam até os meios de comunicação. A divisão de chocolates e sorvetes da Nestle é dirigida por um cirurgião plástico. Aposto que você não sabia. Fuja dos cirurgiões plásticos!

Começa a reunião. Todos já se conhecem, eu sou o novo. Vou ter que me apresentar e contar meu caso.

- Meu nome é (nome mantido em segredo para a segurança do repórter) e eu sou um sedentário (todos se ajeitam na cadeira, alguns olham para o chão, constrangidos). Estou aqui porque quero deixar essa vida de perdição, de finais de semana no sofá vendo televisão e comendo quilos de carboidratos (todos concordam com movimentos afirmativos da cabeça).

Continuo:

- Hoje é o terceiro dia seguido que faço atividade física.

(seguem-se aplausos entusiasmados, gritos de apoio, todos levantam e me abraçam)

O coordenador aperta minha mão e diz:

- Parabéns, continue assim. Viva um dia após o outro. Só assim conseguirá manter-se ativo e, quem sabe, até melhorar o shape…

(não precisava ouvir isso, mas tudo bem…)

A reunião durou mais uma hora, mais ou menos, e, na hora de ir embora, um dos integrantes sugeriu que fôssemos fazer um lanche antes de ir para casa. “McDonald’s, que tal?”.

Os dois integrantes mais “fortes” pularam sobre ele e o imobilizaram, enquanto ele gritava “Número dois com fritas grandes e coca-cola extra-large! Sundae de sobremesa!”. Levaram-no para uma sala do fundo, enquanto os outros encaminhavam-se para saída. Quando olhei para o coordenador com cara de espanto, e só disse “Cardiologista”.

Era um espião.

Até.

quarta-feira, maio 02, 2007

Jailhouse Rock

Li isso aqui lá no Pedro Dória:

No dia 2 de maio de 1957, Elvis Presley gravou pela primeira vez Jailhouse Rock.

Na época, ninguém reparou no pequeno verso ali no meio da melô dos prisioneiros:

O número 47 disse ao número 3, ‘você é o prisioneiro mais bonitinho que já vi, eu adoraria sua companhia, vem cá e faz o rock do presídio comigo’.

Nem eu até ler o No Mínimo hoje.

Até.

terça-feira, maio 01, 2007

Feriado

Estivemos em Gramado/RS porque participei de um congresso médico.

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Chegamos no sábado no início da noite, domingo assisti ao congresso o dia todo (exceto pelo intervalo para o almoço) e - na segunda-feira - descemos e subimos a serra até Bento Gonçalves/RS, onde participei como convidado de outro congresso, e voltamos no mesmo dia à Gramado, para a continuação do primeiro congresso.

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Na saída de Bento, ainda na tarde de segunda, fomos até Carlos Barbosa, onde pudemos visitar o varejo da Tramontina, muito interessante e fotogênico.

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De volta em casa, amanhã começa uma semana curta, de bastante trabalho.

Até.