quinta-feira, abril 25, 2024

Todos os Dias

Segunda-feira, no ‘Qual é o Tom?’, nosso projeto de podcast / programa / talk show (não sei bem como definir) e que transmitimos / gravamos diretamente da recepção da School of Rock Benjamin POA, que é quem nos patrocina (estamos abertos e ansiosos por novos apoios) conversamos com o Daniel Wildt, papo que vai ao ar no dia 06/05 (tivemos que gravar alguns episódios para serem transmitidos porque estaremos em viagem por 10 dias).

 

Foi bem legal.

 

De certa forma, ele – junto com o também amigo Marcelo Paes – foram os inspiradores da ideia que tive e que seria o embrião do que acabou se tornando o ‘Qual é o Tom?’. 

 

Como aconteceu?

 

Em meio à pandemia, em período de distanciamento e isolamento, lembrei de algumas histórias que havia ouvido sobre algumas pessoas (eles, por exemplo) que conhecia e convivia em um determinado contexto, pais de colegas de escola da Marina, nesse caso, e fazíamos churrascos, confraternizações e, apesar desse convívio, conhecia pouco a respeito deles fora desse ambiente em que eram pais de colegas da minha filha. O que faziam, o que pensavam, suas histórias de vida. Foi aí que me dei conta de algo óbvio: todos tem suas histórias, todos temos de alguma forma conexões entre nós. E, mais: eu queria (quero) ouvir as histórias, quero fomentar essas conexões.

 

Junto com o Thiago, de quem desde o ano passado sou sócio na School of Rock Benjamin POA, desenvolvemos e até ampliamos a ideia, e incluímos a música nessa equação. Então o ‘Qual é o Tom?’ é sobre pessoas, conexões e música, não necessariamente nessa ordem e em diferentes intensidades. Fazemos toda segunda-feira na sede da School, que é quem nos patrocina, como falei, e tem sido muito legal.

 

Mas falava da conversa dessa segunda que passou com o Daniel Wildt. Entre diversos assuntos que falamos, ele dizer que estabeleceu como rotina escrever (e publicar) algo diariamente me fez pensar que isso é algo que devo fazer.

 

Vou tentar.

 

Até.

segunda-feira, abril 08, 2024

A Sopa

Festa.

 

Às vezes, sou meio lento. Ou desorganizado. Como quiserem, aceitarei o rótulo sem maiores problemas.

 

Quero dizer que completei 52 anos na sexta-feira que passou, cinco de abril, e foi justamente quando fiz a festa para comemorar os meus cinquenta anos... Por circunstâncias diversas, desde pandemia até uma cirurgia de coluna (como não canso de contar), não fiz festa em 2022 e nem em 2023, quando até havia lançado um “Save the Date” frustrado pela cirurgia de hérnia de disco lombar a que fui submetido de urgência semanas antes da data. 

 

Paciência.

 

Mas dizia que comemorei os meus cinquenta anos aos cinquenta e dois na sexta-feira que passou. E foi como eu havia imaginado. E foi lindo. E eu estava em um daqueles momentos de felicidade plena, em que tudo no mundo parecia estar em seu lugar, tudo funcionava, e todos estavam bem. Nirvana.

 

Estavam lá no School of Rock, onde fizemos festa, a família e muitos amigos queridos, e lamentei que muitos outros os quais eu queria ter convidado não estavam lá pela limitação física de espaço. Os que estavam, porém, representavam boa parte do meu mundo, os espaços em que vivo.  

 

Foi um momento lindo, daqueles em que temos a certeza de que estamos no caminho certo, sendo exatamente quem planejamos ser.

 

Até. 

sábado, abril 06, 2024

Sábado (e vem aí...)

 


A Sopa no Exílio está virando livro!

As crônica selecionadas desses vinte anos de blog reunidas em um livro.

Lançamento em maio/2024 (data a ser anunciada) pela Editora Bestiário.

Bom final de semana a todos.

Até. 


quinta-feira, abril 04, 2024

Estou abandonando a Medicina?

Não. 

Mais, posso dizer – peremptoriamente - que as atividades “paralelas” nas quais estou envolvido, sendo a música – como um dos sócios da School of Rock Benjamin POA – a que mais tem tido destaque em minhas redes sociais, que é a principal forma com a qual boa parte das pessoas que não convive conosco no dia a dia acaba acompanhando o que acontece em nossas (minha) vidas, essas atividades ditas paralelas à medicina acabam por me tornar um médico melhor. Uma atividade alimenta a outra. Ou as outras, mas isso é outra conversa.

 

Nunca fui tão médico como sou agora (e tenho sido nos últimos anos), e vou continuar sendo. Trabalho, estudo, me atualizo na medicina com ainda mais entusiasmo que antes.

 

O contato com a arte nos torna pessoas melhores.

 

É isso.

 

Até.

 

domingo, março 31, 2024

A Sopa

Estava ouvindo um livro esses dias em um daqueles aplicativos que resume livros e transforma esses resumos em áudio em inglês, e que costumo ouvir enquanto faço caminhadas indo ou voltando da academia, um trajeto que alongo para resultar em uns dois quilômetros e pouco como aquecimento e atividade aeróbica, e o assunto do sumário do dia era de um livro chamado ‘The Noticer’ e cujo subtítulo era “Sometimes, all a person needs is a little perspective”. Um dos pontos do livro é (o óbvio) que desafios podem ser também oportunidades.

 

Já pensei e falei sobre isso por aqui em algum momento do passado. Temos que ter visão de perspectiva, afinal se ficamos apenas focados no curto prazo, nas – por exemplo – dificuldades do caminho, ou do momento, perderemos a ideia do todo, o contexto geral das coisas. A (velha) história: na perspectiva do oceano, (qualquer) praia é uma ínfima porção, e então Pinhal é igual a Waikiki...

 

Não é fácil, contudo, manter a ideia do todo, ou o grande plano, podemos dizer, enquanto o dia a dia tenta nos atrapalhar com suas questões comezinhas.

 

É uma luta diária.

 

Até.

sábado, março 30, 2024

Sábado (e você já conhece?)

Qual é o Tom?
 

O nosso novo projeto?

Um podcast / programa / talk show no conceito Phygital, presencial e online, apresentado, gravado e transmitido todas as segundas-feiras diretamente da School of Rock Benjamin POA, que nos apoia e patrocina.

Vale conhecer e seguir o canal no You Tube e Instagram.

Te esperamos lá.

Abraço e Boa Páscoa.

Até.

 

domingo, março 10, 2024

A Sopa

Dez de março, e tudo bem. 

No creo em brujas, pero...

 

Não sou supersticioso, de verdade. Também não acredito em astrologia, simpatias, e em uma variedade de outras crenças ou pseudociências. Sou completamente racional, neste sentido. Mas não deixo de reparar certas coincidências e acasos.

 

O mês de março, por exemplo.

 

Março, mês que precede o meu aniversário, no início de abril, é o mês que vem a seguir do verão, dos meses de janeiro e fevereiro, período em que normalmente fazemos algum período de férias e com certa frequência viajamos. Por serem meses mais leves, de certa forma, eu costumava aumentar a intensidade das atividades físicas (feitas o ano todo, que fique claro). 

 

Talvez relacionado a isso, a esse aumento da intensidade da atividade física, ou não, o mês de março tem se caracterizado por, digamos, intercorrências de saúde que acontecem comigo, e que – junto com uma desorganização minha, confesso – tem impedido que eu possa comemorar o meu aniversário com meus amigos, de fazer uma festa, como venho querendo fazer há algum tempo. Ou é pela pandemia ou sou eu quem não está em condições de faze...

 

O ano de março de 2021, o pior mês da pandemia aqui no Sul do Mundo, começou com uma queda minha em plena madrugada quando havia saído da cama para ir ao banheiro, resultando numa peregrinação por hospitais de Porto Alegre que terminou no Hospital de Pronto Socorro para suturar o corte na parte posterior da minha cabeça e uma tomografia computadorizada de crânio pra avaliar o trauma de crânio. Seguiu-se a isso um episódio de vertigem que resultou em ressonância de coluna cervical, a descoberta de uma arritmia e uma estudo eletrofisiológico (cateterismo) até a conclusão de que estava tudo bem e eu pudesse voltar a pedalar normalmente.

 

O ano seguinte, 2022, ano em que completei cinquenta anos, ainda em tempos de pandemia, e a incerteza de como estaria a situação quando do meu aniversário resultou em não fazer a grande festa que eu estava planejando. Em paralelo a isso, durante a viagem de férias de caro para o Uruguai em fevereiro, comecei com dores em região cervical, e ombro (escápula) esquerdo. Passei a viagem tomando anti-inflamatórios e relaxantes musculares. Na volta, já em março, descobri uma hérnia de disco cervical que me obrigou a passar três semanas usando um colar cervical. Tudo certo, retornei ao exercício após o período de repouso. Segue a vida.

 

Passa o tempo, e em dezembro do mesmo 2022, vou jogar futebol com o pessoal do hospital e, com vinte minutos de jogo, tenho que sair do jogo por dor em região lombar intensa. Mal conseguia me abaixar. Medicamentos, alongamentos, e fiquei melhor. Tive ainda alguns episódios de dor durante a viagem de férias eu fizemos à Itália, mas nada demais.

 

Entrou março de 2023 e dia 14, estive em São Paulo para um show e acabei ficando oito horas seguidas de pé. Na volta para casa, as dores pioraram MUITO, e fiz uma ressonância de coluna lombar. Diagnóstico de hérnia de disco lombar, que foi seguido com uma noite infernal de dor em que fiquei boa parte da noite deitado no chão da sala sem conseguir me levantar e uma cirurgia dois dias depois que “tirou a dor com a mão”. Três semanas em casa no pós-operatório e mais uma festa de aniversário abortada.

 

Criou-se (criei) então a lenda de que o mês de março era o problema, como se isso existisse. Bobagem, claro, confirmada por uma queda de bicicleta com perda de memória, fratura no braço direito e cirurgia para colocação de placa... em outubro!

 

Chegou março novamente, chegamos ao dia dez sem nenhum problema até aqui, e com a decisão de ainda não voltar a pedalar até abril...

 

Vai saber...

 

... las hay.

 

Até.

sábado, março 09, 2024

domingo, fevereiro 25, 2024

A Sopa

Eu iria escrever que estava de volta, mas – na verdade – nunca saí daqui, apesar de que esse ano tem sido meio pobre em escritos, confesso, e você, prezado leitor, certamente notou isso.  Explico, porque não é desleixo ou outra razão. 

Entre os projetos que fiz para esse ano, e que foram colocados em execução desde o início de janeiro, está o de finalmente publicar o meu primeiro livro de crônicas. O plano é reunir as melhores crônica publicada aqui nesse espaço nos último vinte anos, organizá-las, e lançar um livro ao longo desse ano. Sempre me disseram que eu deveria fazê-lo, então chegou a hora.

 

O que venho fazendo, desde o início do ano, seguindo um cronograma que fiz e que terminará com a publicação e o lançamento do livro, é selecionar as potenciais crônicas, relê-las, reescrevê-las conforme necessário, abandonar as que acho que não são próprias a isso. Sistematizar por temáticas (o que – talvez – possa resultar em mais de um livro, vai saber). Após selecionadas e revisadas, pretendo iniciar, entre março e abril, a viabilizar a publicação.

 

Não sei a melhor forma de fazê-lo ainda.

 

Conversar com editoras, publicar independente por minha conta, fazer um financiamento coletivo, todas as possibilidades estão abertas. Dois pontos estão definidos, contudo: será – num primeiro momento – um livro físico, e eu gostaria MUITO de lançá-lo e poder ter uma sessão de autógrafos na Feira do Livro, em outubro.  

 

Vamos ver.

 

Posso contar com a tua parceira?

 

Até.

 

PS – Enquanto isso, em paralelo, seguem os eventos da School of Rock Benjamin POA. Março começa com um show no Parcão no dia 09/03, com o Semana da Guitarra, entre 11 e 15/03, o School Day no final de semana de 16 e 17/03. Mais informações em muito em breve.

 

Abraço!

sábado, fevereiro 17, 2024

Sábado (e é hoje!)


Hoje, no Ramblas, em Atlântida, vamos a mais um show da School of Rock Benjamin POA. Teremos Rock 101, a Banda dos Adultos 2 (os mais velhos, eu incluso) e a House Band (com a Marina).

Vai ser uma festa legal.
Bora lá?

Até.

domingo, janeiro 28, 2024

A Sopa

 Sobre o Pensar e o Fazer

Entre os defeitos que sempre reconheci como meus, e abstraindo aqueles aos quais é necessário um olhar externo e isento para serem reconhecidos, preciso falar de dois: a (pouca ou falta de) disciplina e a dificuldade em superar a inércia e executar planos e projetos.

 

Quando falo que o tema disciplina (no sentido de constância, persistência, perseverança) sempre foi um problema, nesse momento falo em termos de passado, porque arduamente venho conseguindo vencer essa dificuldade ao longo dos últimos anos, com avanços e recuos estratégicos, como amiúde acontece em diferentes batalhas. E posso citar alguns exemplos recentes ou nem tão recentes assim, e me refiro aqui inicialmente a questões profissionais, por exemplo.

 

A medicina exige constante estudo e atualização, como todos sabem, e estabelecer uma rotina disciplinada de leituras e estudos de temas médicos e científicos ainda hoje é desafiador, porque requer dedicar um tempo em meio à corrida da vida diária, em meio às diferentes atividades que requerem minha atenção todos os dias, para parar e ler um artigo médico, revisar algum tema de interesse. Já usei diferentes estratégias para alcançar esse objetivo, e essas estratégias vão mudando ao longo do tempo. E é a mesma coisa com outros tipos de leituras.

 

Só que o desafio, a dificuldade é ainda maior. Arranjar um tempo, por menor que seja, para ler literatura tem sido difícil, e as redes sociais têm grande parte dessa culpa. Sim, a culpa é minha, que me deixo levar e perco um tempo demasiado grande nelas. Provavelmente esteja aí o meu maior desafio atualmente, mas é um dos objetivos traçados: reduzir um pouco o tempo online perdido em redes sociais. Tenho tido “vitórias” quando o assunto é disciplina, contudo, e falo com relação à atividade física.

 

Durante muito tempo, quis e não consegui “encaixar” um período do meu dia, ou da minha semana, para a realização de atividades físicas, e me frustrava com isso. Sempre soube da importância, sempre gostei, mas não conseguia começar e – quando começava – não tinha a disciplina de seguir. Tudo dificultava, e o período em que atuava em diversas frentes, com viagens semanais, inclusive, tornavam virtualmente impossível dedicar algum tempo a isso. Até que encerrei algumas dessas atividades (e outras foram encerradas antes do que eu imaginava) e tive maior tempo disponível para mim. Foi quando comecei a pedalar, há cinco anos, aos poucos, evidentemente.

 

Durante seis meses pedalando, mas limitado pela meteorologia, pelo clima no Sul do Mundo, sabendo que precisava mais, procurei uma academia para fazer também atividades de musculação, até que encontrei. Seis meses fazendo academia, três vezes por semana, junto com o pedalar, e inicia a pandemia de coronavírus. Todos em casa, inicialmente tudo fechado. Foi quando descobri o meu lado disciplinado: mesmo em casa, permaneci fazendo os treinos diários enviados pelos professores da academia por WhatsApp, e segui assim após reabrir a academia, inicialmente clandestinamente e após regularmente. Foi na atividade física que me conheci definitivamente disciplinado e persistente, e isso gerou a confiança de expandir isso para outros “setores” da vida, como o trabalho e a música. 

 

Disciplina é liberdade.

 

Mas eu falava de defeitos meus, e outro grande defeito, ou dificuldade, que tenho é que sou alguém que tenho a tendência a ter grandes ideias, grandes planos e uma certa dificuldade de pô-los em prática. Já tive sacadas geniais que nunca avançaram por uma certa falta de iniciativa, de esperar o momento ideal, de achar que teria que estar tudo pronto e perfeito para começar. Vencer essa inércia, de sair do plano para a ação, o maior desafio.

 

Porém, como no caso da disciplina, que venho modesta, humilde e arduamente superando, a dificuldade em passar dos planos para as ações começa a ser encarada de frente, e os frutos devem surgir em breve, eu espero.

 

Novidades no horizonte.

 

Até.  

sábado, janeiro 27, 2024

Sábado (e é semana que vem!)


É sábado que vem, 03/02, em Atlântida, litoral norte gaúcho.

School of Rock Benjamin POA, com seus grupos Performance e Adultos ('jovens'), além da primeira apresentação da nossa House Band.

Vai ser MUITO legal.

Sábado, 03/02/2024. SEMANA QUE VEM.

Até.

 

sábado, janeiro 20, 2024

Sábado (e encontros e conversas)

Eu, Tchê Gomes, Frank Jorge e Thiago Vitla


Dia do Compositor, 15/01.
Conversamos e, mais importante, ouvimos Frank Jorge na útlima segunda-feira.
School of Rock Benjamin POA.

Bom sábado a todos.

Até.

 

domingo, janeiro 14, 2024

A Sopa

A Primeira Sopa

 

Ainda antes desse blog, surgido em 2004 logo antes de eu me mudar temporariamente para o Canadá, havia ‘A Sopa’, semanário enviado por e-mail para um grupo de “assinantes”. Surgiu logo após a 5ª Sopa de Ervilhas Anual do Marcelo, no longínquo ano de 2001. Abaixo, a primeira edição com esse nome, ‘A Sopa’, porque antes um pouco eu enviava e-mails chamados de ‘Sopa News’, com notícias em preparação às Sopas que viriam. Foi enviada em 30 de julho de 2001.

 

Hoje é segunda-feira, no sábado foi a 5ª Sopa e você deve estar se perguntando se eu não tenho mais o que fazer do que ficar brincando de escrever um jornalzinho na Internet. Talvez não tenha, ou considere esta uma das coisas que DEVO fazer. O importante é que a ideia é transformar o antes denominado "Sopa News" neste A Sopa, um semanário eletrônico que servirá para atualizar as pessoas sobre a Banda da Sopa, as atualizações no site da banda, e - também - no site dos Perdidos na Espace. Este último, que fala de mais um dos meus vícios, junto com a música, as leituras e a escrita, viajar.

 

Falando um pouco da 5ª Sopa de Ervilhas Anual do Marcelo, que se realizou sábado, dia 28/07, no Veleiros do Sul. É possível dizer que deu tudo certo: a preparação, a sopa em si, e o show da Banda. Novamente, e como sempre, não teria conseguido fazer tudo sem a ajuda fundamental da Jacque, grande parceira e coautora do evento, apesar de o seu nome não constar nos créditos. Agradeço sua colaboração publicamente neste espaço que não é tão público quanto eu gostaria...

 

Em termos de público presente, foi o maior evento desde a sua criação, em 1996, quando oito pessoas serviram de cobaia para a primeira vez que eu fazia uma sopa de ervilhas. Contabilizamos, sem contar as crianças abaixo de cinco anos, 44 pessoas, o público por mim esperado, apesar de terem sido convidadas mais de 80 pessoas. Esta diferença entre os convidados (com antecipação e confirmação de cerca de 60 pessoas) e os presentes leva a uma pergunta: é o frio, o sábado de noite, o desconhecimento do evento, outros compromissos ou a pouca consideração pelo anfitrião o motivo das faltas? Talvez um pouco de tudo, talvez existam outras razões, não importa nem um pouco. O que importa são aqueles que saíram de casa num sábado à noite de muito frio para se sentarem em torno de uma mesa entre amigos, conversar, rir e se esquentar com uma sopa quente.

 

Porque a Sopa de Ervilhas Anual do Marcelo é para ser isso: uma grande confraternização de amigos que, se por alguma razão não se encontram mais vezes, pelo menos na Sopa se reúnem. E se alguém precisa tomar a iniciativa de fazer esta reunião, ótimo que seja eu. A satisfação de ver todos reunidos na Sopa compensa todo o desgaste físico da sua preparação, que começa meses antes e incluiu a definição do lugar, número de convidados, ensaios da Banda, convites, confirmações, compra dos ingredientes e bebidas e a preparação.  A preparação começa na véspera, cozinhando as carnes, picando salsinha e os ovos e, no dia, quando chegamos lá 6 horas antes dos primeiros convidados para terminar de fazer a Sopa, arrumar as mesas, montar a estrutura do show e passar o som.

 

Pode ter sido esta a última, e sempre é assim, porque esta é outra das marcas da Sopa: o importante é a de hoje, sei lá se vai haver de novo no próximo ano. Se não houver, o que ficará será a ótima impressão que esta deixou. Por isso que a cada ano está melhor, maior e mais divertida.

 

E devemos tudo isso aos amigos, que são o que há de mais importante no mundo, junto com a tradição, a família e a propriedade...  ;-) 

 

Valeu mesmo e quem sabe ano que vem tem de novo.

 

Até semana que vem.


sábado, janeiro 13, 2024

sábado, janeiro 06, 2024

Sábado (e por aí)

 20barra9


        Um almoço dos dias de recesso...
        Bom sábado a todos.

        Até.