quinta-feira, agosto 30, 2007

Tomada de posição

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Após mais de trinta e cinco anos vividos, fiz uma descoberta vital.

Antes, porém, uma declaração de princípios:

Eu sou um selvagem. Ponto.

E sou radicalmente contra restaurantes que servem comida a quilo.

Até.

quarta-feira, agosto 29, 2007

Lá vamos nós

Bento

Mal cheguei de Belo Horizonte e sexta já viajo de novo.

Dessa vez, contudo, é perto e vou só de acompanhante de congressista, um dos meus esportes preferidos...

Até.

domingo, agosto 26, 2007

A Sopa 07/06

Ontem foi o dia de voltar de Belo Horizonte.

Originalmente, meu vôo de volta sairia de lá às 19h30 e chegaria em Porto Alegre às 23h50 após conexão no Galeão. Só que, após verificar o programa do congresso para o sábado de manhã, decidi que não valia a pena e, ato contínuo, decidi antecipar a volta. Na sexta-feira pela manhã, junto com um colega de Feira de Santana, fui até a loja da TAM na região central de Belo Horizonte.

Fomos muito bem atendidos (fui cantado por uma funcionária, mas isso é outro papo) e descobri que o único vôo disponível, e que valeria a troca, era um que sairia de Confins ao meio-dia, chegando às 17h em Porto Alegre, mas com escala em Congonhas. Sem problemas, disse para a moça que me atendia (e que não foi a que me cantou).

O transfer do hotel para o aeroporto saiu às 10hs, o que me deu tempo de acordar com calma, tomar café e terminar de arrumar minhas coisas com muito tempo. O carro que nos transportou foi um Toyota Corolla e, além do motorista, foram junto dois outros médicos, uma que viajaria para Campo Grande e o outro para o interior de São Paulo. Fomos eu e ela no banco de trás e, logo ao sair, o motorista nos ofereceu uns DVDs para assistirmos no player portátil que estava atrás do banco do passageiro, em frente à colega que ia ao meu lado. Todos DVDs de música, a maioria sertanejo ou pagode. Ela escolhendo e eu quieto, torcendo para que escolhesse um ao menos aceitável.

Escolheu um (pirata, claro) chamado “Vídeos Animados”, e que consistia de clipes de animação com trilha sonora variada. A primeira (ou segunda, não lembro) música começou a tocar e em poucos segundos todos – exceto eu, que NUNCA tinha ouvido - no carro a reconheceram: “Renata, ingrata” (acho que esse é o nome), do Latino. Não só conheciam como sabia das circunstâncias e para quem a música havia sido feita... Após quarenta minutos de viagem, check in, e um vôo tranqüilo para São Paulo.

Ao pousar em Congonhas, fico observando a pista (e o seu final) e – juro – foi a primeira vez que notei que a mesma acaba quase na avenida. Nunca tinha me dado conta até, de verdade. Não que faça alguma diferença, eu sei, mas foi curioso. Lá, mais duas horas de espera antes de sair para Porto Alegre. Como havia feito o check in na loja da TAM, havia conseguido um dos assentos de emergência, no corredor, justamente onde há um espaço adequado para as pernas. Ao meu lado, ninguém, e na janela uma moça que era funcionária da TAM.

Ao decolar o avião, ela fez o sinal da cruz.

Achei que não queria dizer nada demais.

Cheguei em casa bem.

Até.

sexta-feira, agosto 24, 2007

É a idade, meu velho

Ano passado, em Fortaleza para o Congresso Brasileiro de Pneumologia, tive uma contratura muscular que me deixou dias mal e rendeu dez sessões de fisioterapia. Melhorei, tudo na boa.

Vim para Belo Horizonte, ontem super-legal, colchão box spring, tudo bom. A primeira noite foi horrível, não consegui dormir direito, o travesseiro não me agradou. Acordei cansado, sentindo a minha região cervical. Por sorte, melhorei e não precisei tomar nenhum remédio – nem antinflamatório nem relaxante muscular. Se precisasse, tinha na mala.

Sim, eu trouxe medicamentos na mala.

Aliás, eu trouxe uma mala.

Não bolsa nem mochila, mas sim uma mala, daquelas tradicionais.

Conversando com uma amiga, percebi que é um sinal clássico de que estamos velhos quando ficamos com dor na costas quando não dormimos em nossas próprias camas. Pior que isso, só quando em nossa mala carregamos remédios para caso de necessidade.

Estamos, então já rumo ao fim.

Ou somos mães.

O que, claro, não é o meu caso.

Velho, velho.

Até.

quinta-feira, agosto 23, 2007

Em Belo Horizonte

Cheguei ontem, final da tarde, em Belo Horizonte para o Congresso Brasileiro de Asma. Estranha, mas felizmente, cheguei exatamente na hora prevista. Vôo tranquilo, sem estresse.

Na chegada, estava sendo esperado pelo funcionário da empresa que me trouxe para cá. Muito bom, mas tivemos que esperar por outro passageiro que viria num próximo vôo, o que demorou mais do que eu gostaria. Nesse meio tempo, clichê dos clichês, comi um pão de queijo…

O transfer do aeroporto até o hotel durou mais uma hora e meia e, no trajeto, conversando com o motorista, perguntava quais eram os lugares legais para se ir na cidade. Ele citou a recém inaugurada churrascaria Porcão. Falei que era uma situação absurda sair de Porto Alegre para ir comer churrasco, no que ele concordou comigo.

Cheguei no hotel, fiz o check in e subi até o quarto. Ao entrar, sobre a cama um convite para um evento organizado pelo laboratório que patrocinou a minha vinda para cá, que começaria em pouco tempo, o ue me deu tempo apenas de trocar de camisa e seguir para o evento. O local? A churrascaria Porcão…

Hoje, o dia foi de assistir ao congresso, desde cedo. A condução para o local do evento saía daqui pontualmente às 7h15. Com a gravidade em dobro, me arrastei até lá. Café preto para acordar e um dia inteiro de palestras.

Amanhã tem mais.

Até.

terça-feira, agosto 21, 2007

Alguém?

Amanhã à tarde sigo para Belo Horizonte para participar de um congresso.

Vai ser minha primeira vez na capital mineira, e seria SUPER legal se alguém que já esteve ou mora por lá puder me passar umas dicas do que visitar e onde ir.

Mando notícias e impressões de lá.

Até.

segunda-feira, agosto 20, 2007

domingo, agosto 19, 2007

A Sopa 07/05

Como é de conhecimento público e notório, sou um telespectador. Com muito orgulho, até. E sem nenhum pudor em admitir.

Quando ainda em Toronto, morando sozinho, assistia muito televisão, chegando ao ponto de ter decorado a programação noturna que me interessava. Todas as noites, de segunda a sexta-feira, eu já sabia previamente os programas que queria assistir. Basicamente as séries e os talk shows do fim de noite. No hospital, era motivo de brincadeiras, iniciadas e estimuladas por mim, claro: eu dizia que conhecia a programação porque, e esse era o meu bordão, “I don’t have a life”.

Eu tinha, claro, mas a televisão era parte dela.

Além de diversão, era uma forma de aperfeiçoar o meu inglês, ouvindo e ouvindo os programas no idioma original. Mas muito mais diversão, evidentemente.

Voltei ao Brasil, e fiz questão de aompanhar ao menos uma das séries com mais atenção, a 24, de Jack Bauer, na FOX. Como voltei em julho de 2006, pude assistir, ainda no Canadá, à 5ª temporada. A sexta, que seria vista no Brasil, só começou a ser exibida aqui em abril último. Até aí, tudo bem. Acontece que, depois de uns cinco ou seis episódios, a FOX decidiu que continuariam passando a série, só que dublada, ao invés de legendada.

Desisti de assistir, como anteriormente já mencionei no blog.

O mesmo acontece com os Simpsons, que não assisto porque aqui, só dublado. Não dá para agüentar. Alguém que alguma vez já assistiu no idioma original não consegue assistir dublado. É simplesmente inaceitável, muito ruim. Certamente perde-se qualidade na tradução, como com qualquer livro.

Mas parece, e isso é o ponto que quero abordar, que é uma tendência a dublagem dos programas e filmes. A quantidade de cópias dubladas de um filme, como os Simpsons, é muito maior que as legendadas. E isso que Simpsons não é um desenho feito primariamente para crianças. Por quê não nos deixar assistir ao filme como ele foi planejado para ser?

O pior é que me disseram que isso ocorre porque as pessoas (e os mais jovens, em especial) preferem assim, porque é “cansativo” ler as legendas, e preferem dublado por dar “menos trabalho”!?

É o fim. Ou quase isso.
Qual é o próximo passo?

Preferirem dieta pastosa para não terem que mastigar?

Para mim, um e outro são a mesma coisa.

Até.

sábado, agosto 18, 2007

Sábado

Chove em Porto Alegre.

Ontem foi o vigésimo aniversário da morte de Carlos Drummond de Andrade.

Poesia, então.

drumlyra

Sentimento do mundo

Tenho apenas duas mãos
e o sentimento do mundo,
mas estou cheio de escravos,
minhas lembranças escorrem
e o corpo transige
na confluência do amor.

Quando me levantar, o céu
estará morto e saqueado,
eu mesmo estarei morto,
morto meu desejo, morto
o pântano sem acordes.

Os camaradas não disseram
que havia uma guerra
e era necessário
trazer fogo e alimento.
Sinto-me disperso,
anterior a fronteiras,
humildemente vos peço
que me perdoeis.

Quando os corpos passarem,
eu ficarei sozinho
desfiando a recordação
do sineiro, da viúva e do microscopista
que habitavam a barraca
e não foram encontrados
ao amanhecer

esse amanhecer


Até.

quarta-feira, agosto 15, 2007

Pensamentos soltos ou idéias incompletas

Nova teoria.

Andei pensando, e me dei conta que uma cidade só mostra sua verdadeira face quando chove. Não se pode dizer que se conhece algum lugar de verdade, que se captou o sentido e a alma deste, enquanto não se passou um dia, quiçá alguns dias, com chuva.

Sol, céu azul, temperatura agradável, tudo isso funciona como fator de confusão para se avaliar a personalidade de uma cidade. São meros disfarces ou, melhor, maquiagens que servem para esconder os defeitos, pequenos ou grandes, do local em que se está.

terça-feira, agosto 14, 2007

Morena do Rio Turvo

O mais novo fenômeno pop brasileiro chama-se Hélio dos Passos, vindo diretamente do interior do Rio Grande do Sul. Sua apresentação no Caldeirão do Huck, sábado passado, foi um sucesso.

Com vocês, o primeiro clip dele, 'Morena do Rio Turvo'.



Até.

segunda-feira, agosto 13, 2007

Family Guy (2)

Politicamente incorreta e muito engraçada, a série de animação Family Guy (no canal FX, 54 da NET, segunda à sexta à meia-noite e às sextas-feiras às 23h) brinca com religião.

Muito bom.



Até.

domingo, agosto 12, 2007

A Sopa 07/04

Um texto antigo, para refletirmos.

Há alguns anos atrás, lá pelos idos de 1991, descobri entre os livros lá em casa, um chamado ‘O Deserto dos Tártaros’, de uma série da Editora Nova Fronteira chamada ‘Clássicos da Literatura Universal’. Essa é uma das vantagens de ter uma mãe professora de português: o acesso à boa literatura. Pois é, encontrei o livro, de um autor italiano chamado Dino Buzzati. Li e gostei.

Há uma passagem, contudo, que me marcou em especial, tanto que fiz questão de anotá-la para poder reler um dia. Fala sobre a vida e a morte:

“Não há nada mais repulsivo que o medo da morte. A vida é o único bem que só tem valor quando lhe damos pouca importância e quando não a apreciamos. É ignóbil não saber abandoná-la com facilidade para a realização de grandes fins. Apenas pode servir-se dela aquele que é capaz de menosprezá-la com facilidade e serenidade. Quem a ama em demasia já está moralmente morto, já que a sua suprema força vital, aquela que permite o sacrifício da própria vida, apodrece enquanto a cultivamos. No entanto, como é impenetrável a vontade que nos domina! Essa coisa misteriosa que nos é dada não sabemos por quem, que nos arrasta não sabemos para onde, que é nossa propriedade e não sabemos se dela podemos dispor, propriedade que não vale nada quando lhe atribuímos um valor, um coisa parecida com uma contradição superficial e profunda, vazia e plena, digna e indigna, de muitos sentidos e sem nenhum sentido - por que uma lei da natureza nos obriga a amá-la? Devemos tremer diante de um aniquilamento que, no entanto, talvez seja menos duro de suportar do que geralmente é a existência de um homem que, enquanto se lamenta do triste dom da vida, deve conservá-la com comida e bebida e cuidar para que não se apague a chama que nem o ilumina nem o aquece.”

Literariamente muito bem escrito, mas levei anos para entender exatamente aquilo que esse trecho quer dizer de verdade. Até que, um tempo atrás, pude ver claramente muitas coisas. Estava eu em casa, à noite, olhando alguns dos álbuns com fotos de viagens que a Jacque e eu fizemos quando senti que já podia contar ao mundo que eu estou pronto para morrer.

Isso, já posso morrer em paz comigo mesmo.

Não, não estou dizendo que vou morrer num curto espaço de tempo. Nem que vou morrer. Estou dizendo que, se porventura eu morresse amanhã, minha vida não teria sido em vão. Uma sensação diferente daquele que tive aos dezoito anos, logo após o meu acidente, quando aí, sim, achei que a minha vida teria passado em branco caso eu tivesse morrido. Foram treze anos que se passaram desde então, e fiz o que eu acho que tinha de fazer na vida. Isso tem a ver com religião, já explico.

As religiões, todas, surgiram por uma única razão: devido à angústia humana com relação à morte. Todas as crenças são baseadas nisso: para onde vamos e o que precisamos fazer chegar neste lugar quando morrermos. O reino dos céus, inferno, purgatório, todos são lugares para onde podemos ir após a morte, dependendo de nossa conduta nesta vida, que - por sinal - é a única que temos certeza que existe. Muitas pessoas moldam suas condutas pelo medo da morte e por isso - como diz a passagem do livro - já estão moralmente mortas. O medo de morrer nos mata.

Essa não é uma idéia mórbida, ao contrário. A revelação, de que se eu morresse agora morreria em paz, tem o sentido inverso do que podem estar pensando alguns leitores mais precipitados. Se já fiz tudo o que eu achava que tinha de fazer, agora mesmo é que vou fazer muito mais, porque é por prazer. A partir de hoje, sinto que estou na vida por opção, não por obrigação. As coisas que pretendo conquistar daqui para frente são porque eu realmente quero, não porque eu devo prestar contas para alguém. Isso tem repercussão em todos os campos da vida, mas já não preciso provar nada para ninguém.

O que não quer dizer que as coisas vão mudar, que vou me importar menos com as pessoas que gosto ou vou desfazer de laços afetivos. De novo, pelo contrário. Talvez externamente nada mude, num primeiro momento. É aquilo que chamam de espírito, alma, ou reações químicas e neurotransmissores que nos fazem acreditar, sonhar, pensar. Isso mudou. Mas pode ser que eu vire alpinista, quem pode saber?

Houve algum episódio que me fez ver isso? Não, nenhum. Foi daqueles momentos em que estamos em silêncio, absortos em pensamentos vagos, e vem à idéia ou nos damos conta de algo óbvio, que sempre esteve bem ali, ao alcance da mão e que pode mudar a nossa vida.

Não existem carecas na Jamaica.

Até.

quinta-feira, agosto 09, 2007

Quinta-feira, após o futebol

Dor, dor, dor.

Calafrios, mal estar, dor de garganta.

Ganhamos.

Mas estou resfriado.

Um lixo.

Vou para a cama.

Até.

quarta-feira, agosto 08, 2007

Deportação

Atualidades reveladoras.

Vamos ter (mais) uma amostra reveladora do tipo de país que estamos nos tornando (ou já nos tornamos) sob o governo petista agora com a prisão desse chefão do tráfico de drogas, ocorrida em São Paulo. Palmas para a Polícia Federal (PF), antes de tudo.

A pergunta que anseio por ver respondida é se ele terá o mesmo tratamento (em matéria de agilidade dos trâmites para a deportação) que tiveram os atletas cubanos que haviam desertado durante o pan, e que foram presos e mandados para Cuba rapidinho. Foi "eficiência" do governo brasileiro ou foi tudo porque o "Grande Pai" Fidel quem mandou? Será que a PF agiu como "um prolongamento da Polícia Política da ditadura de Fidel Castro", como sugeriu o PFL (que agora se chama Democratas)?

Melhor que a retórica, vamos ver a prática.

O que fará, e em quanto tempo isso ocorrerá, o governo brasileiro?

Aguardemos o desenrolar dos fatos.

Até.

terça-feira, agosto 07, 2007

Ele não joga...

... mas leva medalhas... no bolso!!

As pergunta que ficam: para quem? Por quê?



Que carinha de pau...

Fonte: Kibe Loco

Até.

segunda-feira, agosto 06, 2007

Family Guy

Em tempos de caos aéreo, um pouco de humor.

(humor negro, é verdade, mas não dá para resistir)

Uma das melhores séries de animação. Totalmente politicamente incorreta. O vídeo é relativamente longo, mas vale assistir. Já havia assistido na tevê (tenho o DVD também), mas vi aqui.



Até.

domingo, agosto 05, 2007

A Sopa 07/03

O tempo não volta, todos sabemos.

Nem somos mais as pessoas que fomos um dia, afinal mudamos o tempo todo, óbvia e inevitável verdade. E isso não é bom nem ruim, simplesmente é. Mudar, verbo intransitivo, mesmo que freqüentemente incluamos algum objeto, direto ou não, após ele.

Eu mudo, tu mudas, ele muda.

Nós mudamos, vós mudais, eles mudam.

Não só mudamos. Envelhecemos.

Quando percebeste que envelheceu?, perguntei a um amigo. Respondeu que havia sido quando conversava com uma menina num bar e se deu conta que ela tinha idade para ser sua filha. Falei que eu também percebera, havia um tempo, que não era mais guri, apesar de ainda me sentir um.

(tenho trinta e cinco anos, de velho não tenho nada, eu sei, mas o cabelo que embranquece e cai é mostra contínua de que para guri não sirvo mais…)

Mas não era exatamente isso que queria falar.

Ontem comprei um All Star preto, de cano baixo.

Certamente não para tentar voltar no tempo nem parecer gurizinho. Mas – talvez – para mostrar a mim mesmo que, sim, naquilo que realmente importa eu ainda sou o mesmo do tempo em que usávamos todos (da nossa turma) All Star preto, não por obrigação, mas coincidência que também servia para nos identificar como grupo. Que, apesar do tempo – que significa experiências e memórias, crescimento – ainda há em mim (em nós) muito do que fui (éramos quando guris).

Ou não.

Talvez não tenha nada a ver com isso, mas quem se importa?

Cada um cria as simbologias que quiser para sua vida.

#

Falando em tempo, esse é o post de número mil aqui.

Que coisa.

Até.

quinta-feira, agosto 02, 2007

Sobre aviões e acidentes

Resolvi que não discuto nem leio nada a respeito do acidente da TAM.

Até que terminem as investigações e sejam conhecidas as causas - porque serão importantes para prevenir novos acidentes assim - e não para apontar um culpado. Aliás, qualquer criança sabe, ou deveria saber, que um acidente aéreo NUNCA é causado por um único problema. É uma sucessão de eventos que levam a um desfecho trágico como o de São Paulo no mês passado.

Qualquer coisa que fuja a isso, como o circo armado naquela CPI inútil do congresso, é mórbido. O investigação do acidente é uma questão técnica, não política. Aquela leitura das transcrições (das quais ouvi falar, não ouvi) foi para as famílias das vítimas, e dos pilotos em particular - imagino - como vê-los morrer de novo. De mau gosto. Mórbido mesmo.

Por outro lado, não vou embarcar (trocadilho fraco) nesse histeria coletiva que se instalou em alguns lugares, com pessoas cancelando viagens por medo.

Apesar dos dois acidentes aéreos ocorridos no Brasil no último ano, e que não tem relação um com o outro, ainda é MUITO seguro voar. O número de mortos no trânsito, ou de assassinatos, em uma cidade como grande no Brasil, é MUITO maior que o número de mortos nos dois acidentes aéreos no mesmo período.

Vamos parar com essa palhaçada, por favor.

Até.