Depois do retorno ao Brasil.
Vivo uma fase de novas primeiras vezes. Primeira vez que encontro tal amigo, vou a determinado lugar, como determinada comida. É como se eu tivesse uma chance de redefinir preferências e gostos. Uma experiência nova e interessante, como têm sido as experiências novas vividas ao longo dos anos.
O sábado, e em especial o sábado de manhã, segundo antiga percepção minha, é o melhor momento da semana. As origens dessa percepção são antigas, remontam o tempo em que eu tinha aulas de educação física, durante o segundo grau (ou ensino médio, para os mais novos), no Parque Farroupilha (Redenção) justamente aos sábados de manhã. A caminhada no parque em direção ao complexo esportivo onde jogávamos sempre foi um momento agradável.
De volta ao Brasil há uma semana, chego então ao meu primeiro sábado de manhã. Ainda não é um sábado típico, porque não estou em casa desde quinta-feira, quando viemos para Gramado (de novo, por causa de uma Congresso que a Jacque está participando) e tenho aproveitado para reencontrar velhos conhecidos: a deliciosa comida da região, os jogos de tênis (não foi tão horrível quanto o esperado), o convívio de alguns amigos daqui.
As pessoas sempre perguntavam como seria minha readaptação ao Brasil e, no fundo, eu também me perguntava. Foi pouco tempo, claro, e não comecei a trabalhar full time, o que deve acontecer progressivamente nas próximas semanas (digo estou desempregado), mas até aqui foi como se eu nunca tivesse saído. Nada mudou, mas quase tudo mudou, ou mudei, não sei se me entendem…
Bom sábado a todos.
Até.
Um comentário:
Medico, com PHD e com experiencia no exterior. Ah, nao se preocupe, voce nao fica desempregado no Brasil nunca.
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