A passagem do tempo.
Como todos aqueles que lêem essa Sopa há algum tempo ou que me conhecem um pouco mais além da superfície do dia-a-dia sabem, sou fascinado pela passagem do tempo, seus efeitos e conseqüências. Da mesma forma, ou por isso mesmo, tenho por característica pessoal recordar datas e eventos, e refletir – a partir dos mesmos – sobre a vida em geral.
Imagine, então, caro leitor, o que significou, para mim, completar quinze anos de formado. Isso aconteceu na quinta que passou, dia 17/12/2009, e foi marcada por um encontro de ex-colegas que eu não organizei. Por mais que alguém possa dizer o contrário, não fui eu o organizador. Eu apenas mandei os e-mails e reservei o restaurante, mas nunca me senti organizador. Claro que isso pode ter sido um mecanismo de defesa para, caso o encontro tivesse sido um fracasso, eu não me sentisse mal...
Foi um encontro leve, divertido, com a presença de colegas que – em um primeiro momento – não acreditava que fossem comparecer. Muitos de nós com os filhos juntos, acabamos “tomando conta” de boa parte do restaurante. Relembramos histórias da época da faculdade, celebramos quem não está mais entre nós em definitivo e quem não estava ali circunstancialmente. Foi uma noite daquelas em que só temos boas sensações. Valeu mesmo.
Fui forçado, em virtude da data, a pensar em quem eu era há quinze anos atrás e quem sou hoje em dia, e confesso que os caminhos percorridos foram – sim – inesperados em muitos aspectos, e de forma positiva. Como escrevi na sopa da semana passada, reforçou a sensação do dever cumprido, e de estar no caminho certo.
Tranquilo, porque a caminhada é longa.
Até.
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