Crônicas e depoimentos sobre a vida em geral. Antes o exílio; depois, a espera. Agora, o encantamento. A vida, afinal de contas, não é muito mais do que estórias para contar.
sábado, julho 16, 2016
domingo, julho 10, 2016
Um final de domingo
Quase segunda-feira.
A semana começa recheada de expectativas, a espera da confirmação do início de novos projetos. Contudo, e apesar disso, ainda dias mais tranquilos devido ao período de recesso entre semestres da Universidade.
Além dos compromissos regulares, reuniões de trabalho, atividade física, churrasco com amigos, eventos sociais e profissionais.
A semana vai passar rápido, e espero que termine muito bem.
Mais tarde, mais tarde.
Até.
sábado, julho 09, 2016
terça-feira, julho 05, 2016
Ainda sobre o ser
Divagações.
Julho é - sob determinado ponto de vista - um mês mais tranquilo por esses lados. O fato das férias de inverno dos alunos da Universidade, o período entre semestres, torna o meu mês, como professor, mais leve. Aproveito para dar uma atenção maior ao consultório, abrindo horários que normalmente não atendo por estar fora de Porto Alegre, e conseguindo atender a demanda aumentada do inverno.
E dorme-se um pouco mais, como deve ser nos dias frios.
Também é um tempo bom para pensar a vida. Aliás, sempre é bom esse processo de refletir, revisar, pensar e repensar tudo. Claro que deve (ou deveria) ser um processo constante, contínuo, mas confesso que tem sido difícil, pois a avalanche de atribuições e compromissos e prazos e interesses que nos obrigam a estar sempre "ligados", conectados e disponíveis, dificulta o parar.
Lia esses dias que somos escravos dessa vida louca de vinte e quatro horas conectados, mensagens que devem ser prontamente respondidas, e que o tédio pode ser bom, e lembrei na hora da Marina, de que volta e meia ela diz que "está entediada" e eu sempre digo que o tédio é bom, é importante estar sem fazer nada ao menos um pouco, pensar, contemplar o mundo.
Desconectar.
Pode ser um objetivo.
Até.
Julho é - sob determinado ponto de vista - um mês mais tranquilo por esses lados. O fato das férias de inverno dos alunos da Universidade, o período entre semestres, torna o meu mês, como professor, mais leve. Aproveito para dar uma atenção maior ao consultório, abrindo horários que normalmente não atendo por estar fora de Porto Alegre, e conseguindo atender a demanda aumentada do inverno.
E dorme-se um pouco mais, como deve ser nos dias frios.
Também é um tempo bom para pensar a vida. Aliás, sempre é bom esse processo de refletir, revisar, pensar e repensar tudo. Claro que deve (ou deveria) ser um processo constante, contínuo, mas confesso que tem sido difícil, pois a avalanche de atribuições e compromissos e prazos e interesses que nos obrigam a estar sempre "ligados", conectados e disponíveis, dificulta o parar.
Lia esses dias que somos escravos dessa vida louca de vinte e quatro horas conectados, mensagens que devem ser prontamente respondidas, e que o tédio pode ser bom, e lembrei na hora da Marina, de que volta e meia ela diz que "está entediada" e eu sempre digo que o tédio é bom, é importante estar sem fazer nada ao menos um pouco, pensar, contemplar o mundo.
Desconectar.
Pode ser um objetivo.
Até.
segunda-feira, julho 04, 2016
Uma segunda-feira de julho
Hoje é segunda-feira e não decretamos feriado, ao contrário do que sugere a música do Raul Seixas.
Paciência.
Seria bom um feriado, assim, do nada, em meio ao inverno de pessoas com as verdadeiras e sérias urgências de sempre, resfriados e tosses e secreções que amarelam e incomodam e não deixam dormir. Mas não é feriado, e a semana começa de céu azul e temperatura amena no sul do mundo.
Os últimos dias tem sido, em especial, de olhar para trás e lembrar de uma década atrás, quando eu voltei a morar no Brasil, vindo de dois anos de vida em Toronto, no Canadá.
O quanto a vida mudou desde então, o quanto mudei.
Pensando assim, me parece adolescente esse processo de revisar caminhos, de pensar em quem fui, quem sou e quem serei, como se estivesse sempre esperando virar "adulto". Essa fase já passou, já era. Já não tenho mais dezoito ou vinte anos e estou mais perto dos cinquenta que dos trinta. Meu tempo é o agora.
O que não quer dizer muita coisa, eu sei.
Vamos indo, vamos vivendo.
Até.
Paciência.
Seria bom um feriado, assim, do nada, em meio ao inverno de pessoas com as verdadeiras e sérias urgências de sempre, resfriados e tosses e secreções que amarelam e incomodam e não deixam dormir. Mas não é feriado, e a semana começa de céu azul e temperatura amena no sul do mundo.
Os últimos dias tem sido, em especial, de olhar para trás e lembrar de uma década atrás, quando eu voltei a morar no Brasil, vindo de dois anos de vida em Toronto, no Canadá.
O quanto a vida mudou desde então, o quanto mudei.
Pensando assim, me parece adolescente esse processo de revisar caminhos, de pensar em quem fui, quem sou e quem serei, como se estivesse sempre esperando virar "adulto". Essa fase já passou, já era. Já não tenho mais dezoito ou vinte anos e estou mais perto dos cinquenta que dos trinta. Meu tempo é o agora.
O que não quer dizer muita coisa, eu sei.
Vamos indo, vamos vivendo.
Até.
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