segunda-feira, julho 04, 2016

Uma segunda-feira de julho

Hoje é segunda-feira e não decretamos feriado, ao contrário do que sugere a música do Raul Seixas.

Paciência.

Seria bom um feriado, assim, do nada, em meio ao inverno de pessoas com as verdadeiras e sérias urgências de sempre, resfriados e tosses e secreções que amarelam e incomodam e não deixam dormir. Mas não é feriado, e a semana começa de céu azul e temperatura amena no sul do mundo.

Os últimos dias tem sido, em especial, de olhar para trás e lembrar de uma década atrás, quando eu voltei a morar no Brasil, vindo de dois anos de vida em Toronto, no Canadá.

O quanto a vida mudou desde então, o quanto mudei.

Pensando assim, me parece adolescente esse processo de revisar caminhos, de pensar em quem fui, quem sou e quem serei, como se estivesse sempre esperando virar "adulto". Essa fase já passou, já era. Já não tenho mais dezoito ou vinte anos e estou mais perto dos cinquenta que dos trinta. Meu tempo é o agora.

O que não quer dizer muita coisa, eu sei.

Vamos indo, vamos vivendo.

Até.

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