quarta-feira, junho 28, 2023

Tchê Gomes

 A música salva.

 

A música congrega, reúne, confraterniza. A música eleva. É mensagem. Tem o poder de transformar as vidas daqueles que a vivem, de forma mais ou menos intensa. Torna os diferentes iguais. Os maus em bons, os feios em bonitos, os pobres em ricos. E vice-versa. Ontem, hoje e sempre. 

 

A música cura.

 

Cura através de notas que formam acordes, melodias, harmonias, letras, poesia. Cura por unir, por reunir, por conectar. E quem tem o poder, a capacidade, de reunir tudo isso, é alguém especial, iluminado.

 

Luís Henrique ‘Tchê’ Gomes.

 

É doutor, curandeiro, pajé, xamã, seja lá o nome que possam querer dar a alguém que tem a possibilidade de reunir todos os predicados necessários para – sim, e sei que sou repetitivo – reunir, congregar, conectar, confraternizar e, evidentemente, curar. A todos nós que convivemos com ele. Não só isso, também tomou como missão pessoal passar adiante o que aprendeu ao longo dos anos. Que música também é artesanato, requer disciplina, constância, resiliência. Mas, acima de tudo, diversão. Tem nos catequisado e, semanalmente, nos orientado em como ampliar nosso horizonte musical. Tenta e tem conseguido, com maior ou menor sucesso, nos ensinar o ofício de tocar um instrumento, mas não só isso: fala-se, em suas aulas e ensaios, de música e de vida. 


Porque música também é religião.

 

E ele tem sido nosso mestre, sacerdote, profeta e – acima de tudo – nosso amigo. Ele dirá que não, que não é nada disso, mas sabemos que assim são os gigantes: humildes. Muitas vezes não têm noção de sua grandeza, de sua importância. Vivem entre nós como se fosse (como se fossem) a coisa mais normal do mundo. Mas sabemos que não é assim.

 

Além do talento, dedicação, e da seriedade com que leva seu trabalho diário, Tchê Gomes é – todos sabemos e testemunhamos – só coração. Entusiasmo, empolgação, emoções à flor da pele. Tudo junto reunido e misturado. Em alta intensidade. Porque assim é a vida, com seus altos e baixos. Quente ou frio, mas nunca morno.    

 

Falei de religião, profetas, deuses e ídolos. 

 

Diz-se por aí, à boca pequena, que não devemos conhecer nossos ídolos, que o melhor é mantê-los na idolatria, não vê-los descer de seu pedestal. Talvez seja verdade, mas existem exceções, evidentemente. Aprendemos que nem todos são assim. Que Tchê Gomes não é assim. Que Tchê Gomes é maior que isso, que é um cara como nós, mas ainda assim iluminado. Incontestável.

 

Te amamos, Tchê.

 

Feliz Aniversário e obrigado por tudo.


(texto em homenagem ao aniversário de Luis Henrique 'Tchê' Gomes, e que entregamos - nós, o grupo da School of Rock Benjamin POA - a ele em forma de cartão no dia de hoje)


Até.

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