quinta-feira, novembro 27, 2008

Vinte e seis de novembro

Um pensamento.

Para alguns, o vinte e seis de novembro é marcado por algo que chamam de façanha, mas que na verdade foi um vexame, uma baixaria que acabou dando certo e com isso um certo time não permaneceu na segunda divisão.

Eu, por outro lado, acho que façanha, evento épico, é ganhar em La Plata com um jogador a menos desde os vinte minutos do primeiro tempo.

Claro, cada um pensa o que quiser...'

Porém, nada está ganho.

Semana que vem tem o segundo jogo. Mas foi bom, MUITO bom...

Até.


Guerreiro, Inter vence na Argentina e encaminha título da Sul-Americana

Colorado supera expulsão de Guiñazu ainda no primeiro tempo e faz 1 a 0 no Estudiantes, com gol de Alex, de pênalti.

O Inter pegou a mania de se alimentar de títulos continentais e agora tem a faca e o queijo nas mãos para engordar sua coleção de canecos gringos. Guerreiro, o time colorado superou a expulsão precoce de Guiñazu e bateu o Estudiantes por 1 a 0 no estádio Ciudad de La Plata na noite desta quarta-feira. O triunfo no primeiro jogo da decisão deixa a equipe gaúcha em vias de ganhar a Copa Sul-Americana. Se for confirmado, será sua quinta taça estrangeira em três anos.

Alex, ainda no primeiro tempo, marcou de pênalti o gol vermelho. O resultado quebrou uma invencibilidade de 43 partidas do Estudiantes em casa. É a quinta vitória consecutiva do Inter na Sul-Americana, competição que ainda não foi conquistada por brasileiros.

Com o resultado, a equipe de Tite joga até por empate no jogo da volta, na quarta da semana que vem, em um Beira-Rio entupido por 50 mil torcedores.

Um Guiñazu substituído por dez

Aos 24 minutos do primeiro, a esperança colorada de vitória em La Plata recebeu uma punhalada. Pareceu uma tragédia quando o árbitro Carlos Amarilla levantou o cartão amarelo, puxou o vermelho e o apresentou a Guiñazu, que fizera falta em Verón. Justamente a Guiñazu...

Com um quarto de jogo, o Inter perdia sua referência, seu símbolo de raça. Mas aí aconteceu um fenômeno estranho. Quando Guiñazu saiu de campo, Alex virou Guiñazu, Magrão virou Guiñazu, Nilmar virou Guiñazu, Álvaro virou Guiñazu. Em vez de um “loco”, o time colorado passou a ter dez. Só faltou um corte moicano coletivo. Na base da raça, da superação, da entrega por cada bola, os gaúchos anularam a inferioridade numérica.

Alex, nenhuma novidade, jogou uma enormidade. Quando o Inter ficou com dez jogadores, ele teve que recuar para fechar o meio. Mesmo assim, acertou tudo que tentou. Inclusive o pênalti. E duas vezes.


FONTE: Globo.com

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