sábado, janeiro 31, 2015

Sábado (e as férias)


O sábado começou cedo, como não consigo evitar.

Enquanto as meninas ainda dormiam, levantei no maior silêncio possível, peguei o jornal deixado na porta, fui preparar o chimarrão. Chaleira com água que não pode ferver, erva na cuia, o silêncio como a milonga que fala do frio e do pampa de onde não vim, mas que faz parte de quem eu sou. Assim permaneci: quieto.

Tomar chimarrão é um ritual dos sábados de manhã aqui em casa.

Assim como as férias.

Não como ritual, mas pelo sábado. A definição é da Jacque, mas assino embaixo: nas férias todos os dias são sábados de manhã. Perfeito.

Entramos de férias, agora de verdade, oficiais, desde ontem. Serão dez dias de descanso de verdade, o mais longe de computadores, iPads, telefones. Provavelmente da tevê também. Uma tentativa de ficar offline o maior tempo possível. É a intenção, mas sem estresse. Aliás, tudo o que não quero é estresse. Desde ontem já não verifico os e-mails. Vou tentar abstrair completamente das atribuições do dia-a-dia, do mundo. O fato de ir para um lugar em que sinal de celular é ruim vai ajudar...

Colocar algumas leituras em dia, manter a (nova) rotina de atividades físicas iniciada no começo do ano assim como em todos os inícios de ano. Pensar no que me propus fazer em 2015, e seguir por esse caminho.

Até.


(pensando em sol, em férias, mas ainda em casa...)

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