domingo, abril 01, 2018

Primeiro de Abril

Páscoa.

Foi dia de reunir a família para o já tradicional almoço de Páscoa aqui de casa, assim como o é a ceia de Natal, e esse ano também a noite de Ano Novo. A nossa casa como centro de encontros, de reuniões familiares. Ponto de encontro.

Gosto disso.

Pensando em muito anos atrás, ainda à época em que era estudante de medicina, lembro da turma que tínhamos. Éramos colegas, alguns o são até hoje, e outros eram além, éramos amigos (alguns ainda são, mais ou menos distantes geograficamente). E tínhamos diferentes funções, ou papeis, no grupo. Um era o organizado, outro era o líder natural, entre os vários persongens. Eu? Eu era o "botador de piha".

Botador de pilha.

Aquele que "botava pilha", o que incentivava, o que reunia e empurrava para frente.

Encarnei e acreditei nessa minha função por um longo tempo, mesmo depois de conhecer a Jacque e ficarmos juntos. Ela entrava no clima e ia junto. Sempre estivemos na mesma sintonia nesse sentido. Éramos o casal que botava pilha.

A Sopa de Ervilhas Anual do Marcelo foi o ápice da trajetória de reunir, congregar, confraternizar com amigos. O trabalho todo compensava. Tinha o meu nome, mas o evento sempre foi nosso, porque éramos uma dupla muito afinada em todos os sentidos.

E ainda somos.

Mas não tem mais Sopa (o evento). Agora tornamos nossa casa o ponto de reunião da família. É sempre legal receber, fazer jantares, sentar e conversar em torno da mesa.

A vida tem sido corrida, como não poderia deixar de ser, mas esses momentos em meio aos afazeres de todos os dias são essenciais para - podemos dizer - a sanidade mental...

Até.

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