quarta-feira, novembro 20, 2019

O mundo anda tão complicado


Dias difíceis, esses que vivemos.

Falo de um modo genérico, da cidade, do estado, do país e do mundo. E falo também das pessoas e suas relações, virtuais e reais, de redes sociais, da natureza e nossa relação com ela. Basicamente, uma crise de entendimento e empatia, ou falta de.

Política, no seu conceito amplo e genérico, de relações pessoais.

Diferentes assuntos, mas que – nem tão no fundo assim – tem o mesmo ponto central, que é a visão do mundo que temos.

O Brasil, por exemplo.

Sim, eu votei no Bolsonaro. Não, ele não era o meu preferido.

Votei porque não era mais possível ter a esquerda (e o PT, em especial) governando o país. O estrago feito foi gigantesco, e todos sofremos com isso. Os anos Lula e Dilma foi um período em que uma organização criminosa governou o país, se locupletou, financiou ditaduras periféricas, dividiu o país entre nós e eles, criou conflitos e uma grave crise econômica, até agora insolúveis.

Descobertos os seus crimes, o seu líder maior, o pior (no sentido de caráter) governante da história desse país, foi processado, condenado (em mais de uma instância), passou a cumprir pena com inexplicáveis regalias, onde ficou até o STF mudar o entendimento da lei para beneficiá-lo, mas com isso criando um precedente perigosíssimo. Sabemos que quem tem dinheiro para recorrer em muitas instâncias não será preso nunca, enquanto os outros, de poucas posses, vão para a cadeia. Nós brasileiros não somos todos iguais perante a lei...

Isso tudo em meio a um governo novo que tenta colocar o país no rumo novamente, principalmente em termos de economia, e tem de lidar com a maior oposição já vista no país: partidos de esquerda, o Centrão, a grande imprensa, e “aliados” que se elegeram pelo mesmo partido e com as mesmas bandeiras e – uma vez eleitos – viraram as costas e tratam de seus próprios e nem sempre republicanos interesses. 

Todos parecem não querer que o país melhore. Apostam no já batido “quanto pior, melhor”. Que, por sinal, é uma característica das esquerdas brasileiras que vem de longe (lembram, foram contra o Plano Real, não assinaram a Constituição de 1988, etc.). Eu, por outro lado, sempre quero que o país avance, independente do governo.  

E também tem a questão dos filhos do Presidente e sua relação com as redes sociais, que mais atrapalham do que ajudam. O grande problema do atual governo é – sem dúvida – a comunicação. Ao menos, enquanto uns falam, discutem e criam polêmicas, o governo trabalha e o país avança, vide reforma da previdência.

Uma grande confusão, tudo isso.

Não sabemos mais em quem confiar, a grande imprensa se tornou não confiável, por um viés político claro. A maioria não se posiciona politicamente, se diz isenta, mas - claramente - é oposição ao governo por questões de ideologia. E manipulam, mentem e distorcem os fatos. Generalizo, eu sei, nem todos são assim, como em tudo existem os bons e os maus, os honestos e os desonestos, mas boa parte da imprensa está contaminada por esse viés ideológico.

Fica difícil saber se devemos acreditar no que lemos e/ou ouvimos.

Está muito complicado mesmo.

Até.

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