Uma chance perdida.
Existem, para alguns, momentos em que surge a oportunidade talvez única de mudar a vida, no mínimo a sua, mas também em escala muito maior. Como dizem aqui no Sul do Mundo, quando o cavalo passa encilhado, temos que montá-lo. Outra forma de dizer é que não podemos perder o trem da história.
Sim, vou falar do Bolsonaro.
Mas não, esse não é um texto político.
Quero dizer que, lamentavelmente, e digo lamentavelmente por que ele é o Presidente de todos nós brasileiros, ele diminuiu de tamanho, se apequenou, durante a crise do coronavírus. Era a grande oportunidade que surgiu para ser um estadista, que comandaria o país durante o difícil período, que unificaria e pacificaria o país. Entraria para história por conduzir o país durante a longa noite da pandemia. Mas não é o que está acontecendo.
Comportamento errático, é mínimo que podemos dizer.
A vantagem, e méritos totais a ele, é que montou uma ótima equipe de trabalho. O Ministro Mandetta, médico, técnico num cargo que deveria ser sempre ocupado por um técnico, tem comandado a resposta brasileira à pandemia de forma brilhante. Honestamente, não queria estar no lugar dele. Torçamos que continue firme e forte no cargo. Passa segurança em meio à incerteza.
Por aqui, mais um dia de atendimentos virtuais. Ligações de pacientes, mensagens, WhatsApp. A Marina com tarefas da escola, a Jacque fazendo seminário virtual. Até desencavamos videogames que estavam guardados há muito. Joguei com a Marina o NBA 2008 no Playstation 2 para matar a saudade do basquete...
Amanhã vou ao consultório, para atendimentos presenciais e virtuais.
E virá o final de semana, sem estar com a família ou com amigos, e sem churrasco.
Sem churrasco!
São provações, mas seguimos firmes e tudo passará.
Tudo sempre passa.
Até.