Amenidades. Ou não.
Esses dias, ao chegar na academia para minha atividade física diária, ao deixar o carro no estacionamento, parei rapidamente no café junto a ele para comprar uma água e comer algo rápido antes de iniciar a atividade propriamente dita, e conversei rapidamente com a dona do café e uma das professoras da academia. A Lu, uma das donas do café, comentou que admirava minha dedicação e disciplina, e perguntou quantas vezes por semana eu fazia atividade física.
Sete ou oito vezes por semana, comentei.
De segunda a sexta na academia, aos finais de semana de bicicleta (a meta – modesta – de 60km por semana) e algumas quartas-feiras também de pedal. “De novo, admiro tua disciplina”, disse ela. Falei que não era tudo isso. O pedal dos finais de semana era diversão, e que ir para a academia diariamente era questão de não pensar.
Isso, não pensar.
Uma rotina, algo automático, natural. Assim como acordo diariamente e vou trabalhar, ocorre o mesmo com a atividade física. Se tenho algum mérito (tenho, eu sei) é pelo fato ter conseguido – depois de muitos e anos tentando – encaixar a atividade física na minha rotina. Nunca anteriormente havia conseguido manter a regularidade de frequentar academia por tanto tempo consecutivo. São dois anos, que completo agora em agosto. Durante a pandemia, mesmo com a academia fechada, segui com a rotina dos exercícios em casa.
A questão da disciplina é bem importante nesse contexto. O fato de me provar mais disciplinado do que fui em qualquer momento da minha vida pregressa tem efeitos significativos em outros aspectos da vida em geral, como nos estudos, e leituras até (que ainda tento melhorar, diminuindo o tempo de telas).
Está sendo bem bom, em termos de saúde – o motivo principal – e de melhora da autoestima, um efeito colateral muito bem-vindo...
Até.
Nenhum comentário:
Postar um comentário