terça-feira, janeiro 25, 2005

Limites (ou a falta de )

Um dos principais problemas do mundo, hoje em dia, é a falta de limites.

É revoltante perceber que boa parte dos males do mundo poderia ser resolvida com a imposição de limites claros os quais não se poderiam ser ultrapassados. Tudo ficaria mais calmo, funcionaria melhor. O respeito seria maior.

Mas não estou falando especificamente de crianças e sua educação. Claro que é muito mais difícil – em tese – ser mais rígido em termos de educação do que há uma ou duas gerações, mas isso não pode servir de desculpa. Existe um velho dito que se diz quando alguém (no caso, a criança) está ultrapssando os limites, e é algo mais ou menos assim: “a gente dá a mão e eles já querem o braço”. Isso está se tornando a regra.

De novo, não falo de crianças e sua criação. Olha o tempo, por exemplo.

É inverno, faz frio, neva no Canadá e nos Estados Unidos. Tudo bem, isso é o esperado. Vários dias de neve, temperaturas em torno de –10ºC, tudo conforme o figurino. Mas aí entra a falta de limites: venta MUITO, neva MUITO, e a temperaratura cai a –23ºC com sensação térmica de –34ºC. Mas o que é isso?! Simples, falta de limite.

Em Porto Alegre, por outro lado, verão, sol, pessoal indo para a praia nos finais de semana. Perfeito? Sim, mas aí passam dos limites. Temperatura de 35ºC com sensação térmica de quase 50ºC pela umidade do ar. Sai-se do banho já suando. É um horror. Por quê? Falta de limite…

Claro que nem sempre a falta de limite é negativa. Ou prejudicial. Veja o caso do Magno, por exemplo. Ele é um bom exemplo de uso não prejudicial da falta de limites… mas não vou falar dele, deixa para lá.

Prefiro deixar os bons exemplos – como o do Magno – de lado e me concentrar nos ruins, para reforçar a minha tese. Certo, eu sei que esse é um procedimento pouco científico, mas o objetivo aqui não é fazer ciência. O Bush, sim, ele é um exemplo de falta de limites. A invasão do Iraque foi um bom exemplo de falta de limites desse menino. Mas vocês já entenderam o meu ponto de vista, e sabem muitos exemplos.

Agora, –23ºC com vento e neve batendo na cara não dá para aceitar.

Só falta me dizerem que ainda faltam dois meses para acabar o inverno…

:-)

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