A Viagem (25)
Após algumas semanas em que – por razões diversas – não continuei o relato da viagem dos Perdidos à França em outubro último, volto a narrá-la. Como os leitores que vêm nos acompanhando sabem, nosso roteiro incluiu uma rápida passagem pelo Alpes franceses e italianos, com seu ponto alto sendo a visita ao Matterhorn (do lado italiano, Monte Cervino), a ida até a Riviera italiana, onde quase tivemos nossos rins extirpados num sinistro hotel em Sanremo, e a volta à França, visitando a Côte d’Azur e a Provence, antes de terminarmos a viagem com os últimos cinco dias em Paris. No último episódio, havíamos chegado em Paris num belo domingo de sol, e terminado o dia jantando no simpático restaurante La Comédia, com seu inesquecível spaguetti a fruits de mer. Seguimos desse ponto.
Segunda-feira de manhã de sol, outono em Paris.
Após acordarmos e irmos tomar café no Paul, rede de boulangeries francesa, com seus croissants maravilhosos, em frente ao Hotel de Ville, seguimos pela Rue Rivoli até o Louvre e daí fomos ao Jardin des Tuilleries. Paramos para fotos e continuamos até a Place de la Concorde, onde estava (está) uma roda-gigante. O Paulo, a Karina e eu decidimos dar uma volta, enquanto os outros três ficaram no solo nos observando. Belas fotos de uma linda vista.
Após o passeio, seguimos juntos para a Champs Elysées, por onde circulamos lentamente e parando em lojas, olhando vitrines, planejando compras. Nesse passo “shopping center” fomos até o Arc du Triomphe. Lá, a Jacque, o Pedro e a Zeca decidiram subir para visitar. Os outros três, que havíamos andado na roda-gigante, não subimos, ficando no subsolo, abaixo da Etóile, esperando que eles fizessem o passeio. Quando eles voltaram, e saímos todos de novo para rua, o dia de sol havia desaparecido. Um céu plúmbeo e frio nos aguardava. Decidimos, então, almoçar, e ir visitar o Louvre.
Visitar é modo de dizer, como qualquer um que esteve lá sabe. Escolhe-se algumas coisas que se queira visitar, algumas atrações, e basta: é impossível ver tudo em uma só visita. Para quem está indo pela primeira vez, algumas obras são indispensáveis, como a Vênus de Milo, a Monalisa, a Vitória de Samotrácia, por exemplo. Entre uma outra, visitamos muitas alas com pinturas, esculturas, e etc. Para o Pedro e a Zeca, que estavam em sua primeira visita, tudo interessava, e com razão. Já a Karina, que já estivera lá, entediou-se rapidamente, e o Paulo e ela acabaram indo embora. A Jacque e eu ficamos com o Pedro e a Zeca.
Após a visita – que incluiu uma parada no café do museu – voltamos lentamente para o hotel, para descansar e prepararmo-nos para a janta.
Fomos caminhando e, após passar em frente, com direito a fotografias, ao Le Procope, jantamos em St-Germain-des-Prés, no restaurante Le Boumerang, de especialidades de montanha, onde comemos um ótimo raclette. A janta, regada a vinho, foi completada por – após um trajeto de metrô até o Trocadero – pela visão da Torre Eiffel à noite, iluminada com motivos do rugby em virtude da Copa do Mundo.
Volta ao hotel novamente de metrô, todos mortos de cansados e preparando-se para o dia seguinte.
Visitaríamos a Disney.
Até.
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