A Viagem (26)
O nosso planejamento do que visitar em Paris durante nossa estada incluía uma visita à Disneyland Paris, situada em Marne-la-Vallée, subúrbio de Paris, e tinha a Karina como a mais entusiasta com o programa. O Pedro e a Zeca toparam a idéia, apesar de eu imaginar uma possível relutância deles em deixar de passear mais em Paris – era sua primeira vez, afinal de contas – para ir à Disney. Nós, os outros, já havíamos estado em Paris e também lá (a Jacque e eu duas vezes, aliás). De qualquer forma, fomos todos, e decidimos ir na terça-feira porque se avizinhava uma greve dos transportes públicos na quinta-feira seguinte, e a falta de metrô em Paris tornar-se-ia uma agradável obrigação de caminhar, ou – se preferirem – flanar, muito.
Após o café, entramos na gigantesca estação de Chatellet, que serve o metrô e os trens do RER, que levam para os subúrbios. Pegamos a linha A, que nos deixa exatamente em frente à entrada dos parques, que são dois, a Disneyland e o Walt Disney Studio`s Park, além do Disney Village, com restaurantes e lojas. Entramos todos e fomos atrás das atrações mais conhecidas, como a Haunted Mansion, e as montanhas-russas da mina e a do Indiana Jones. Há também a Space Mountain 2, montanha-russa no escuro, que apenas o Paulo e eu enfrentamos.
Não sei se já falei disso, mas não sou favorável a esses brinquedos em que andamos para passar mal. Pagar para ficar enjoado e tonto é algo impensável para mim, principalmente depois da lendária vez em que – lá em 1995 – andamos nas xícaras, no Magic Kingdom na Flórida e passei muito mal, porém um desafio desses eu não poderia recusar. As outras montanhas-russas da Disney não são assim tão violentas, mas a Space Mountain, quase toda percorrida na escuridão total, é bem mais forte, digamos assim. Andamos, e não passei mal, apesar de ter me obrigado a ficar mais quieto e meio “estranho” depois. Circulamos pelo parque e depois visitamos o Walt Disney Studio`s Park, baseado nos filmes dos estúdios Disney e MGM, com atrações como o Cars e Ratatouille.
O Pedro e a Zeca decidiram, então, voltar para Paris para aproveitarem mais a cidade (e ficarem um pouco só os dois, imagino), e acabaram assistindo ao pôr-do-sol nos altos da Sacre-Couer, tendo a seus pés os telhados de Paris, antes de ir terem um jantar a dois próximo ao nosso hotel. O restante do grupo, que havia permanecido na Disney por mais tempo, voltou para Paris mais tarde e acabou jantando num restaurante italiano na beira do Sena, bem na esquina do Boulevard St-Michel.
Dormimos não muito tarde, esperando o dia seguinte, que começaria com uma visita aos impressionistas, Van Gogh, Monet e companhia, no Museu D`Orsay.
Até.
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