domingo, agosto 12, 2012

Plano B

É sempre bom conversar com os amigos.

Mais ainda quando podemos falar pela primeira vez de assuntos já antigos. Quando surge a oportunidade de falar de um assunto que não é novo para ti, mas o é para quem está ouvindo, ao menos vindo de ti. Dá a chance de olhar sob um novo prisma, e repensar. Por que falar sobre algo com alguém é também uma forma de se repensar.

Numa dessas conversas, dias atrás, falávamos sobre a vida em geral, e uma ideia que tenho, na verdade o embrião de um projeto que talvez nunca saia disso mesmo, de uma ideia, e que é antigo, esteve guardado numa gaveta mental por quase uma década e há poucas semanas ressurgiu, entrou no meio da conversa e das reflexões. E me fez pensar no plano B. 

E não, não tem nada a ver com medicina.

Como dizia, em nossa conversa em meio a um churrasco, claro, e confesso que não sei como o assunto acabou nisso, foi que eu sempre procurara ter um plano B, uma rota de fuga, caso as coisas não estivessem bem, ou estivesse cansado de tudo. Mais ou menos como se - de repente, não importa a razão - decidisse largar tudo e recomeçar a vida. Profissionalmente falando, claro.

Eu disse que o meu interesse antigo por muitos e variados assuntos era uma forma de ter sempre uma porta aberta, uma possibilidade, uma alternativa em caso de necessidade de uma mudança de rumo. Claro que - atualmente - não há a mais remota chance de uma mudança desse tipo, mas continuo com a ideia de que é necessário o plano B, a rota de fuga. Até para saber que faço o que faço por opção, porque gosto, e não porque sou obrigado ou estou "preso" na vida que levo.

E claro que pequenas correções de rumo - pequenos ajustes, revisões de prioridades - são sempre necessárias e até estimuladas. Para nunca esquecer o que é importante na vida, e com que medida vou avaliar o sucesso ou não.

Até.

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