Mais um domingo de sol.
Ainda cansado, decido não pedalar nessa manhã fria de agosto do ano da graça de dois mil e vinte e dois. Ato contínuo, logo após o café da manhã e da continuidade da leitura do jornal de sábado com notícias de sexta-feira, faço o chimarrão e me sento ao sol para pensar nessa Sopa de domingo que ora escrevo – com a interrupção para a visita semanal ao supermercado.
Esse vai ser um domingo tranquilo depois de várias semanas.
Falava com um amigo na sexta-feira no final da tarde que os dias têm sido corridos, talvez mais que o normal, provavelmente por estarmos nessa fase pós-pandemia, em que os eventos estão ocorrendo em uma sequência frenética, talvez em uma tentativa meio maluca de recuperar o tempo perdido, nos recuperarmos das ausências, dos distanciamentos. Trabalhamos muito a semana toda e – no final de semana – ainda temos atividades (sim, sociais e, sim, divertidas) que requerem nossa atenção e participação.
Não estou me queixando, de forma alguma.
Como sempre digo, sou um ser essencialmente social. A vida, em minha opinião, vale pelos relacionamentos, pelas histórias vividas e contadas e compartilhadas. Por isso que eu penso que viajar em grupo (com companhia) é sempre melhor do que sozinho (que também – claro – tem o seu valor).
Tantas atividades, como eu dizia, às vezes cansam fisicamente.
E retornando a um assunto de que falei na semana passada, de 2022 ser um ano de experiências de felicidade intensa, ontem aconteceu mais um desses momentos. Coincidência ou não (claro que não...) envolvendo família, amigos, música e a School of Rock, que é – como a Marina diz – a segunda casa dela. E começa a ser minha também...
Ontem era aniversário da Marina. Quatorze anos.
Até há uns quinze dias, a Marina não sabia se queria fazer uma festa de aniversário. Talvez chamar algumas poucas amigas para dormir lá em casa. Foi quando surgiu a ideia de fazer uma comemoração lá School, onde ela faz aula, participa de uma banda e se sente em casa. Conversei com o Thiago, diretor da escola, e com o Tchê Gomes, que é o músico responsável (os dois também são meus parceiros de banda) e eles toparam. Organizamos rapidamente, chamamos os amigos dela (colegas de escola e também os da própria School), e os avós e contratamos o serviço da Pizza do Gaúcho (tipo homem pizza).
Foi lindo.
Poucas vezes vi a Marina tão radiante e feliz.
Cantou com a banda e com a Gigi e o Alexandre (amigos da escola), cantou com as amigas enquanto o Tchê, o Thiago e eu tocávamos, além da Pietra (colega de banda) na bateria, cantou com a Jacque e a Grazi (mãe da Gigi e nossa amigona) enquanto nós tocávamos.
Ela parecia realizada e, por consequência, a Jacque e eu também estávamos realizados e felizes.
Preciso, para encerrar essa Sopa dominical agradecer a generosidade, parceria e amizade do Thiago Vitola e do Tchê Gomes. Sem eles, esses momentos não estariam acontecendo.
Obrigado, de coração.
Até.
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