domingo, novembro 04, 2007

A Sopa 07/14

Iríamos viajar para a França em outubro de 2007 e já tínhamos um “esqueleto” do roteiro que faríamos nos quinze dias que passaríamos viajando: chegaríamos em Paris, mas pegaríamos o carro (um carro para seis pessoas e suas bagagens) e sairíamos em direção à Genebra e desviaríamos para Annecy, nosso primeiro destino. Depois, Côte d’Azur, Provence e, completando o roteiro grosseiramente circular, passaríamos os últimos dias em Paris. Idéia na cabeça, mãos à obra: passagens, hotéis da chegada e saída, e carro.

Como estávamos em grupo, dividimos funções, algo mais ou menos como: Pedro e Maria José são os responsáveis pelas passagens, Paulo e Karina pelo carro e Jacque e eu pelo hotel de Paris. Evidentemente nada dessa divisão se confirmou: a Karina encontrou o hotel de Paris, o Pedro viu não apenas as passagens como o carro, e eu “fiz o meio-de-campo” nesses processos, como telefonar para o hotel de Paris para confirmar a reserva (e falar inglês com o funcionário até descobrirmos ser os dois brasileiros) e, quando estávamos com dúvidas sobre o carro, ligar para a Europcar de Paris para pedir detalhes sobre o assunto.

Bom, quando se pensa em passagens de avião, vários fatores devem ser levados em conta, entre eles, as datas da viagem, companhia aérea, horário do vôo, conexões. A primeira decisão tomada pelo grupo foi a data de saída, sexta-feira dia 05/10, e a data da volta, sexta-feira dia 19/10. Chegando de volta em Porto Alegre no sábado, estaríamos recuperados para voltar ao trabalho na segunda. De todas as opções de vôos e companhias aéreas (não muitas, na verdade) a nossa opção foi por um vôo da Air France que saía de Guarulhos às 16h45 e chegava no Charles de Gaulle no sábado oito horas da manhã. O detalhe é o que o vôo Porto Alegre – São Paulo seria o primeiro da manhã 6h30, TAM, afinal havia a preocupação com a possibilidade de atrasos devido ao chamado “caos aéreo” no Brasil, o que não se confirmou, apesar de termos tidos problemas para sair de Porto Alegre, que conta adiante.

Passagem, hotel, faltava apenas o carro. Queríamos, como já disse, um carro onde coubessem os seis passageiros e mais nossas bagagens. A primeira e óbvia idéia era uma van, e já tínhamos a experiência de termos viajado em seis adultos e uma criança numa Renault Espace, em 1999. Sem problemas, então? Não exatamente.

Ao pesquisarmos nos sites de aluguel de carros, nos de algumas montadoras, e ao falar com a agente de viagem, tudo nos levava a pensar que a Espace (ou outra van da mesma categoria) não nos comportaria: as versões mais modernas da Renault Espace têm o porta-malas quase inexistente quando transportam seis ou sete pessoas. A outra opção, uma van para nove pessoas, nos parecia muito grande, o que nos traria dificuldades de circular. Mais pesquisas, telefonemas e conversas e chegamos ao veredicto: tinha que ser mesmo a Renault Trafic, também chamada de Combi, uma grande van para nove pessoas. Seria problema nas estreitas ruas do interior a França? Talvez, mas tínhamos que pagar para ver. A vantagem é que o preço era o mesmo de uma Espace.

Definidos os últimos detalhes, não faltava nada para viajar.

Foi o que aconteceu a partir de 05/10/2007.

Como foi? Conto em breve.

Até.

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