Depois de passarem a primeira fase da gravidez, o primeiro trimestre, as expectativas continuam altas para saber se realmente tudo está certo e se “vai vingar realmente”, mas o enfoque começa a mudar um pouco. Começa-se a pensar em qual o sexo será o bebê.
Existem, como todos sabem, apenas duas opções para essa questão, para esse quase dilema: menino ou menina? E as preferências variam devido aos mais diversos fatores. Cada um tem as suas razões.
Eu estava tranqüilo.
Quando perguntado sobre qual a minha preferência, sempre respondia – chavão dos chavões – que queria que tivesse saúde, o resto era lucro. Por mais que seja a resposta padrão, era realmente o que eu pensava/sentia. Não tinha problemas em ser pai de uma menina ou de um menino, nem uma preferência em especial. A Jacque, por outro lado, sempre anunciara o seu desejo por uma menina.
Por querer uma menina, ela tinha certeza que seria um menino. Aliás, a cada filho de conhecidos que nascia, e que era menina, ela temia que a “cota de meninas estava terminando”. Quando os outros dois integrantes da saudosa Banda da Sopa engravidaram, e tiveram – nos últimos seis meses – duas meninas, a Jacque praticamente entregou os pontos: só poderia ser menino…
Por isso, na ecografia das doze semanas, quando a ecografista perguntou se queríamos saber o sexo, eu disse que só poderia ser menino, e tinha uma lógica para pensar assim (longe de cotas meninos/meninas, ou outras questões): com doze semanas, é muito difícil descobrir o sexo da criança mas, caso se veja “algo”, é porque é menino. A ausência desse “algo” pode ser porque ainda não foi possível a visualização.
Se poderia dizer o que era, era porque era menino.
Mas ela disse que não, não necessariamente.
É mesmo?, perguntamos, e ela disse que parecia ser menina.
Com que grau de certeza?
Noventa porcento.
Noventa?! Então era praticamente certo. Ia ser menina!
Calma, nos disse ela, vocês não devem comprar nada ainda.
Para ter certeza, só dali algumas semanas. Devíamos esperar.
Aliás, esperar é tudo o que temos feito nos últimos meses…
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Estarei, nos próximos dias, voltando a lugares, revendo pessoas e, melhor de tudo, indo visitar meu irmão e minha cunhada. Cinco dias em Toronto (congresso e reencontros) e cinco em Nova York.
Mando notícias de lá.
Até.
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