domingo, maio 27, 2012

Domingo, o relatório

Final de semana de encontros e troca de idéias.

Na sexta-feira à noite, recebemos as visitas de duas amigonas de muitos anos: a Luciana, colega de consultório de todos os dias mas que pouco paramos para conversar assuntos outros que não trabalho, e a Cláudia, que hoje mora em Seattle, no norte do mundo, e que não víamos há bem mais que cinco anos.

Foi uma noite de espumantes, memórias e idéias.

O sábado, após a feira da tarde (estou gostando muito dessa coisa de compras em feiras livres), foi de reunir a Marina e a Helena, que torcem para se encontrar e, na maior parte do tempo, brincam paralelamente, mas ainda menos juntas do que será em breve. Com as duas, viemos os outros, o Magno, a Lúcia, a Jacque e eu. Do final de tarde, ficamos até alta noite. 

Foi uma noite de cervejas e idéias de futuro.

Conversamos muito, como sempre, rimos - para não perder o hábito - e criamos teorias, porque sem elas perde-se boa parte da graça...

O boxe como metáfora da vida, por exemplo.

Esqueça que existem esses UFCs, MMAs, Vales Tudo da vida: acho isso barbárie, não esporte. É o equivalente humano da rinha de galo (minha opinião pessoal, só isso, lembra-se que gosto é que nem pescoço, cada um tem o seu). O boxe, não. Tem regras, uma certa etiqueta, pompa e circunstância. E serve - como já falei - como metáfora para vida.

Vivemos num ringue, tentando nos manter de pé, nos defendendo e atacando. Baixar a guarda, apenas quando acabam os rounds ou naqueles poucos momentos em que acertamos um golpe potente que derrubou o adversário, mesmo que apenas o tempo que durar a contagem parcial. Algumas vezes, somos levados para o corner, somos pressionados e temos que aguentar alguns golpes até acabar o round

Não fujo (e nem quero fugir) disso. Até porque isso não é possível.

O problema é quando nos sentimos no corner, acuados, mas por um oponente imaginário, que na verdade nem está lutando, quanto mais contra nós.

 Eu tento, todos os dias, não ser levado para o corner por inimigos imaginários. Muitas vezes, fico me defendendo dos golpes por algum tempo, até perceber que estou sozinho no ringue.

Até

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