(Crônicas de uma Pandemia, Ano Dois, Septuagésimo Oitavo Dia)
Domingo que passou, não teve Sopa.
Não tem acontecido, isso de falhar um final de semana com a Sopa, mas não é uma novidade. Por mais que eu tenha me proposto e conseguido até aqui escrever e publicar um texto novo todas as semanas, sabia que nem sempre eu iria conseguir. Porque, às vezes, a vida se impõe.
Como aconteceu no final de semana.
Não consegui. Na verdade, nem tentei escrever. Curti o final de semana com a família, como devem ser e tem sido os finais de semana, ainda mais intensamente durante a pandemia. A ausência das viagens de trabalho, de reuniões e congressos, a “estada forçada” em casa, decorrentes do isolamento e distanciamento sociais, proporcionou uma muito bem recebida e desejada maior convivência do núcleo familiar, aqui em casa a Marina, a Jacque e eu, apesar de lamentar a falta que a família (além da casa) faz.
Ficamos em casa, começamos a preparar o quarto da Marina para a reforma que vamos fazer nas próximas semanas, e no domingo à tarde ficamos assistindo um filme juntos. Tudo simples, aparentemente banal, mas muito importante.
Estar juntos, o que conta.
Que continuemos assim, mesmo quando acabar a pandemia.
Porque, sim, vai acabar, mais cedo ou mais tarde.
Enquanto isso, deixo um pensamento, uma ideia que ouvi por estes dias:
“Devemos ser prudentes, mas não ter medo”.
Até.
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