Epifania.
Gosto dessa palavra e seu significado.
Do ponto de vista filosófico, não estritamente religioso, epifania significa uma sensação profunda de realização, no sentido de compreender a essência das coisas; revelação a partir de algo inesperado; percepção intuitiva. Acredito que aconteça com todos nós em diferentes momentos da vida, em diferentes situações e – digamos – campos da existência.
Com relação a trabalho, amizades, família. Com relação ao modo que vemos e vivenciamos a vida. Algumas vezes uma epifania tem o poder de mudar os rumos de nossas vidas. Algumas vezes, contudo, me pergunto se realmente acontecem com todos, ou se precisamos estar ‘abertos’ à possibilidade de acontecerem. Pois é, pode ser que só as tenhamos quando estamos com aquilo que alguns chamam de sintonia com o Universo (se é que existe, isso de sintonia) ou sensíveis a ponto de percebermos, ou intuirmos, a essência de algo.
Precisamos de tempo e alguma forma de paz de espírito (tranquilidade) para observarmos e podermos analisar corretamente o que nos cerca, para que essa compreensão apareça como se viesse assim, do nada. É como quando falei/escrevi – muitos anos atrás – que as estórias estavam por aí, etéreas, esperando para serem contadas. Mas não é das estórias que precisam ser contadas de que quero falar.
Quero dizer que tenho tido algumas epifanias recentemente.
Sobre a vida, sobre o que é importante, sobre o que precisa ser feito, o que preciso fazer e a felicidade com que assumo a responsabilidade sobre o eu precisar fazer, por mim e pelos que me são próximos.
Também sobre a morte, que um dia chega para todos nós.
Até.
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