Nove de maio, ontem.
Aniversário do meu pai, completando – em 2022 – oitenta e um anos. Celebramos no domingo, em casa, junto com a comemoração do Dia das Mães, com as famílias (da Jacque e minha) reunidas novamente após dois de anos de distanciamento pela pandemia. Foi bom, divertido e leve.
O nono dia do mês de maio marca, também, na minha memória afetiva, a lembrança da primeira vez que viajei para a Europa, ainda no milênio passado, 1999, quando aguardávamos pelo ano dois mil. Tenho escrito sobre isso anualmente, porque a memória é válida, e boa.
Daquela primeira viagem saiu um livro, com a toda a preparação e expectativa para que ela acontecesse, um relato da viagem em si e um encerramento já pensando na próxima. Uni, à época, minha vontade de contar histórias com o gosto por viajar, que ali estava sendo sedimentado. De lá para cá, nesses vinte e três anos, muito viajei, muitos lugares conheci e tive a oportunidade de voltar algumas vezes para países e cidades, e pude criar minhas preferências em determinados lugares.
Dizem que viajar amplia a visão de mundo das pessoas, que conhecer lugares e pessoas diferentes tem o potencial de nos tornar mais tolerantes, mais empáticos, até. Acredito nisso. Como diz a música, “o mundo é maior que teu quarto”. Muito maior. Mesmo.
Lembro também, naquela viagem de 1999, quando entramos em Paris, vindos do Vale do Loire. Foi pela região da Place D’Italie, sem ter a visão da Torre Eiffel, o que não me fez “acreditar” que estava em Paris, o que só aconteceu quando caminhamos na margem o Sena vindos do Quartier Latin e, ao fundo, a avistei. Foi a primeira de várias vezes, e não esqueço do encantamento, que nunca deixou de existir.
Como em outros locais em que estivemos. Como quando volto para casa.
Como encaro a vida.
Até.