Os últimos sete dias, a última semana.
Sexta-feira que vem, viajo de volta para o Brasil.
Começar de novo. Uma vez mais.
Não como foi chegar aqui. Agora é diferente. Volto para casa, ao convívio da família, o reencontro com os amigos. Parece que nem todos os amigos estão lá, mas isso é outra história, uma outra sopa. Enfim, volto para Porto Alegre e tudo o que ela representa: aquilo que define quem sou e de onde sou.
Não vou falar das minhas ansiedades, do que me espera na volta. Não importa. O que importa é quem me espera.
Pronta-Entrega*
Sou das manhãs dessa cidade
Na meia-estação
E em plena liberdade
Reluzindo a Redenção
E sou do céu do fim da tarde
Do roxo e carmim
Do sol virar saudade
Levitando a multidão
E posso assistir
No ar, bem devagar
No ar, fácil de ver
Noir, prêt-à-porter
No ar, fácil de amar
Eu sou da cor da humanidade
Sou mané, sou
Serena esquerda vencedora
Sou maré vermelha a festejar
No vaivém dessa calçada
De quem vai
De quem vende felicidade
Algo está pra acontecer
Posso sentir
No ar, bem devagar
No ar, fácil de ver
Noir, prêt-à-porter
No ar, um jeito de ser
E quando essa mulher passeia
Seu charme chanel
De inteira divindade
Sei que estou no meu lugar
E gosto de estar
No ar, bem devagar
No ar, fácil de ver
Noir, prêt-à-porter
No ar, fácil de amar
* Nei Lisboa
Até.
2 comentários:
Estou curioso para saber como será o novo nome do blog com a nova situação. Mande notícias.
:)
Vamos retomar os encontros das últimas quintas-feiras do mês? Confirmamos na chegada. Vitor.
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