Crônicas e depoimentos sobre a vida em geral. Antes o exílio; depois, a espera. Agora, o encantamento. A vida, afinal de contas, não é muito mais do que estórias para contar.
sábado, junho 24, 2006
Sábado (final)
Porque hoje é sábado e o mundo dá voltas. Voltamos então ao início.
Máquinas de fazer máquinas*
Olha as horas
Olha as horas como passam
Distraídas em silêncio
Como marcam seus compassos
Olha as horas como esperam
Como se espreguiçam
Olhas as horas como voam
E não marcam compromissos
Com máquinas de fazer máquinas de fazer nada, nada disso
Máquinas de fazer máquinas de máquinas, de fazer nada
Olhas as horas
Como mudam pelo mundo afora
Como fazem hora, como viram zero
Olha as páginas da história
Olha a folha solta pelo vento
Olha a cor do teu cabelo
Olha as horas como fazem seu serviço
E as máquinas de fazer máquinas de fazer nada, nada disso
São só máquinas de fazer máquinas de fazer máquinas de fazer nada
Olhas as horas como rendem versos, como inventam
Como comem pensamentos
Olha a máquina do tempo
Olha as horas como tecem
Olha ashoras como esquecem
Olha as horas como sonham
Não ter nada a ver com isso
Com máquinas de fazer máquinas de fazer máquinas de fazer nada
Máquinas de fazer máquinas de fazer máquinas de fazer nada
* Nei Lisboa
Até.
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