sexta-feira, setembro 29, 2006

No domingo

Tirado do blog do Pedro Doria.

Para inglês ver

"Uma vitória convincente no Primeiro Turno poderia dar a Lula um mandato com alguma legitimidade, mas um mandato para quê? O programa publicado pelo PT e seus dois aliados eleitorais inexpressivos é um compêndio de promessas difusas que refletem os instintos à esquerda do partido e sua relutância para se comprometer com qualquer coisa arriscada antes da eleição. Lula parece compreender que algo será cobrado dele num segundo mandato, especialmente se o ambiente econômico internacional estiver menos clemente.

O que está contendo a economia brasileira são impostos e juros altos que são uma conseqüência dos gastos altos e inflexíveis do governo. Alguns políticos, como o ministro do planejamento Paulo Bernardo, dizem que o governo pretende enfrentar o problema após a eleição. Isto quer dizer, entre outras coisas: aumentar a flexibilidade do gasto federal, dos quais 90% são pré-fixads; quebrar a relação entre pensão pública e salário mínimo; e adotar um plano de longo termo para reduzir gastos públicos como percentual do PIB. Lula quer um plano nacional para ‘desenvolvimento sustentável’, o que sugere que ele pode estar disposto a reformas políticas não palatáveis."

É assim que a Economist nos vê.

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