(Ano 19, Número 13)
* Uma Sopa Retrô, de quando morei em Toronto, porque estamos de férias...
Algumas vezes na vida, é melhor não saber.
Isso mesmo. Não pagar para ver, não experimentar, não correr riscos. Tudo para não se machucar, não se magoar, não se frustar. Sei que isso vai de encontro a tudo que os autores de livros de auto-ajuda disseram e escreveram desde o início dos tempos, mas quem escreve isso é alguém vivido, com muitas cicatrizes adquiridas pelo tempo e pelas pedras do caminho
Às vezes o melhor é ser prudente e se omitir.
Como no caso do Endless Shrimp.
Há uma promoção em vigor na cadeia de restaurantes Red Lobster chamada justamente camarão sem fim. Por preço fixo, come-se camarão à vontade. A Camilla e o Henrique foram, assim como a Monique e o Rafael. Eu, por outro lado, optei por não ir. Não podia correr o risco de não ser tudo o que eu esperava. Estou em momento delicado da minha vida para correr o risco de me decepcionar dessa forma. Sim, porque dificilmente seria como eu acho que deveria ser um endless shrimp.
Eu sou um selvagem, que fique claro. Um troglodita, um ogro. Esse rostinho bonito que vocês conhecem, essa coisa de escritor, um ser civilizado, um gentleman, que aparentemente sou, é apenas uma fachada para quem eu na verdade sou: um frequentador assíduo espetos corridos e galeterias. Ou de rodízios de pizza. Café colonial em Gramado/RS. Há quantos anos procuro, em vão, parceiros para uma visita a um café colonial em Gramado?
Porque, acima de tudo, a quantidade é fundamental.
Mais, nem precisa comer muito, o que importa é a possibilidade e a disponibilidade da fartura, do exagero, do passar mal após a refeição. Despir-se de todas as convenções sociais e liberar o ser primitivo que hábita em todos nós, e “se atirar” na comida, até em respeito à fome ancestral, atávica. Comemos não só por nós, mas sim por todos aqueles que passaram fome, que morreram para que a humanidade chegasse até aqui, bem gorda e bem forte, muito mais gorda que forte, concordo…
Abri mão do Endless Shrimp porque não seria assim, selvagem. Desisti com bravura, determinação, despreendimento, e com os olhos e a boca cheios d’água…
Até.
Isso mesmo. Não pagar para ver, não experimentar, não correr riscos. Tudo para não se machucar, não se magoar, não se frustar. Sei que isso vai de encontro a tudo que os autores de livros de auto-ajuda disseram e escreveram desde o início dos tempos, mas quem escreve isso é alguém vivido, com muitas cicatrizes adquiridas pelo tempo e pelas pedras do caminho
Às vezes o melhor é ser prudente e se omitir.
Como no caso do Endless Shrimp.
Há uma promoção em vigor na cadeia de restaurantes Red Lobster chamada justamente camarão sem fim. Por preço fixo, come-se camarão à vontade. A Camilla e o Henrique foram, assim como a Monique e o Rafael. Eu, por outro lado, optei por não ir. Não podia correr o risco de não ser tudo o que eu esperava. Estou em momento delicado da minha vida para correr o risco de me decepcionar dessa forma. Sim, porque dificilmente seria como eu acho que deveria ser um endless shrimp.
Eu sou um selvagem, que fique claro. Um troglodita, um ogro. Esse rostinho bonito que vocês conhecem, essa coisa de escritor, um ser civilizado, um gentleman, que aparentemente sou, é apenas uma fachada para quem eu na verdade sou: um frequentador assíduo espetos corridos e galeterias. Ou de rodízios de pizza. Café colonial em Gramado/RS. Há quantos anos procuro, em vão, parceiros para uma visita a um café colonial em Gramado?
Porque, acima de tudo, a quantidade é fundamental.
Mais, nem precisa comer muito, o que importa é a possibilidade e a disponibilidade da fartura, do exagero, do passar mal após a refeição. Despir-se de todas as convenções sociais e liberar o ser primitivo que hábita em todos nós, e “se atirar” na comida, até em respeito à fome ancestral, atávica. Comemos não só por nós, mas sim por todos aqueles que passaram fome, que morreram para que a humanidade chegasse até aqui, bem gorda e bem forte, muito mais gorda que forte, concordo…
Abri mão do Endless Shrimp porque não seria assim, selvagem. Desisti com bravura, determinação, despreendimento, e com os olhos e a boca cheios d’água…
Até.
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