quinta-feira, novembro 05, 2020

Crônicas de uma Pandemia – Duzentos e Trinta e Seis Dias

Maldito Bolsonaro.

Não, não é o que vocês estão pensando. 

Confesso a vocês que não consigo não ficar revoltado com o governo Bolsonaro todos os dias de manhã, quando acordo me percebo o que vivemos. É insuportável uma vida assim.

 

Sem horário de verão.

 

Sempre fui fã do horário de verão, e estou entre as “viúvas”, que lamentam e não perdoam o governo por ter acabado com o mesmo. Mas isso não é o pior. O pior de tudo é muito pior que isso. Pior mesmo.

 

É que o meu relógio biológico está em horário de verão.

 

Acordo, diariamente, antes das seis da manhã, como se fossem sete horas e fosse a hora de acordar. Diariamente. Sábados, domingos e feriados.  Forço o sono para ficar mais tempo na cama, mesmo que os pássaros já estejam cantando lá fora e que o sol já esteja nascendo. Não levanto de raiva.

 

Por quê, por quê?

 

Precisava fazer isso? Acabar com o horário de verão, com os finais de dia de luz mais longos? Quem se importa que a economia de luz não seja grande? Quem se importa com o que pensam os chatos anti-horário de verão?

 

Maldito Bolsonaro. Malditos anti-horário de verão.

 

Até.

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