quinta-feira, março 18, 2010

Cotidianas

Durante trajeto de carro por Porto Alegre, indo de casa até a escola da Marina para buscá-la, na última segunda-feira, circulava eu pela avenida Sertório, zona norte da capital dos gaúchos. Ao parar num sinal vermelho, ao lado param duas motos. Até aí tudo bem.

De repente, não mais que de repente, ouço o barulho de pneus cantando. Olho no retrovisor e nada. Ao olhar para frente novamente, há um carro da polícia militar atravessado no meio da avenida, bloqueando o meu caminho. Descem dois policiais de pistola em mãos e apontadas no que parece ser a minha direção. Numa fração de segundo me pergunto o que fiz de errado, até perceber que apontam suas armas para dois elementos em uma das motos, que nesse momento já se encaminham a uma parede com as mãos ao alto.

Engato primeira, desvio do carro da polícia, e vou buscar a minha filha.

Estranha sensação, estranha sensação.

Até.

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