segunda-feira, novembro 22, 2004

Histórias

A música é parte fundamental da minha vida.

Desde antes de termos a banda – ah, não vamos fazer show em Porto Alegre em dezembro, lamento – eu já respirava música. E durante um certo período, muitos anos atrás, o que escrevi foi diretamente influenciado pelo que eu estava ouvindo. Muitas vezes começava um texto citando a música que o havia inspirado. Principalmente em fases de desilusões amorosas, ou o que acreditávamos ser desilusões amorosas aos dezesseis anos…

Também as minhas paixões, inicialmente todas platônicas e depois nos primeiros passos no campo dos relacionamentos, tinham sua música, a famosa trilha sonora do nossos amores, mesmo que tenham sido etéreos e sumido assim como surgiram, do nada. Algumas histórias tiveram mais de uma música. E há quase dez anos só há uma história a que tenho (temos) acrescentado músicas e mais músicas.

Ainda hoje, contudo, quando escuto determinadas canções, lembro de histórias passadas. Pessoas, situações, lugares. E fico feliz, afinal a vida não é feita – e isso venho afirmando há tempos – de muito mais que isso, histórias para contar. Triste de quem não tem boas histórias para lembrar.

Também é por isso que escrevo, para registrar as histórias que ouvi e que vivi. Para não esquecer, para que elas não se percam nos labirintos da minha memória. Sou um contador de histórias (por isso falo muito, me extendo, conto detalhes, sou prolixo) e um escriba. Como escriba, contudo, consigo ser conciso, muitas vezes até demais para o meu gosto.

Mas eu falava da conexão entre as músicas e histórias, e as de amor, em especial. Tenho um projeto de voltar a escrever histórias com trilha sonora. Agora por exemplo, está tocando “Tanto Cara”, na voz de Guido Renzi:

TANTO CARA
(Marigliano / Mancinotti)

Cara
Ringrazio il cielo che mi ha datto te
Questa mia vita, ora è vita sai
Cercavo il sole, ora è qui con me
E nei tui occhi...

Grazie
Grazie di tutto quello che mi dai
La comprenzione il bene che mi vuoi
La tenerezza che io trovo in te
Mi fa gritare al mondo che sei
Cara...
Tanto cara è la mia bambina
Cerco...
Con un'altra mai la cambieri i
Ora...
Ora che non ti ero nulla
Solo...
Prego il Dio tenerti accanto me
Accanto me, accanto me, accanto me

Cara
Grazie di tutto quelo che mi dai
La comprenzione il bene che mi vuoi
La tenerezza che io trovo in te
Mi fa gritare al mondo che sei
Cara...
Tanto cara è la mia bambina
Cerco...


Bom, para essa música não vai ter história, porque ela não teria fim…

Não é, Jacque?

Um comentário:

Anônimo disse...

Tchê :
Te mandei um negócio no teu mail ! Não vai rir, hein !

As coisas comigo estão mais quentes do que china em baile !
Só quero ver no que vai dar.
Um grande abraço do Jéferson !