De tempos em tempos, acabo envolvido em algum mal entendido por algo que eu escrevi aqui. Agora menos, claro, afinal a audiência desse blog diminui a olhos vistos. Entre as razões para tanto, imagino que "perdi a graça" por ter voltado do exílio. Não sou mais o cara morando longe de casa e se lamentando de saudades...
De qualquer maneira, não era disso que queria falar.
Republiquei ontem aqui um texto de 2005, em que dizia que não gostava de, ao invés de receber e-mails pessoais de amigos, receber essas correntes que terminavam dizendo "envie isso para seus amigos". Disse que eu não "era amigo suficiente".
Por coincidência, ou azar, eu acabara de receber um e-mail encaminhado por um amigo, que não era aqueles "de música e com fotos de flores ou nenês" que eu havia criticado, mas nem tinha lido. Aconteceu a coincidência dos eventos, ele enviar e eu publicar o texto. Uma coisa não tinha nada a ver com a outra. Infelicidade minha, no fim das contas, porque ele leu o texto que publiquei e se sentiu atingido.
Não foi uma mensagem a ele, mas admito que ele tinha todo o direito de pensar que era. Uma sequência de eventos lógica, mas não necessariamente interligados. Quase como o caso em que saí de casa de chapéu e choveu. Não choveu porque eu saí de chapéu, mas a sequência de eventos ocorreu.
Não tinha como ele saber que uma coisa não teve relação com a outra.
Por isso, esclareci a ele por e-mail.
Como esclarecimento geral, apenas reafirmo que quando quero dar um recado a alguém através de um texto, eu sou direto e "dou nome aos bois".
Até.
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