Estive ontem no show do Roger Waters, no estádio Beira-Rio.
E digo que gostei mais do que o do Paul McCartney, que vi no mesmo lugar.
Explico, explico.
Durante o show do Paul, e nos dias e semanas seguintes, permaneci envolto numa nuvem de irrealidade. Assistir ao Paul não foi uma experiência qualquer, foi um momento mágico, um "isso não pode ser real". Como estar numa outra dimensão. Cantar 'Eleanor Rigby', apenas para citar um exemplo, ou mesmo 'Let it be', fazendo coro com o próprio Paul, no mesmo momento, ali, ao vivo, poderia ser demais para o meu pobre coração mortal. Por isso a sensação de irrealidade, de sonho. Para não ter que sair do estádio numa ambulância. Por questão de sobrevivência.
Já o show de ontem foi diferente.
Pude assistir sem utilizar nenhum artifício de proteção. Assisti tudo, acompanhei tudo. E o que vi foi um maravilhoso espetáculo não só musical, mas também teatral. Foi, como disse um amigo, ir à ópera. Um fantástico show de som e luzes. E emocionante.
Memorável. Mesmo.
Valeu.
Até.
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