(Crônicas de uma Pandemia – Quinquagésimo Sexto Dia)
Dia das Mães.
Depois de muitos anos, é a primeira vez – por motivos óbvios – que o almoço reunindo toda a família – os pais da Jacque e os meus – não foi aqui em casa. Tanto que a Jacque estranhou que não foi para a cozinha para preparar o almoço especial.
Acordamos no horário habitual de domingo, pouco antes das 8h.
Decidi que não iria pedalar hoje, mesmo com o tempo bom, de céu azul sem nuvens. Seria o primeiro dia sem atividade física em quarenta dias. Descanso e comemorar o dia das mães.
Fiz panquecas no café da manhã.
O almoço, apesar de não ter sido com todos reunidos, foi especial.
Como não poderíamos estar juntos, a Jacque planejou uma surpresa para as famílias: preparou lasanhas para todos (pais, sogros, Karina e para nós) ontem pela manhã e, à tarde, entregamos a todos, como lembrança/presente de Dia das Mães. Fizemos as entregas e visitas (da porta, com a distância adequada). Além disso, como era aniversário do meu pai, ainda fizemos pequena comemoração (também da porta) para ele.
Todos ficamos claramente emocionados.
Os dias tem sido assim, de espera, incerteza e momentos de emoção.
Até.
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