segunda-feira, abril 08, 2024

A Sopa

Festa.

 

Às vezes, sou meio lento. Ou desorganizado. Como quiserem, aceitarei o rótulo sem maiores problemas.

 

Quero dizer que completei 52 anos na sexta-feira que passou, cinco de abril, e foi justamente quando fiz a festa para comemorar os meus cinquenta anos... Por circunstâncias diversas, desde pandemia até uma cirurgia de coluna (como não canso de contar), não fiz festa em 2022 e nem em 2023, quando até havia lançado um “Save the Date” frustrado pela cirurgia de hérnia de disco lombar a que fui submetido de urgência semanas antes da data. 

 

Paciência.

 

Mas dizia que comemorei os meus cinquenta anos aos cinquenta e dois na sexta-feira que passou. E foi como eu havia imaginado. E foi lindo. E eu estava em um daqueles momentos de felicidade plena, em que tudo no mundo parecia estar em seu lugar, tudo funcionava, e todos estavam bem. Nirvana.

 

Estavam lá no School of Rock, onde fizemos festa, a família e muitos amigos queridos, e lamentei que muitos outros os quais eu queria ter convidado não estavam lá pela limitação física de espaço. Os que estavam, porém, representavam boa parte do meu mundo, os espaços em que vivo.  

 

Foi um momento lindo, daqueles em que temos a certeza de que estamos no caminho certo, sendo exatamente quem planejamos ser.

 

Até. 

sábado, abril 06, 2024

Sábado (e vem aí...)

 


A Sopa no Exílio está virando livro!

As crônica selecionadas desses vinte anos de blog reunidas em um livro.

Lançamento em maio/2024 (data a ser anunciada) pela Editora Bestiário.

Bom final de semana a todos.

Até. 


quinta-feira, abril 04, 2024

Estou abandonando a Medicina?

Não. 

Mais, posso dizer – peremptoriamente - que as atividades “paralelas” nas quais estou envolvido, sendo a música – como um dos sócios da School of Rock Benjamin POA – a que mais tem tido destaque em minhas redes sociais, que é a principal forma com a qual boa parte das pessoas que não convive conosco no dia a dia acaba acompanhando o que acontece em nossas (minha) vidas, essas atividades ditas paralelas à medicina acabam por me tornar um médico melhor. Uma atividade alimenta a outra. Ou as outras, mas isso é outra conversa.

 

Nunca fui tão médico como sou agora (e tenho sido nos últimos anos), e vou continuar sendo. Trabalho, estudo, me atualizo na medicina com ainda mais entusiasmo que antes.

 

O contato com a arte nos torna pessoas melhores.

 

É isso.

 

Até.

 

domingo, março 31, 2024

A Sopa

Estava ouvindo um livro esses dias em um daqueles aplicativos que resume livros e transforma esses resumos em áudio em inglês, e que costumo ouvir enquanto faço caminhadas indo ou voltando da academia, um trajeto que alongo para resultar em uns dois quilômetros e pouco como aquecimento e atividade aeróbica, e o assunto do sumário do dia era de um livro chamado ‘The Noticer’ e cujo subtítulo era “Sometimes, all a person needs is a little perspective”. Um dos pontos do livro é (o óbvio) que desafios podem ser também oportunidades.

 

Já pensei e falei sobre isso por aqui em algum momento do passado. Temos que ter visão de perspectiva, afinal se ficamos apenas focados no curto prazo, nas – por exemplo – dificuldades do caminho, ou do momento, perderemos a ideia do todo, o contexto geral das coisas. A (velha) história: na perspectiva do oceano, (qualquer) praia é uma ínfima porção, e então Pinhal é igual a Waikiki...

 

Não é fácil, contudo, manter a ideia do todo, ou o grande plano, podemos dizer, enquanto o dia a dia tenta nos atrapalhar com suas questões comezinhas.

 

É uma luta diária.

 

Até.

sábado, março 30, 2024

Sábado (e você já conhece?)

Qual é o Tom?
 

O nosso novo projeto?

Um podcast / programa / talk show no conceito Phygital, presencial e online, apresentado, gravado e transmitido todas as segundas-feiras diretamente da School of Rock Benjamin POA, que nos apoia e patrocina.

Vale conhecer e seguir o canal no You Tube e Instagram.

Te esperamos lá.

Abraço e Boa Páscoa.

Até.

 

domingo, março 10, 2024

A Sopa

Dez de março, e tudo bem. 

No creo em brujas, pero...

 

Não sou supersticioso, de verdade. Também não acredito em astrologia, simpatias, e em uma variedade de outras crenças ou pseudociências. Sou completamente racional, neste sentido. Mas não deixo de reparar certas coincidências e acasos.

 

O mês de março, por exemplo.

 

Março, mês que precede o meu aniversário, no início de abril, é o mês que vem a seguir do verão, dos meses de janeiro e fevereiro, período em que normalmente fazemos algum período de férias e com certa frequência viajamos. Por serem meses mais leves, de certa forma, eu costumava aumentar a intensidade das atividades físicas (feitas o ano todo, que fique claro). 

 

Talvez relacionado a isso, a esse aumento da intensidade da atividade física, ou não, o mês de março tem se caracterizado por, digamos, intercorrências de saúde que acontecem comigo, e que – junto com uma desorganização minha, confesso – tem impedido que eu possa comemorar o meu aniversário com meus amigos, de fazer uma festa, como venho querendo fazer há algum tempo. Ou é pela pandemia ou sou eu quem não está em condições de faze...

 

O ano de março de 2021, o pior mês da pandemia aqui no Sul do Mundo, começou com uma queda minha em plena madrugada quando havia saído da cama para ir ao banheiro, resultando numa peregrinação por hospitais de Porto Alegre que terminou no Hospital de Pronto Socorro para suturar o corte na parte posterior da minha cabeça e uma tomografia computadorizada de crânio pra avaliar o trauma de crânio. Seguiu-se a isso um episódio de vertigem que resultou em ressonância de coluna cervical, a descoberta de uma arritmia e uma estudo eletrofisiológico (cateterismo) até a conclusão de que estava tudo bem e eu pudesse voltar a pedalar normalmente.

 

O ano seguinte, 2022, ano em que completei cinquenta anos, ainda em tempos de pandemia, e a incerteza de como estaria a situação quando do meu aniversário resultou em não fazer a grande festa que eu estava planejando. Em paralelo a isso, durante a viagem de férias de caro para o Uruguai em fevereiro, comecei com dores em região cervical, e ombro (escápula) esquerdo. Passei a viagem tomando anti-inflamatórios e relaxantes musculares. Na volta, já em março, descobri uma hérnia de disco cervical que me obrigou a passar três semanas usando um colar cervical. Tudo certo, retornei ao exercício após o período de repouso. Segue a vida.

 

Passa o tempo, e em dezembro do mesmo 2022, vou jogar futebol com o pessoal do hospital e, com vinte minutos de jogo, tenho que sair do jogo por dor em região lombar intensa. Mal conseguia me abaixar. Medicamentos, alongamentos, e fiquei melhor. Tive ainda alguns episódios de dor durante a viagem de férias eu fizemos à Itália, mas nada demais.

 

Entrou março de 2023 e dia 14, estive em São Paulo para um show e acabei ficando oito horas seguidas de pé. Na volta para casa, as dores pioraram MUITO, e fiz uma ressonância de coluna lombar. Diagnóstico de hérnia de disco lombar, que foi seguido com uma noite infernal de dor em que fiquei boa parte da noite deitado no chão da sala sem conseguir me levantar e uma cirurgia dois dias depois que “tirou a dor com a mão”. Três semanas em casa no pós-operatório e mais uma festa de aniversário abortada.

 

Criou-se (criei) então a lenda de que o mês de março era o problema, como se isso existisse. Bobagem, claro, confirmada por uma queda de bicicleta com perda de memória, fratura no braço direito e cirurgia para colocação de placa... em outubro!

 

Chegou março novamente, chegamos ao dia dez sem nenhum problema até aqui, e com a decisão de ainda não voltar a pedalar até abril...

 

Vai saber...

 

... las hay.

 

Até.