A proximidade do final do ano, aquele simbólico momento de zerar o cronômetro e começar tudo de novo, se aproxima a passos largos entre promessas de encontros, confraternizações e outros eventos sociais. Agenda cheia, pouco tempo.
Inevitavelmente, chegamos à fase de avaliações, rescaldo, balanço de quem fomos e daquilo que fizemos no ano que se aproxima do fim. Se os planos – alguns deles, ao menos – forma executados como pensados.
O que realizamos, o que mudou.
O tempo passa rápido quando olhado em retrospectiva. Ontem era Páscoa e amanhã tenho cinquenta e muitos anos. A passagem do tempo deve (ou deveria) nos fazer aceitar mais serenamente o resultado de nossas escolhas e ações. Aceitar a colheita, por resultado do que plantamos. Algumas vezes, contudo, entender que a colheita pode demorar mais do que gostaríamos, que precisamos de maior cuidado e maior dedicação até o resultado vir.
E mesmo sem o final do ciclo, preparar o próximo, aquele que virá a seguir. Preparar o terreno, arar a terra.
Até.
