(na verdade, o 6º desde o início dos sintomas)
Ontem, antes de dormir, verifiquei a minha temperatura, que havia estado normal ao longo do dia. Marcava 37,5ºC. Febrícula, ainda não febre. Ou iria ficar nisso ou subir. Decidi tomar um antitérmico e ir dormir. Acordei no meio da noite com a camiseta do pijama molhada de suor. Levantei-me, troquei de roupa e voltei a dormir. Apesar do incidente, foi uma noite boa.
Hoje acordei melhor disposto, talvez pelo efeito de ter dormida na minha cama, afinal fazia uma semana que dormia no quarto da Marina enquanto elas estavam em isolamento. De qualquer forma, sentia-me, sem nem mesmo a dor de cabeça que vinha sentindo nos últimos dias. Tomei café, me ajeitei e fui para o hospital.
Sim, hospital.
Como voluntário do estudo de uma das vacinas aprovadas no Brasil, a Coronavac, que havia feito há cerca de onze meses e meio, o pessoal da pesquisa me chamou para uma consulta de avaliação por eu estar sintomático. Tudo tranquilo, sinais vitais dentro do normal, praticamente assintomático, mas – aos auscultar meu tórax – notaram uma alteração no meu pulmão direito. Pronto: vamos nós para a emergência COVID, de onde eu fui para a tomografia computadorizada.
O exame mostrou aquilo que se ouvia no meu tórax: comprometimento pelo COVID, apesar de assimétrico, principalmente em base pulmonar direita, uma extensão em torno de 10%, ou seja, leve. Por ser sexto dia de sintomas, e pelas características da imagem, iniciei com antibiótico ainda de manhã.
Agora à tarde, em meu isolamento em casa, de bobeira mesmo, fui verificar minha saturação de oxigênio: coloquei no dedo, ficou em 95%, normal, mas abaixo do que usualmente está. Troquei o dedo: 89%(!!). Esquentei a mão um pouco, e fui novamente: 99%.
Era só o que faltava...
Até.
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