Mais uma sexta-feira, mais uma dor de cabeça.
Às vezes me pergunto se não é o tumor que está de volta. Sabe como é, não é fácil esquecer uma coisa dessas. Mesmo com tudo o que disseram, sempre existe a possibilidade.
Procuro não pensar nisso.
Planejo o futuro, que está logo ali na frente, depois da esquina. Antes de amanhã, do futuro, existe um longo hoje repleto de detalhes e tarefas.
A cabeça dói, não tenho vontade de falar ou escrever.
Fome. É isso. Tenho fome.
Percebi que sexta-feiras me alimento mal.
Tumor, que tumor?
Quem falou nisso? Eu?
Nunca…
Fome, tudo fome.
Até.
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