Há algumas semanas, no dia do jogo da semifinal da Libertadores da América entre Santos e o co-irmão, escrevi que estava torcendo para o co-irmão em virtude das barbaridades que um idiota torcedor do Santos havia falado sobre os gaúchos em geral. O meu plano para esta final era ficar indiferente.
Não mais.
Depois do que aconteceu em Porto Alegre nas últimas horas, com torcedores do tricolor gaúcho soltando milhares de foguetes durante toda a madrugada nas proximidades do hotel onde ficou hospedada a delegação do time argentino, comecei a rever meus conceitos. É coisa de torcida pequena, medíocre, de várzea (e acho a mesma coisa daqueles torcedores do Inter que fazem a mesma coisa). E começa a surgir um sentimento que levou o Grêmio à segunda divisão duas vezes nos últimos 25 anos: o pensamento mágico.
Aquele papo de imortalidade?
É a crença de que pode-se vencer sem futebol, apenas pela mística, pela "camisa". Pensando bem, se o Grêmio ganhar hoje, vão acreditar mais uma vez nisso, e o caminho para a tragédia da segundona mais uma vez estará pavimentado.
De qualquer maneira, nosotros nos quedamos tranquilos esta noche.
Hasta la vista.
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